Capítulo 42

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- Brenda Narrando -

Alguns dias tinham se passado e eu estava morrendo de saudades do Marcelo, mas também eu estava puta com ele. Sabe o que aconteceu? O Nandinho foi no shopping com o bofe dele e me mandou uma foto do Marcelo com uma piranha velha e o bonito cheio de sorrisos.

- Vai pra onde, piranha? - meu amigo perguntou enquanto eu chamava um uber

- Vou lá na casa do Marcelo - falei terminando de beber

- Garota, você está alterada já - minha amiga falou tentando pegar o celular da minha mão mas eu não deixei

- Eu vou lá e nós vamos nos resolver - falei e saí quando eu vi o carro

O som do carro estava ligado baixinho e começou a tocar uma música da Marília Mendonça.

- Amante não tem lar e tem cara desfigurada - falei mexendo no celular - Quem dera, né? Marília mentiu feio nessa 

- Falou comigo, senhora? - perguntou olhando pelo espelho

- Não - falei negando com a cabeça - Na verdade eu falei sim

- O que? - perguntou parando no sinal

- Por que vocês traem? - perguntei olhando pra ele

- Vocês quem? - perguntou sem entender

- A raça masculina - falei e ele riu

- As vezes é acidente ou simplesmente acontece - falou dando de ombros e eu dei uma gargalhada altíssima

- Acidente? Até porque você estava andando tranquilamente e do nada escorregou com a pica na xota da piranha - falei revirando os olhos e ele ficou sem reação

- A senhora foi traída? - perguntou calmo

- Fui? Você sabe de alguma coisa? - perguntei assustada

- Chegamos - anunciou e eu paguei ele

- Não traia sua mulher ou seu homem, sei lá - falei descendo e ele riu

- Pode deixar - falou rindo

Como tinha minha entrada liberada no condomínio o carro me deixou na porta do Marcelo, toquei a campainha e fiquei esperando, uns dois minutos depois ele atendeu.

- Brenda? - perguntou estranhando e antes que ele pensasse eu meti um tapão na cara dele que o rosto dele chegou a virar - Que isso? - perguntou sério

- Um tapa - falei como se fosse óbvio

- Por que isso? - perguntou tentando ficar calmo e me puxou pra dentro da casa

- Eu pedi pra você me respeitar e na primeira oportunidade você se encontra com uma galinha velha, Marcelo - falei alto jogando minha bolsa nele

- Que galinha velha? - perguntou sem entender

- Eu sei que a grama do vizinho geralmente é mais verde, mais bonita, mas nesse caso ela é estoporada - falei tentando não chorar - Logo com uma galinha velha? Uma mulher cheia de rugas e pelancas - me sentei no sofá e comecei a chorar - Pelo visto não foi só a Gisele Bündchen que foi traída

- Brenda, eu juro que não tô entendendo - falou passando a mão no cabelo

- Se faz de sonso não - joguei meu celular nele aberto na foto

- É minha irmã, Brenda - respirou fundo e eu ri

- Sua irmã? Primeiro sua filha, depois sua irmã e eu sou sua mãe - falei debochada e limpei meu rosto

- É minha irmã - falou firme e eu olhei bem no rosto dele e vi que ele estava sendo sincero

- A pelancuda velha é sua irmã? - perguntei parando de chorar

- É - falou rindo e eu fiquei com vergonha

- Não tô vendo graça - falei emburrada

- Você bebeu? - perguntou sério

- Um pouco - falei simples

- Vem tomar um banho - falou me levantando pela mão

- Sexo no chuveiro? Amo! - falei animada e ele riu, me levou pro quarto, tirou minha roupa e me colocou embaixo do chuveiro frio.

- Tá frio, amor - resmunguei e ele começou a me ensaboar

- É pra ser frio mesmo, ninguém mandou beber - falou sério mas com a voz suave

- Vem me esquentar então - falei tentando puxar ele mas ele me segurou

- Eu não vou fazer nada com você nesse estado - falou sério e eu comecei a chorar

- Que foi agora? - perguntou suspirando

- Você não me deseja mais - falei em meio ao choro

- Desejo sim mas eu seria um filho da puta se eu me aproveitasse de você - falou me enrolando na toalha e me levou pro quarto. Me colocou sentada na cama, me vestiu com uma blusa e uma boxer e secou meu cabelo com o secador.

- Esqueci - falei quase dormindo por causa da bebida

- O que? - perguntou paciente e eu dei outro tapa na cara dele mas esse foi bem mais fraco

- Por que esse tapa? - perguntou sério fechando os olhos pra se acalmar

- Eu quase morri de preocupação nesses meses e isso não se faz - falei fechando os olhos e percebi ele entrar no banheiro

Estava lutando contra o sono quando senti ele deitar ao meu lado, abracei ele e escutei a risada baixinha dele.

- Tá rindo de que? - perguntei quase dormindo

- De você - falou baixo

- Para mô - pedi e ele começou a fazer carinho no meu cabelo, covardia total - Mô - chamei

- Fala - resmungou

- Promete não me largar por uma galinha velha? - pedi e ele riu bem baixinho

- Prometo - falou firme e eu caí no sono

Meu Coroa Onde as histórias ganham vida. Descobre agora