CAP 21- CAOS

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Eu não não vou demorar muito porque esse capítulo ficou muito longo então...

Bjs anjinhos espero que gostem

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𝕶𝖑𝖆𝖚𝖘 𝖔𝖓

Não... não pode ser...

Olhei ao redor do quarto perfeitamente arrumado, as sombras dançavam nas paredes, e meus dedos trêmulos passavam pelo cabelo, puxando-o com força, como se tentasse arrancar meus próprios pensamentos aterrorizantes. O silêncio era ensurdecedor, cada canto escuro do cômodo parecia esconder segredos horripilantes. O ar estava impregnado com uma sensação gélida de medo, e eu podia jurar ouvir sussurros obscuros ecoando em minha mente.

Num misto avassalador de desespero e raiva, minhas mãos trêmulas se fecharam em torno do primeiro alvo à vista, um abajur de vidro inocente que repousava na cabeceira da cama. Minha respiração arfante ecoava pelo quarto, um sussurro de puro descontrole, enquanto eu arrancava o abajur de seu lugar, sentindo o frio do metal e o peso mortal em minhas mãos. Sem hesitar, liberei um grito primal, lançando-o com toda minha força através da janela fechada. O vidro explodiu com um estrondo ensurdecedor, fragmentos afiados dançando no ar, como se minha própria fúria tomasse forma em um ato de completa destruição. O abajur desapareceu na escuridão, e meu coração martelava num ritmo frenético, o vazio em minha mente persistindo como uma força avassaladora.

Minha mente estava em pedaços, e qualquer objeto à vista era alvo de minha fúria crescente. Em um frenesi enlouquecido, comecei a arrancar tudo o que encontrava pela frente. Livros voaram das prateleiras, quadros desabaram das paredes e móveis foram virados de cabeça para baixo. O som de vidro estilhaçando e objetos se despedaçando ecoava como uma sinfonia do caos e do desespero. Lágrimas rolavam pelo meu rosto, e eu ofegava, com a respiração irregular, enquanto continuava a demolir tudo o que estava ao meu alcance, como se tentasse exorcizar os demônios que assombravam minha mente atormentada. Era um turbilhão de destruição, um desabafo de emoções indomáveis que me devoravam por dentro.

Peguei o porta-retratos, que ficava sobre a cama, bem acima de onde minha cabeça repousava à noite. Na foto, éramos nós: eu, Elijah com seu impecável terno, Rebekah com um vestido de época e Kol, seu olhar direcionado à porta, como se ansiasse por escapar. Com um grito estridente, joguei a foto no chão, a moldura estilhaçando-se em pedaços afiados, e me ajoelhei entre os destroços.

As lágrimas fluíam livremente e pesadas de angústia, sem qualquer permissão, descendo por minhas bochechas. O salgado das lágrimas mesclava-se à saliva em minha boca, enquanto eu lutava contra a confusão e a perturbação que me consumiam. Era como se o que antes era realidade se distorcesse em uma neblina de incerteza e pesadelos.

Era um pesadelo, um tormento sem fim. Aquela mulher, ela vinha como uma assombração direto do inferno, como se estivesse determinada a dilacerar minha vida. A raiva fervia em mim, e o desespero me envolvia como uma sombra sufocante, me fazendo sentir impotente perante a ameaça que ela representava. Cada momento na presença dela era como uma tortura, como se estivesse mergulhado em um abismo de desespero, sem saída, sem esperança.

A new Angel - KMOnde histórias criam vida. Descubra agora