Capítulo 162

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Era tarde da noite quando acordei, um pouco sã, me virando leve sob o edredom confortável que cobria minha nudez. Micael ainda dormia, sereno, virou-se ao lado da parede e me deixou descansar, sem tentar absolutamente nada. Seus músculos estavam me chamando, eu conseguia ver isso. Ou, o porre de gin que eu havia tomado estava batizado com algum remédio aumentativo de libido. Cheguei mais perto de Micael, colando meu corpo, agora sem o edredom, em suas costas definidas e chamativas. Eu conseguia sentir o meu clitóris pulsar instantaneamente após tocar o seu corpo, que ainda dormia sem o rompimento dos meus toques.

Passei uma perna minha em cima de seu corpo, alisando seus músculos e dando beijos por trás de sua orelha, descendo ao pescoço e parando em seu maxilar. Como pode um homem ser daquele jeito? Tão bonito, atraente, sexy e mais um milhão de coisas para enlouquecer uma mulher. Eu realmente não sabia como, mas estava desejando totalmente Micael naquele momento.

— Hum. — Remexeu seu rosto antes de voltar a dormir novamente.

Mas eu o peguei de surpresa, beijando seus lábios e o fazendo acordar.

— Sophia? — Franziu o cenho. — tudo bem? Você passando mal? — Observou os detalhes do meu rosto, nitidamente. A luz da lua o ajudou um pouco!

— Não. Eu estou bem. — Apoiei minhas duas mãos em seu peitoral, o fazendo deitar por completo na cama, já que estava de lado. — Eu só quero ficar... Com você. — Sussurrei enquanto subia em cima do mesmo, ajeitando minhas pernas e encostando minha intimidade em seu abdômen quente. Aquilo foi tão confortante. Micael ficou surpreso e um pouco assustado com minha atitude, mesmo eu estando brigada com ele, foi uma atitude inesperada. E eu não estava bêbada como horas atrás.

— Não quero que faça isso por impulso. — Me encarou, tendo suas mãos em minha cintura. — Você ainda está bêbada. Não está?

— Eu bem! Eu juro. — Busquei suas mãos e as enlacei, sentindo sua aliança firme no dedo anelar. Micael tinha o cenho franzido, leve e sexy. Observava todos os detalhes do meu corpo, parecendo estar hipnotizado. Brinquei com seus dedos antes de chupa-los, um por um. Aquilo era como veneno aos homens, uma excitação sem igual. E como eu sabia? Experiência de filmes pornô na adolescência.

Eu achava sexy, derrotador, agressivo e um jeito de tirar qualquer homem do sério. Seus corpos estremeciam até ficarem duros por completo, e eu conseguia ver isso nitidamente apenas pela face de Micael, um pouco boquiaberto e sem reação de absolutamente nada. Senti seu membro ficar duro em meu cóccix, já que estava sentada em seu abdômen, um pouco à cima. Micael remexeu os dedos em minha boca, alisando meu maxilar e me fazendo ter ondas de calor.

Meu corpo foi virado novamente ao colchão e Micael ficou responsável por ficar ao lado dele, segurando uma perna minha, mantendo ela suspensa enquanto se encaixava no meio, alisando seu membro totalmente ereto em minha fenda, me fazendo delirar de segundo em segundo. Acomodei minhas costas nos travesseiros confortáveis e esperei que Micael fizesse seu trabalho, metendo como se não houvesse amanhã. As estocadas fortes que balançavam o meu corpo, as sacanagens que ele dizia, meu ápice iniciando... Isso não tinha preço, mesmo estando brigada com ele, não tinha! Eu queria e ele também, um sexo de reconciliação era ótimo aos dois.

Micael tinha os dedos em minha boca enquanto me estocava forte, tendo a submissão de tudo. Revirei meus olhos e deixei um gemido baixo escapar, sem pretenção. Inclinou-se até os meus seios inchados pela bebida e desenhados com bastante veias, sugando-os até se cansar. Meu êxtase estava chegando e eu não podia segura-lo, eu o queria demais, eu queria Micael demais. Puxei seu rosto, o beijando, tendo minhas mãos em sua nuca. Nossas respirações estavam falhadas mas ele não parou o seu trabalho.

— Eu te amo tanto. — Sussurrei em seu ouvido, ainda segurando em sua nuca. Cerrei meus olhos desejando que aquilo nunca acabasse.

— Eu também, meu amor. Eu também. — Impregnou-se em meu pescoço, me estocando mais forte.

Nossas peles se chocavam e emitiam o famoso som não muito agradável, mas não estávamos ligando. Senti Micael gozar, minutos depois, seguida por mim, que havia ganhado um senhor orgasmo com direito a cãibra nos pés. O meu marido era bom no que fazia, eu não podia negar.

— Meu Deus. — Fiquei de bruços enquanto me recuperava. Micael distribuiu beijos em minhas costas, descendo até minha bunda.

— Você bem? — Apoiou seu queixo por lá, ainda dando alguns beijinhos.

— Aham. — Respondi, um pouco manhosa.

Me virei rapidamente, o encarando.

— Por que a gente briga? — Franzi minhas sobrancelhas enquanto o observava, tranquilo, apoiado em meu monte de Vênus.

— Porque a gente é teimoso. — Abriu minhas pernas, delicadamente.

— E por que a gente é teimoso? — O observava, firme.

— Porque. — Pressionou a minha fenda um pouco inchada entre seus dedos. — Somos inquietos uns com os outros. — Umedeceu seus lábios carnudos antes de beijar a minha pele.

Mordi o meio dos meus dedos, abafando o gemido que eu soltaria.

— Hummmm. — Tinha os olhos fechados, apenas sentindo.

— Eu odeio você. — Agarrei os lençóis ao meu lado.

Micael estava fazendo um estrago lá em baixo, lento, mas ainda sim um estrago. Decretei isso após estar totalmente entregue, remexendo em sua boca enquanto sua língua passeava em minha fenda, com ele apertando entre seus dedos. Eu iria gozar de novo e ainda estava me recuperando de minutos atrás.

— Não odeia nada. Eu sei que não. — Voltou a me beijar por lá.

Escutamos um barulho de porta fechando. Micael me encarou, rápido.

— O que? — Me perguntei.

— Shiii. Deve ser a Lua! — Sussurrou. — É por isso que você não pode fazer barulho.

— Impossível. — Sussurrei de volta, fazendo Micael rir.

A porta bateu leve de novo, Micael ficou em cima de mim agora, me olhando surpreso.

— Será que ela já dormiu?

— Não sei. — Pausou. — Deve ter ido no banheiro. Sei lá! — Deu de ombros.

— Deve ter sido. — Fiquei surpresa com o beijo de Micael, voltando à sorrir.

— Me ama mais um pouquinho, sim? — Assentiu, fazendo um drama rápido, achei graça, começando a rir leve.

— Mas é claro que sim. Meu amor! — Sorrimos. — Eu te amo.

— Eu também te amo.

Young and the Restless: A Vingança de Rayana - 3ª Temporada Onde histórias criam vida. Descubra agora