Através do espelho

[18°] Delinquente

Meus amores..  Podemos conversar como adultos, não é? 

Só queria deixar esclarecido aqui que ATdE está passando por mudanças, e isso inclui a forma de escrever também. 

Aqui não é um conto de fadas.. Eles falam palavrões, eles brigam, bebem e fumam. Eles fazem  "coisas impróprias" (vão entender depois de ler haha) 

Não temos filtros por aqui.. Certo? 

Então bebês,  apenas aproveitem a leitura de hoje.. E podem surtar sim, a juh deixa. 

Beijinhos, boa leitura.

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Um dia se passou e Jimin não voltou para 1930.

Ele seguiu a sua rotina normalmente, foi para escola, para a praça..

E foi até o hospital.

O ômega não gostava nada de hospitais pois era frio e silencioso, um lugar onde a maioria das pessoas presentes estavam ali só esperando a morte de algum ente querido ou a própria.

O clima estava frio, por isso ele se encontrava com um casaco peludo. Apertava a peça contra o corpo enquanto caminhava em direção ao quarto onde Sun estava.

Ao adentrar o cômodo ele se deparou com uma moça alta, sentada em uma poltrona ao lado da cama onde o idoso estava deitado, ela parecia cansada, provavelmente havia passado a noite ali.

A alfa despertou do breve cochilo quando Jimin entrou no quarto. Ela se levantou e ficou ao lado de seu pai.

–Sim? –Falou a moça–

–Eu.. –Olhou para Sun e logo olhou para a mulher novamente– Como ele está?

–Quem é você? –Perguntou confusa– Nos conhecemos?

–Não –Sorriu– Desculpe, Sou Kim Jimin, amigo do senhor Sun –Estendeu a mão–

–Kim? –A moça perguntou confusa e olhou para o idoso–

Jimin permaneceu com o braço estendido por mais um tempo, mas o abaixou ao perceber que não seria correspondido.

–Oh Eun-Ji, não seja sem educação –A repreendeu – Jimin, filho –Sorriu banguela– Venha até aqui –Bateu com a mão esquerda em um lugar ao seu lado na maca–

O ômega caminhou e se sentou ao lado do senhor.

–Que susto o senhor me deu –Entrelaçou sua mão com a do homem– Queria ter vindo mais cedo, mas só me contaram sobre o senhor ontem a noite..

–Oh, não se preocupe, eu não estou morrendo –Sorriu– Esses jovens bobos que fizeram uma tempestade em um copo d'água por uma bobeira.

Eun-Ji tossiu e o olhou irritada.

–Desde quando ter um derrame e bater a cabeça no chão é coisa boba? –Cruzou os braços e adotou uma postura brava–

–Tch –Ele revirou os olhos– Eu já disse que só escorreguei. Jimin, querido.. Diga para ela que não tem necessidade alguma de me manter nesse lugar horroroso.

–Deixe disso, senhor Sun! –Sorriu– É para o seu bem. Sua...

–Filha. –Completou a moça–

–...Filha só quer vê-lo bem.

–Ah, mais um para ficar contra mim –Ele puxou a mão, desentrelaçando-a com a mão de Jimin–

O ômega sorriu com a teimosia e olhou para a mulher.

–Deixa ele, não adianta. Eu já tentei. –Ela caminhou até a poltrona que estava sentada antes e pegou sua bolsa– Se importa de ficar com ele um pouco? Eu preciso comer algo.