Capítulo 146

10.4K 755 18
                                    

- Brenda Narrando -

Estava já conformada em morrer, tem uns 10 minutos que o homem veio aqui dizer que eu só tinha meia hora. De repente escutei uma gritaria e a porta foi aberta com tudo.

- A culpa é sua, piranha - gritou me puxando pelo cabelo e eu senti uma dor terrível

- Eu não fiz nada - gritei tentando me soltar mas ele puxou mais forte

- O filho da puta do Guimarães está atacando meus pontos e agora eu vou matar você na frente dele - assim que ele acabou de falar escutamos uns tiros

- Que isso? - perguntei assustada

- Parece que ele veio tentar salvar a princesa - riu irônico e encostou a arma na minha nuca

- Ele vai matar você - falei e ele soltou uma gargalhada

- Veremos - falou rindo e a porta foi aberta do nada, era o Marcelo, por um momento eu pensei que não iria morrer

- Larga ela, Meirelles - falou sério apontando a arma e logo atrás entraram o Felipe e o Rhuan

- Não, ela já ia morrer mesmo mas você ainda atacou meus pontos - falou e essa hora eu já estava chorando

- Vai embora, Marcelo - pedi chorando e ele nem se moveu

- É, vai embora, Marcelo, porque a coisa vai ficar feia aqui - o tal Meirelles falou puxando meu cabelo e eu gemi de dor. Acho que eu perdi as forças e meu corpo foi caindo aos poucos, só sei que antes do meu corpo cair no chão eu escutei um barulho de tiro

- Ai meu Deus - falei baixinho quando percebi que não tinha levado nenhum tiro. O tal Meirelles estava caído no chão com um tiro na testa

- Belo tiro, pai - Felipe falou rindo

- Me tira daqui, por favor - pedi chorando e o Marcelo se agachou na minha frente

- Agora acabou e você vai pra casa ficar com a nossa família - falou baixo segurando meu rosto e me abraçou

- Eu quero meus filhos - falei chorando e ele me pegou no colo

- Eles tão com saudades, amor - falou passando a mão no meu cabelo

- Vai lá, pai - escutei a voz do Rhuan - Vamos dar um jeito aqui

- Qualquer coisa o Macedo ajuda vocês - Marcelo falou saindo comigo

Ele me colocou sentada no carro e eu encostei minha cabeça no vidro, não estava conseguindo pensar em nada.

- Alguém te machucou? - perguntou me olhando de lado

- Não, só tentaram fazer tortura psicológica - falei limpando meu rosto - Ele falava que eu era só diversão e que você não iria me buscar

- Você não acreditou, né? - perguntou alisando meu rosto

- Quando ele disse que eu só tinha meia hora meio que me conformei com a morte - falei baixo

- Eu daria minha vida por você - falou e eu percebi que ele tinha estacionado - Você vai tomar um banho bem demorado, tomar um remédio e descansar um pouco

- Eu quero vê os meus filhos e a minha avó - falei rápido

- Nesse estado não vai ser bom - falou me olhando - É só o tempo deu buscar eles

- Ta bom, amor - falei saindo do carro - Como o Antônio e os seguranças estão?

- Fizeram cirurgia mas estão fora de risco - falou e eu assenti

- Tô com fome - falei entrando em casa

- Não comeu? - perguntou subindo comigo

- Fiquei com medo de ter algo na água ou na comida - falei entrando no quarto com ele - Mas o menino disse que não tinha

- Vou fazer uns sanduíches pra você - falou alisando meu rosto e me deu um selinho demorado - Eu te amo muito, vida

- Te amo muitão - falei abraçando ele apertado

Depois que eu comi apaguei, minha cabeça estava explodindo. Fui acordando aos poucos e senti algo diferente, quando consegui abrir os olhos os gêmeos estavam mamando e alisando meu rosto.

- Ai meu Deus que saudades - falei baixinho passando a mão na cabeça deles e sorri

- Acordou, dorminhoca - escutei a voz do Marcelo e o mesmo se sentou na cama

- Dormi muito? - perguntei sem tirar os olhos dos bebês

- Sim, voltei tem umas duas horas - falou me olhando - Coloquei eles na cama e assim que acordaram botaram seu peito pra fora, mas ficaram super felizes quando te viram

- Sério? - perguntei olhando pra ele

- Super sério - falou sorrindo - Curte um pouquinho eles que tem gente lá embaixo querendo te vê

- Posso trancar eles em um pote? - perguntei e o Marcelo riu

- Pode não - falou beijando minha testa

Quando eles resolveram parar de mamar eu me levantei, Marcelo tentou pegar eles mas não quiseram, só queriam ficar comigo e eu estava amando isso.

- Fizemos uma comida maravilhosa - minha avó falou saindo da cozinha com a minha sogra

- Eu comi uns sanduíches, vó - falei brincando com as crianças

- Tem que querer não, só tem que comer - minha sogra falou e eu ri

- Não precisam forçar, eu vou comer - Alex falou se levantando

- Precisa me forçar também não - Rhuan falou rindo

- Rodrigo tá me enchendo de mensagem - falei mostrando pro Marcelo - Ele sempre foi bem protetor

- Eu percebi, ficou doido - falou me olhando

- Eu tô ótima de amigos - falei sorrindo

- Amor - falou baixinho me olhando

- O que? - perguntei no mesmo tom

- Vamos viajar - falou e eu assenti - Toda a família

- Vamos sim - falei sorrindo e ele segurou meu rosto iniciando um beijo lento mas fomos interrompidos com os bebês resmungando

Meu Coroa Where stories live. Discover now