fucking in the library - parte 2

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POV LENA

– Leia – ela sussurrou, sua respiração quente em meu pescoço. – Comece aqui.

Ela indicou com o dedo um parágrafo no meio de um capítulo. Eu não sabia o que estava acontecendo, nem quem era o narrador.

Mas entendi que isso não importava. Molhando os lábios, comecei a ler.

– “Quando ele e Louise se encontraram, saíram juntos de imediato. Antonio estava fortemente fascinado pela brancura de sua pele, a abundância dos seios, a cintura esguia…”

As mãos de Kara subiram por baixo do meu vestido,  passando por meus quadris, pela barriga, até chegar aos seios.

– Você é tão macia.

Uma de suas mãos deslizou pela lateral e chegou ao meio das minhas pernas, provocando naquele ponto molhado.

Foi difícil me concentrar nas palavras diante de mim, mas continuei lendo. Kara tirou as mãos e minha mente clareou por apenas um momento, pois, atrás de mim, eu podia sentir seu corpo se mexendo, podia ouvir o tilintar do cinto se abrindo.

Eu mal processava as palavras enquanto as pronunciava e, em vez disso, fiquei ouvindo os sons que ela fazia.

Será que conseguiria continuar com aquilo? Não era a mesma coisa que dançar loucamente numa pista de dança, com luzes frenéticas e corpos contorcidos. não era um restaurante e uma mão debaixo da mesa. estávamos na mais famosa biblioteca pública, cheia de volumes raros, chão de mármore… história literária.

Desde que entramos, não tínhamos nem falado em voz
alta. E iríamos transar? Uma coisa era imaginar, outra era estar ali, prestes a realizar uma fantasia.

Eu estava nervosa. Inferno, eu estava apavorada.

Mas também estava elétrica, cada neurônio disparando ao
mesmo tempo, o sangue bombeando violentamente em minhas veias. Minha voz foi sumindo enquanto eu lia.

– Concentre-se, Lena.

Pisquei olhando para o livro, lutando para manter minha atenção nas palavras da página.

– “Tudo o fazia rir. Ele passava a impressão de que o resto do mundo havia desaparecido e apenas aquele banquete sensual existia, não haveria mais amanhã ou encontros com outras pessoas, havia apenas este quarto, esta tarde, esta cama.”

– Leia essa parte de novo – ela grunhiu e então levantou minha saia. – “Este quarto, esta tarde, esta cama.”

Quando eu estava prestes a ler, e sem qualquer aviso, ela deslizou para dentro de mim, eu estava tão molhada que ela nem precisou provocar ou acariciar. Foi apenas preciso um livro, os toques mais breves e o som de sua calça abrindo.

Eu gemi, querendo que ela encontrasse uma maneira de entrar por inteiro em mim. Eu estava convencida de que ser rasgada em duas por ela seria o maior prazer que eu poderia experimentar.

– Silêncio – ela me lembrou

Saindo e entrando demoradamente em mim. Ela estava tão dura, tão grande, Lembrei da forte pontada quando ela me penetrou quase de quatro na semana passada em frente aos espelhos. Lembrei do quanto eu temia e adorava cada estocada brutal.

Quando ela viu meu rosto durante o orgasmo em cem diferentes espelhos, ficou completamente maluca. Mais do que qualquer outra coisa, vê-la daquele jeito foi o clímax da minha noite.

Estávamos no final de um corredor escuro, mas eu podia ouvir os sons abafados de outra pessoa na sala. Mordi o lábio enquanto Kara baixava sua mão por minha cintura até chegar no meio das pernas, onde começou a brincar com meu clitóris.

Estranha irresistível - [ Supercorp / Karlena ] Wo Geschichten leben. Entdecke jetzt