Tirar tudo que amo

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Após as muitas fugas de Henry, brigas entre suas mães. O menino  queria provar a todo custo que aquela cidade era encantada, que tinha magia ali, e acabou entrando em uma velha mina desativada que estava desmoronando. Emma se ofereceu para resgatá-lo, e Regina se aproximou dela, em uma distância desconfortável para qualquer pessoa, e com os olhos marejados agradeceu. Emma ficou sem jeito, apenas com um sorriso forçado, saiu de perto da prefeita. E pensando que aquela mulher amava de verdade o filho. 

Emma guardou seus pensamentos para si,e  entrou na mina, mas ficava imaginando o rosto de preocupação de Regina, e entendia que a mulher amava sim seu filho, mas escondia coisas obscuras no olhar, seus olhos parecia carregar muita raiva, e pouco amor, e isso a intrigava, ela de verdade queria conhecer aquela mulher,mas ela não queria a mãe biológica do seu filho por perto. Após a retirada de Henry, Emma tentou abraçar o menino, mas Regina não deixou, nem ao menos agradeceu por ela arriscar a vida pelo garoto. 

   

 →→ 


  Os dias passaram e as duas mulheres  se odiavam cada dia mais, e tudo piorou após Emma começar a se relacionar com o Xerife da cidade, o qual tinha uma relação amorosa com a prefeita, mas ninguém sabia desta. Regina tentou conversar com o rapaz, mas ao encontrar os dois juntos na cripta de seu pai, o seu ódio pela mulher aumentou um pouco mais. 

— O que vocês pensam que estão fazendo aqui?!— Regina perguntou ao ver os dois na cripta. 

— O quê você tá fazendo aqui? — Emma pergunta ao olhar para o rosto surpreso da mulher. 

—  Toda quarta-feira trago flores para o meu pai! — Disse mostrando o buquê de flores  como se fosse algo óbvio. 

Graham que já estava assustado por ter se lembrado de quem ele era, e que a prefeita de Storybrooke poderia ser  a temida Rainha Má, e que ela  já tinha matado muitos por muito menos, mesmo que sua mente esteja confuso ele preferiu não arriscar a vida de Emma, e disse: — Não a culpe, a culpa é minha eu quis olhar dentro. —

— Serio?! Por quê? O que estava procurando? — 

Graham se aproximou mais de Regina, e um pouco ofegante, e sem ter certeza o que dizer, disse: — Nada. Não era nada.—

Regina olhou para ele e percebeu que o mesmo não parecia nada bem, e disse: — Não parece bem , vamos para casa. — Disse já puxando Graham pelo braço. Ele puxou seu braço para próximo do seu corpo e disse: — Eu não quero ir para casa. Não com você. — 

Regina, curvou um pouco a cabeça de lado e franziu o cenho, e disse: — Ou! Mas com ela você quer?! — 

Emma que já tinha descido as escadas da cripta, estava próxima dos dois disse, se afastando : — Ham! isso é entre vocês dois. Deixe-me fora disso. — 

Regina a olhou com o máximo de desprezo que conseguiu, não disse nada, apenas ouviu Graham concordando com Emma, dizendo: — Ela está certa, isso é entre nós, e as coisas precisam mudar. —

—  Ah e de onde veio essa mudança repentina? —  Regina disse com os olhos fixos em Emma.

— Ela não tem nada a ver com isso! Eu percebi que eu não sinto nada, Regina. E problema não é comigo, é com você! — 

— Então vai me deixar por ela? — 

— Não vou te deixar por ela e sim por mim. — 

Regina tinha os olhos um pouco marejados, mas não porque estava triste, mas sim com raiva, ela estava se odiando por isso, mas não iria perder para Emma. Se aproximou mais de Graham e disse: — Graham, não está pensando direito. — 

Nos Encontramos Novamente (Concluída)Where stories live. Discover now