Em passos apressados Eloise caminhou acompanhada pelo marido e a filha, mas quando chegou perto da porta do hospital o celular tocou.
- Preciso atender pode ser do trabalho - avisou ela parando no meio do caminho.
Kalel assentiu e parou na frente da esposa.
- Está bem nos vemos lá dentro - ele beijou a testa dela. - Você vem com o papai ou vai ficar com a mamãe? - perguntou ele com os olhos fixos na filha.
- Vou ficar com a mamãe.
- Sendo assim vejo vocês lá dentro - ele deu um beijo no topo da cabeça da filha e virou as costas, empurrou a porta de vidro, em seguida entrou dentro do prédio.
Ainda segurando a mão da filha Eloise caminhou até um banco que se encontrava perto de uma árvore e pediu para ela se sentar, em seguida ficou de frente para ela e o celular tocou novamente.
Ela viu que o número era desconhecido e ainda assim atendeu, pois era dessa forma que aparecia o número do hospital de onde ela trabalhava.
- Alô - ela atendeu o celular e a ligação caiu no mesmo instante.
Os passos de alguém se aproximando foi ouvido e quando Eloise foi olhar para trás ela sentiu uma pancada na testa e o seu último pensamento antes de tudo escurecer foi: Senhor, meu Deus, eu imploro proteja minha filha.
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Porto Seguro | R O M A N C E C R I S T Ã O |
SpiritualLivro único Quando Deus é o nosso porto seguro não há dor que sufoque nossa fé. Depois de ter passado cinco anos na guerra Kalel retorna para casa com feridas interiores e cicatrizes que o atormentam. ©2021