Soco no estômago

187 33 20
                                    

N/A:
Boa noite meus amores,primeiramente gostaria de pedir desculpas pelo sumiço ... Eu tô correndo tanto,esse capítulo era para ter sido postado no dia 30/08 (meu aniversário),mas aconteceram tantas coisas.
Esse capítulo contém gatilho de assédio sexual no trabalho, se você for sensível,por favor pule a parte.

Boa leitura, volto em breve ❤️//





Uraraka sentia que Mineta havia mudado com ela desde a cena da sala de reuniões, ele vivia fazendo alguns comentários e até mesmo algumas indiretas — bem diretas — sobre o acontecido.

Em alguns momentos ela se perguntava o que ele ganhava fazendo aquilo? Ele fazia apenas para constrangê-la? Por que não fazia na frente de Katsuki ou até mesmo Kirishima? Ele era covarde o suficiente para fazer apenas quando estava a sós com ela.

Existe uma linha tênue entre brincadeira e assédio, Mineta não sabia respeitar essa linha e pouco a pouco vinha a ultrapassando. Ochako teve a esperança de que tudo iria melhorar quando Bakugou soubesse e melhorou, bom, por um tempo.

Uraraka não podia culpar o loiro por isso, ele fez o que um chefe deveria fazer: conversar com o assediador, é o padrão né? Mineta se afastou por um tempo, andou na linha e tratou a castanha respeitosamente.

Ochako é uma pessoa que acredita em mudanças, acredita que tudo pode melhorar ... Bem, ela acreditava, até tudo acontecer.

{ ATENÇÃO GATILHO DE ASSÉDIO: a partir desse parágrafo contém cenas de assédio}

A semana havia sido cansativa para Ochako, suas noites estavam sendo mal dormidas por conta da semana de provas, o cansaço por estar fazendo dois estágios ao mesmo tempo. Aquela semana era um verdadeiro inferno e para piorar ela não estava vendo Bakugou, ele também estava em uma semana estressante, estava a um passo de pegar seu conselho médico de neurocirurgião, só precisava realizar a última prova.

A castanha se perguntava se ele também estava sentindo sua falta em meio tanto stress, ela odiava o fato de estar sentindo sua falta. Queria poder ligar e contar como seu dia tinha sido estressante, como foi satisfatório receber um olhar cheio de lágrimas da senhora que ela ajudou e até mesmo da nota alta que tirou na prova. Pequenas coisas corriqueiras, mas que queria compartilhar exclusivamente com ele.

Ochako estava na sala de conforto médico tomando seu café enquanto observava o pôr do sol, hoje seria sua última prova. Finalmente teria um final de semana em paz, podendo assistir séries e filmes, poderia respirar em paz. Assim que terminou seu café, Ochako se dirigiu até sua sala, precisava terminar de arrumar algumas coisas.

Sabia que era errado, mas agradecia por sua última paciente ter faltado, porém poderia sair alguns minutinhos mais cedo. A porta de sua sala foi aberta com certa brutalidade, fazendo com que a castanha se assustasse.

— Jesus Cristo — ela levou a mão ao coração.

— Apenas eu, Mineta — ele sorriu malicioso.
A castanha sentiu seu corpo se arrepiar e uma sensação ruim subir pela sua garganta.

— O que você precisa, doutor? — ela perguntou sem voltar sua atenção a ele, apenas terminava de preencher alguns relatórios.

— Eu vim saber sobre o exame de uma paciente — ele disse enquanto olhava para o corredor, parecendo estar verificando algo —  Seon-mi, uma jovem com cabelos pretos, indicação clínica de epilepsia.

Ochako forçou um pouco a memória para se recordar, esse nome não lhe era estranho — Só um minuto, vou olhar os relatórios — então ela se voltou para o computador e digitou o nome da paciente — Achei — disse entretida com o relatório e ficha médica.

Estagiária Where stories live. Discover now