- Brenda Narrando -
Estava já conformada em morrer, tem uns 10 minutos que o homem veio aqui dizer que eu só tinha meia hora. De repente escutei uma gritaria e a porta foi aberta com tudo.
- A culpa é sua, piranha - gritou me puxando pelo cabelo e eu senti uma dor terrível
- Eu não fiz nada - gritei tentando me soltar mas ele puxou mais forte
- O filho da puta do Guimarães está atacando meus pontos e agora eu vou matar você na frente dele - assim que ele acabou de falar escutamos uns tiros
- Que isso? - perguntei assustada
- Parece que ele veio tentar salvar a princesa - riu irônico e encostou a arma na minha nuca
- Ele vai matar você - falei e ele soltou uma gargalhada
- Veremos - falou rindo e a porta foi aberta do nada, era o Marcelo, por um momento eu pensei que não iria morrer
- Larga ela, Meirelles - falou sério apontando a arma e logo atrás entraram o Felipe e o Rhuan
- Não, ela já ia morrer mesmo mas você ainda atacou meus pontos - falou e essa hora eu já estava chorando
- Vai embora, Marcelo - pedi chorando e ele nem se moveu
- É, vai embora, Marcelo, porque a coisa vai ficar feia aqui - o tal Meirelles falou puxando meu cabelo e eu gemi de dor. Acho que eu perdi as forças e meu corpo foi caindo aos poucos, só sei que antes do meu corpo cair no chão eu escutei um barulho de tiro
- Ai meu Deus - falei baixinho quando percebi que não tinha levado nenhum tiro. O tal Meirelles estava caído no chão com um tiro na testa
- Belo tiro, pai - Felipe falou rindo
- Me tira daqui, por favor - pedi chorando e o Marcelo se agachou na minha frente
- Agora acabou e você vai pra casa ficar com a nossa família - falou baixo segurando meu rosto e me abraçou
- Eu quero meus filhos - falei chorando e ele me pegou no colo
- Eles tão com saudades, amor - falou passando a mão no meu cabelo
- Vai lá, pai - escutei a voz do Rhuan - Vamos dar um jeito aqui
- Qualquer coisa o Macedo ajuda vocês - Marcelo falou saindo comigo
Ele me colocou sentada no carro e eu encostei minha cabeça no vidro, não estava conseguindo pensar em nada.
- Alguém te machucou? - perguntou me olhando de lado
- Não, só tentaram fazer tortura psicológica - falei limpando meu rosto - Ele falava que eu era só diversão e que você não iria me buscar
- Você não acreditou, né? - perguntou alisando meu rosto
- Quando ele disse que eu só tinha meia hora meio que me conformei com a morte - falei baixo
- Eu daria minha vida por você - falou e eu percebi que ele tinha estacionado - Você vai tomar um banho bem demorado, tomar um remédio e descansar um pouco
- Eu quero vê os meus filhos e a minha avó - falei rápido
- Nesse estado não vai ser bom - falou me olhando - É só o tempo deu buscar eles
- Ta bom, amor - falei saindo do carro - Como o Antônio e os seguranças estão?
- Fizeram cirurgia mas estão fora de risco - falou e eu assenti
- Tô com fome - falei entrando em casa
- Não comeu? - perguntou subindo comigo
- Fiquei com medo de ter algo na água ou na comida - falei entrando no quarto com ele - Mas o menino disse que não tinha
- Vou fazer uns sanduíches pra você - falou alisando meu rosto e me deu um selinho demorado - Eu te amo muito, vida
- Te amo muitão - falei abraçando ele apertado
Depois que eu comi apaguei, minha cabeça estava explodindo. Fui acordando aos poucos e senti algo diferente, quando consegui abrir os olhos os gêmeos estavam mamando e alisando meu rosto.
- Ai meu Deus que saudades - falei baixinho passando a mão na cabeça deles e sorri
- Acordou, dorminhoca - escutei a voz do Marcelo e o mesmo se sentou na cama
- Dormi muito? - perguntei sem tirar os olhos dos bebês
- Sim, voltei tem umas duas horas - falou me olhando - Coloquei eles na cama e assim que acordaram botaram seu peito pra fora, mas ficaram super felizes quando te viram
- Sério? - perguntei olhando pra ele
- Super sério - falou sorrindo - Curte um pouquinho eles que tem gente lá embaixo querendo te vê
- Posso trancar eles em um pote? - perguntei e o Marcelo riu
- Pode não - falou beijando minha testa
Quando eles resolveram parar de mamar eu me levantei, Marcelo tentou pegar eles mas não quiseram, só queriam ficar comigo e eu estava amando isso.
- Fizemos uma comida maravilhosa - minha avó falou saindo da cozinha com a minha sogra
- Eu comi uns sanduíches, vó - falei brincando com as crianças
- Tem que querer não, só tem que comer - minha sogra falou e eu ri
- Não precisam forçar, eu vou comer - Alex falou se levantando
- Precisa me forçar também não - Rhuan falou rindo
- Rodrigo tá me enchendo de mensagem - falei mostrando pro Marcelo - Ele sempre foi bem protetor
- Eu percebi, ficou doido - falou me olhando
- Eu tô ótima de amigos - falei sorrindo
- Amor - falou baixinho me olhando
- O que? - perguntei no mesmo tom
- Vamos viajar - falou e eu assenti - Toda a família
- Vamos sim - falei sorrindo e ele segurou meu rosto iniciando um beijo lento mas fomos interrompidos com os bebês resmungando
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Meu Coroa
FanfictionSerá possível uma relação entre duas pessoas com uma diferença tão grande idade dar certo?