CAP 22- LIGAÇÕES

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Ei anjinhos das trevas, o capítulo ainda é da Lillian, eu iria fazer um capítulo com os dois mas a continuação da cena dela já tinha passado de 2 mil palavras então eu desisti kkkk.

A personagem é toda ferrada eu sei kkkk mas assim que é bom, bem mais fácil de descrever, eu também estou adiando a visita do Klaus porque eu não quero escrever e chorar ao mesmo tempo (_)

Mas é isso eu não quero cansar vocês, só não queria deixar hoje passar sem postar.

Bjs 😗

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Eu estava na minha própria casa, que antes era um lar aconchegante, mas agora cheirava a brasas do inferno e podridão. O odor era sufocante, uma mistura de queimado e algo indefinível, que fazia meu estômago revirar.

Meu corpo estava exausto, e eu mal conseguia me mover. Cada músculo parecia pesar toneladas, e minha mente estava nublada pelo medo e pelo cansaço. Meus braços estavam trêmulos, e minhas pernas pareciam gelatina. Cada respiração era um esforço agonizante.

Eu estava desesperada, sentindo-me impotente diante da escuridão que me cercava. As lágrimas escorriam pelo meu rosto, misturando-se ao suor e à sujeira. Meu coração martelava no peito, uma batida incessante de pânico.

O banheiro, que antes era um refúgio, agora parecia uma prisão. As paredes pareciam se fechar sobre mim, e o teto parecia desabar a qualquer momento. Eu queria desesperadamente me levantar e fugir dali, mas minhas pernas se recusavam a cooperar.

Com o celular quase sem bateria em mãos, eu lutava para manter a calma, mas o desespero estava me consumindo. Cada som fora do banheiro, cada sombra na escuridão, fazia meu coração acelerar ainda mais.

"Pai," eu chamei com a voz trêmula, assim que o terceiro toque da chamada se completou. Eu tentava inutilmente me levantar, mas meus braços escorregavam no chão do banheiro, coberto de cacos de vidro das lâmpadas quebradas. As lágrimas escorriam pelo meu rosto, misturando-se com o suor e a sujeira.

"PAI ESTÁ..." não conseguia nem ouvir minha própria voz, o som ensurdecedor da festa, pessoas gritando, rindo e dançando ao ritmo da música ecoava por toda a casa. Eu me sentia exausta e angustiada, presa em um banheiro sufocante enquanto meu pai estava na sua própria boate, alheio à minha terrível situação.

"PAPAI, ESTÁ ME OUVINDO?" Eu gritei desesperadamente, minha voz se misturando com o som da música e das festividades. Lágrimas escorriam pelo meu rosto enquanto eu choramingava de medo, esperando que ele escutasse meu apelo angustiado no meio da cacofonia da festa. Cada segundo que passava era como uma eternidade, e eu estava à mercê das forças sombrias que ameaçavam me engolir naquela noite terrível.

A new Angel - KMOnde as histórias ganham vida. Descobre agora