𝙲𝙰𝙿 𝟸- 𝚃𝙴𝚁𝚁𝙰 𝙽𝙾𝚅𝙰

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Oi gente, então um pequeno aviso importante, nos primeiros capítulos será a história de Lilian aos seus 14 anos...
Até que ela decidi sair de casa aos 16 anos...
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Sorri para Mazikeen, apesar de uma carranca enorme pude ver em suas emoções que ela se alegrou um pouco

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Sorri para Mazikeen, apesar de uma carranca enorme pude ver em suas emoções que ela se alegrou um pouco.
O ruim de ser a portadora das emoções é que ninguém consegue esconder nada de mim... bom isso é ruim pra eles não pra mim.
Me levantei da cama enquanto alguns demônio entravam pela abertura entre o concreto e minha tia, para pegar o resto de minhas coisas.
Ao sair pela porta sinto o ambiente mudar, onde havia o conforto do lugar onde antes era meu quarto se transformou em um monte de pedras pretas, grossas e cinzas.
O mundo inferior não era nada como os humanos imaginam, ele foi feito pra ser desconfortável e horrível.
Pra mim não há nada pior do que essas robustas e gigantescas paredes, que trazem a sensação de solidão.
Nada de fogo ou caldeirões, só gritos e lups infernais, pra quem não está acostumado, esse lugar pode transformar até mesmo as mentes mais sãs em verdadeiros hospícios.
Mas pra mim havia apenas familiaridade, apesar de não poder dizer que gosto daqui, poderia dizer que aprendi a suportar.
Minhas coisas foram sendo levadas pelos demônios enquanto eu e tia May andávamos em direção a saída desse labirinto, os demônios levariam as malas ao portal, mas nenhuma alma aguentaria passar por ele então teríamos que ir pelo modo convencional. Voando.
-Tem certeza que consegue voar- dês de pequena sempre foi assim, agora com muito treino durante os anos, consigo ter os movimentos normais, mas é limitado me canso fácil.
-Sim tenho- nos chegamos em um grande portão de metal prateado, as portas fechadas a anos rangiam enquanto eu e May os empurrávamos.
Cheguei perto da ponta final desse mundo enquanto sentia minha asas se abrirem, sentia a liberdade de poder sentir a brisa quente batendo e remexendo as penas.
Minhas asas arrastavam no chão e levantava as cinzas e as poeiras. Elas eram lindas, em parte brancas como as do meu pai mas elas tinham um toque azulado nas pontas, me lembrando da cor dos meus olhos.
Estendi a mão para Mazikeen enquanto ela pegava com raiva bufando, eu sei que isso era só medo de que eu me exaurisse.
Logo chegamos a uma praia, eu cai de joelhos na areia branca, tentando recuperar o fôlego, sentia minha boca seca.
-Anjo mal está bem- meu pai que me esperava na praia correu para me socorrer, tocando com as pontas dos dedos em meus ombros.
Automaticamente minhas costas se arrepiaram e as asas se encolheram permitindo que ele espalmasse sua mão grande na maior parte das minhas costas.
Em uma lufada de ar levantei correndo sentido meus joelhos falharem.
-Bom treino, mas por hoje é melhor descansar, se não vai acabar voltando pro céu mais cedo do que pretende- revirei os olhos, sentia falta de seu humor ácido.
Ele me carregou, mesmo eu dizendo que não precisava até uma casa no subúrbio, bem bonita de dois andares.
Ele entrou me sentando no sofá passando pela cozinha e algumas pessoas que estavam lá.
-Mais o que é isso Lúcifer?- uma mulher de cabelos loiros e terno preto perguntou.
-É você não pode carregar estranhos pra casa da Chloe- um homem de cabelos loiros e voz esganiçada, veio apressado.
-Não seja tolo detetive babaca, não é uma estranha- ele ficou parada na frente do homem o analisando enquanto o outro cruzava os braços o peitando- ela é minha filha, isso é óbvio.
-Pera você tem uma filha?- A mulher que antes estava neutra sobre a situação com se isso fosse normal veio mais pra perto.
Me sentia melhor porém ainda não podia confiar em minhas pernas, minha boca estava com um gosto metálico que insistia em permanecer.
- Meu pai tem um talento de esquecer detalhes importantes- disse, desencostando minha cabeça do encosto- sou Lilian Morningstar, é um prazer conhecê-la.
- Sou Chloe... an Lúcifer podemos conversar rapidinho - ele a seguiu animado enquanto ela pisava rápido e duro.
-Então...- o cara antes carrancudo com meu pai, parecia desconfortável e deslocado.
- Detetive babaca?- ele revirou os olhos enquanto sentava no sofá.
- Ele me chama assim, sou Dan- ele chegou mais próximo parecendo agora interessado- como isso é possível, Lúcifer ser pai?
- Meu pai é um anjo caído que se interessou pela mulher que devia chamar de mãe uma anjo confiável de Deus, resumindo algo impossível aconteceu e eu sou um anjo também- eu puxei as verdades dele, os humanos nunca acreditariam em respostas tão diretas, o engraçado foi ver a onda de estranheza que passou sobre o rosto e os sentimentos dele.
- Ótimo, mais um dele- apontou baixo se levantando devagar enquanto olhava a Chloe com as mãos sobre os olhos balançando a cabeça em negação, e meu pai sorrindo- vem cá todos que conhecemos pelo Lúcifer são tão estranhos quanto ele?
-Provavelmente...- disse vagamente, mas prestando atenção na conversa alheia, ele murmurou um "ótimo".
Eu olhava por toda a casa, ainda era estranho o quanto de luz que havia no ambiente, meus olhos chegavam a doer, tentando a se acostumar a não ter mas aquela sombra e o clima mórbido.
- An Dan será que pode acordar a Trixe, para a escola?- Chloe disse com cuidado enquanto o detetive murmurava um "com prazer, é melhor do que ficar aqui" papai sorriu mais, e a mulher o repreendeu com o olhar.
Chloe foi cuidadosa, me perguntou se eu estava bem, afinal minha boca deveria estar mais branca do que meus cabelos.
Eles me ajudaram a ir até o banheiro no andar de cima me sentando no assento e fechando a porta, Chloe se abaixou colocando a toalha na mesa.
Era a primeira vez que alguém se importava comigo num nível materno, claro eu tinha a tia Mazikeen, mas ela não leva muito jeito com quem não é um demônio.
Tirei minhas roupas pretas de couro infernal, elas eram grossas, e se estendiam por todo meu corpo, ao contrário do que pensam o inferno é frio, e minha pele não aguentava um temperaturas muito drásticas. Por isso, minhas roupas dificultavam ainda mais meus movimentos que já eram limitados.
Olhando no espelho minha pele clara, totalmente branca, em uma cor quase mórbida, dava para ver cada marca de treinamento em meu corpo no espelho. Não que tivessem muitas mas o ferro demoníaco deixava feridas que depois se curavam, mas meu corpo se curava tão lentamente que marcas profundas de meses ainda estavam lá, hoje quase tão transparentes que minha própria cor mas estavam lá.






 Não que tivessem muitas mas o ferro demoníaco deixava feridas que depois se curavam, mas meu corpo se curava tão lentamente que marcas profundas de meses ainda estavam lá, hoje quase tão transparentes que minha própria cor mas estavam lá

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O próximo capítulo eu já tenho pronto e posto amanhã essa mesma hora...
Bjs 😘
Amo vcs. ❤️
Se quiserem comentar algo eu irei responder os comentários....

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