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N/A: Eu to vivo gente :)) Finalmente apareci com mais um capítulo, desculpa pela demora!!!
Enfim, obrigado por todas as mensagens de preocupações de vocês. Como recompensa por esperarem tanto tempo, tem boiolagem wolfstar nesse capítulo. Aproveitem!!

ps: Também queria pedir para por favor checarem os meus pronomes (ele/elu). Parei de usar ela/dela a pouco tempo (to experimentando) e adoraria se vocês pudessem respeitar isso!! Obrigadee:))

A   e s p e r a n ç a    e m    t e m p o s    d e    g u e r r a

Draco não tentou dormir naquela noite, mas sabia que não teria conseguido mesmo se deitasse na cama e permanecesse de olhos fechados por horas. Ele permaneceu sentado ao lado da cama de Pansy mesmo quando todos se retiraram para seus quartos e silêncio tomou conta da Toca. A madrugada já havia chegado, mas ele ainda não se retirou.

Quando o menino não estava encarando Pansy, seus olhos estavam em seu braço, onde a marca que consumiu sua vida por quase um ano costumava estar. A visão da pele branca ilesa era levemente contraditória. Ele estava satisfeito por ter sumido, claro, mas as circunstâncias faziam um raio de ansiedade percorrer seu corpo.

As palavras de Bellatrix quando ela lhe contou sobre o significado da marca em seu braço se recusavam a deixar sua cabeça. Apenas quando Theodore matar Dumbledore a marca desaparecerá.

O problema era que Theo não tinha matado Dumbledore, então Draco deveria estar morto. Esses tipos de acordos mágicos eram completamente literais.

Além disso, havia outra coisa que Draco não comentou com ninguém, nem mesmo Harry. A marca deveria ter desaparecido de uma vez, como se nunca tivesse existido. Era o que Bella havia dito. Não foi assim que aconteceu, porém. A marca desbotou lentamente, e o loiro sentiu como se seu braço estivesse fervendo. Durou menos que um minuto, mas não era como deveria ter sido.

O que significava apenas uma coisa: A Marca não havia sido removida por Voldemort e Draco deveria estar morto.

Era uma teoria que o assombrava desde o dia do enterro de Dumbledore. Ele não contou nada a Harry, e não tinha intenção alguma de fazê-lo - era apenas uma teoria, afinal, e Draco não queria preocupar seu amigo por nada, eles já tinham problemas o bastante. Contanto que seu braço permaneça livre de marcas futuras, Draco não irá compartilhar seus pensamentos.

Ele não teve muito tempo a mais para se aprofundar em suas teorias - o que já era uma benção por si só -, porque o rangido dos degraus da escada da Toca fizeram sua atenção se desviar. Draco franziu a testa ao escutar passos e agarrou sua varinha, olhando para Pansy uma última vez antes de se levantar e silenciosamente se retirar do quarto.

Com um feitiço na ponta da língua, Draco desceu as escadas lentamente, escutando a porta de entrada abrir. Ao deixar a casa, seu sangue gelou. Era pior que um intruso.

"Harry?" Murmurou.

O moreno em questão parou de andar, e permaneceu de costas para Draco por alguns segundos. O loiro sabia o que estava acontecendo, claro. Estava esperando um momento como esse acontecer desde que eles deixaram Hogwarts. Ele conhecia Harry Potter bem demais para não saber que uma tentativa estúpida como essa estava chegando.

Harry virou lentamente para encarar Draco, seus olhos verdes esmeralda que sempre pareciam brilhar no escuro encontrando os cinza do loiro. Compreensão passa entre ambos, e era claro pelo suspiro do moreno que os dois sabiam muito bem como essa conversa iria acontecer.

"Pensei que já tivéssemos discutido isso, Harry." Draco resmungou, suspirando e passando uma mão pelo rosto. "Para de tentar fazer tudo isso sozinho. Estamos juntos nessa, todos nós."

Draco Black e as Relíquias da MorteOnde histórias criam vida. Descubra agora