Capítulo 12°

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Nunca foi fácil reunir a família aos domingos. A família do jovem Thomás, tinha suas obrigações rotineiras, com o pai sendo um pastor voltava muito sua vida nos trabalhos na igreja, então os domingos aí invez de um dia da família era substituído para cuidar da obra de Deus, Thomás acreditava que a família era a obra principal se sua família não estava bem, como poderia querer alguém cuidar das coisas de Deus? Domingos era complicados, ainda mais depois do último acontecimento na qual a família passou Flórida em uma véspera de natal.

Desde então todos se mantiam constantemente ocupados seu pai por exemplo focava no trabalho, em uma vão desculpa para evitar a família, sua mãe sempre com algum clube de senhoras da igreja, ou dentro do quarto trancada dopada por calmantes, é claro não podemos esquecer a irmã mais velha, agora preocupava-se em organiza o casamento que seria daqui alguns meses.

Parecia que a família gostava de manter a cabeça ocupada e sempre quando tinha um almoço de família se remetiam a pensar no passado um passado na qual a família ainda não estava pronta para discutir. Algumas cicatrizes são difíceis de curar, certas situações são dificilmente esquecidas.

Tessa gostava daqueles encontros familiares pensou Thomás ao adentrar pela enorme porta de vidro da entrada de sua casa. Tessa era sempre o primeira a acordar e organizar o almoço em família. Não havia ninguém que não ficasse animada na presença de sua irmã, ela trazia uma energia acolhedora e carismática que envolvia todo mundo. Ela era a verdadeira razão da família manter os almoços do domingo, como um ritual afim de manter a memória da irmã ainda viva.

Caminhando pela casa Thomás procurou por uma alma viva, seguiu até a cozinha sentindo o cheiro de tempero no ar, sua avó se encontrava a beira do fogão ao que parecia a senhora refogava legumes para uma receita de Kimchi uma típica receita de sua cultura.

Nabi uma senhora baixinha, cabelos grisalhos que ainda tinha uma vaidade de uma adolescente, não saia de casa sem passar um batom, e um lápis nós olhos.  Sua irmã se encontrava sentada na bancada a garota com o tablet nas mãos folheava um catálogo de uma página de uma floricultura local. 

Ajeitando os botões da blusa social o rapaz se aproximou das duas com um sorriso nós lábios, com respeito cumprimentou formalmente a senhora em sua língua nativa da senhora, em seguida se virando para irmã tirou o tablet de suas mãos.

— Gardênias? Sério Shin? — Ele torce o nariz tirando sarro da careta que agora a irmã faz. 

— São opções, chato! — A mais velha diz agora tirando o tablet da mãos do irmão, dando um peteleco atrás da nuca do menino.

Shin a mais velha da família Kang, com apenas dois anos de diferença de idade de Thomas, diferente da família a garota não seguirá especialmente na área da saúde, a menina trabalhava como professora na rede pública diretamente com crianças com TEA. Passará parte da vida estudando medicina, para descobrir que o que realmente queria não estava diretamente ligada a um hospital. 

Pela idade que tinha a garota parecia ser bem mais nova, sempre tinha um sorriso doce e um olhar amistoso, todos diziam que ela puxara a mãe em sua juventude. Shin era a única que possuia nome coreano na família, já que o nome fora dado em homenagem a bisavô que servirá ao exército coreano como enfermeira.

Além disso também tinha Gabriel o caçula da família de dois anos, o último filho da família Kang.

— Não deveria está vendo isso com seu noivo? — Thomás perguntou sentando ao lado da garota. 

— Ele foi levar Gabriel no parquinho. — Ela diz se concentrando em seu tablet novamente.

— E onde está o Papai e a mamãe? —  Thomás pergunta encarando agora a avó. 

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⏰ Last updated: Jul 14, 2022 ⏰

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