CAP 20- LUA DE SANGUE

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Resolvi postar mais um kkkk

Espero que se divirtam, esse capítulo saiu meio cômico, não foi a intenção mas eu gostei...

Boa leitura anjinhos.



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𝕷𝖎𝖑𝖎𝖆𝖓 𝖔𝖓

Abri a porta do banco traseiro do carro para Caos, meu peludo e volumoso companheiro de quatro patas. Com alguma dificuldade, ele subiu no banco de couro preto traseiro, suas patas gordas e peludas quase não se dobrando confortavelmente. Caos ofegava, deixando manchas de saliva no estofamento enquanto soltava risadas ansiosas e hilárias.

-Ah, Caos, olha o banco! - reclamei, batendo a porta traseira em um gesto de repreensão. Ele choramingou rapidamente, aquietando-se e deitando, parecendo resignado. -Mais tarde, serei eu quem terá que limpar toda essa bagunça - murmurei baixinho enquanto acomodava-me no banco do motorista. Passei as mãos pelo volante, ansioso para deixar o estacionamento o mais rápido possível, enquanto ouvia um rosnado de desaprovação vindo de Caos.

Esperava que Nik, meu irmão, não notasse as notas de dinheiro que eu havia discretamente colocado em seu bolso traseiro enquanto ele estava distraído discutindo com Caos no parque. Mal sabia ele que eu já estava longe o suficiente.

Acelerei, e o pneu cantou no asfalto. Comecei a rir, imaginando a reação dele ao encontrar o dinheiro. Caos latiu mais alto, seu latido ecoando pelo carro como a batida alta de uma música no rádio, fazendo os vidros tremerem. Ele havia escorregado para o chão do carro e agora tentava desesperadamente voltar para seu lugar de descanso favorito.

Ri alto, mas um incômodo surgiu em meu peito, como se meu coração estivesse tentando escapar do seu lugar seguro.

As ruas, completamente desertas e mergulhadas na escuridão da noite, também me davam arrepios. Lembrei-me das histórias sobre demônios conduzindo almas por caminhos obscuros e ruas desertas para encher seus corações de medo, preparando-os para o purgatório. A calma da noite me enchia de pânico, então mantive meus olhos focados apenas nos espaços iluminados pelos faróis do carro, evitando os cantos escuros que inspiravam receio. Meu leal companheiro canino continuava a babar no estofamento, agora adormecido com uma tranquilidade invejável.

Conduzindo o carro através de fileiras intermináveis de casas suburbanas, todas idênticas e alinhadas com precisão, com pequenos gramados verdes à frente, virei em uma estrada estreita à direita. A estrada era de sentido único, cercada por altas árvores retorcidas, com galhos secos e pontiagudos balançando ao sabor do vento.

De repente, uma figura assombrosa, que lembrava um homem, surgiu à frente do carro, sem dar tempo para frear. A escuridão era tão densa que mal consegui distinguir as roupas que ele usava, apenas vislumbrando-as de forma vaga sob a iluminação dos faróis, antes de virar bruscamente o volante para evitar a colisão. O carro deslizou pela estrada como se não houvesse asfalto, girando antes de parar subitamente quando puxei o freio de mão.

A new Angel - KMOnde as histórias ganham vida. Descobre agora