Já é um começo!

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— Eu fiquei preocupada com você!— Branca disse.

Regina bufou, com o cenho franzido disse: — Emma te falou alguma coisa?— 

— Não?!—Branca disse sem muita certeza— Porque?— 

Regina que estava com uma prancheta na mão, olhando uns papeis no escritorio, caminhava com uma caneta fazendo algumas anotações. Voltou seus olhos para Branca, que abaixou a cabeça se entregando, Regina sorriu de lado,e perguntou:— O que foi que ela disse?— 

Branca se aproximou um pouco de Regina, e disse cautelosa:— Olha Regina…a Emma realmente só está preocupada com você, ela tem medo de você não perdoar…sabe?—Suspirou fundo, soltando o ar devagar pela a boca— eu também tenho medo por vocês, sei que mudou, mas em uma discussão calorosa, as quais tem muito entre vocês…ela é mãe do seu filho, imagina se na hora da raiva você acaba ferindo ela profundamente!— Regina apertou os lábios, encostando na mesa,e não disse nada, apesar de parecer querer falar muito— desculpe Regina, eu vim pra ver como você estava e acabei te deixando mais nervosa. Desculpa de verdade, só pensa um pouco, ela não fez por mal, e só quer te ver feliz, a Emma te ama,ela…— 

—OLHA EU TAMBÉM AM...— Regina fechou os olhos, controlando sua respiração,abaixando o tom da voz continuou— se o seu medo é que eu faça mal Emma, eu não farei, como mesmo disse, ela é a mãe do meu filho, e não faria mal a ela…satisfeita?— Regina disse, virando se de costas para Branca, colocando a prancheta sobre a mesa,não podendo ver o sorriso que se formava nos lábios da sua ex enteada.

— Mãe? — Henry chamou preocupado.

— Oi, meu amor. — Regina respondeu virando se para ele. 

O menino se aproximou da mãe olhando em seus olhos ele perguntou:— Tá tudo bem?—

Regina segurou seu rosto, dando um beijo em sua testa, e disse: —  Tá sim, não se preocupe.— Henry abraçou ela pela cintura,ele por mais que não dissesse estava realmente preocupado com sua mãe.— Você tá com fome? — 

— Sim. —  disse saindo do abraço da mãe, virando se para a vó— vai jantar com a gente?— 

Branca com um sorriso tímido no rosto disse: — Obrigada querido, mas não vou incomodar vocês mais, melhor eu ir!— 

Henry olhou para a mãe com o olhar de súplica, Regina com um ar mais leve disse: — Fica por favor, vamos amar ter você aqui, e se quiser ligar para o David para vir,sinta se a vontade.— A mulher sorriu agradecendo, e explicou que o marido, ficaria até mais tarde aquele dia, já que a filha ainda não tinha resolvido sua pendências.Regina que escutava atentamente fez uma nota mental. “Precisamos de mais policiais, David e Emma, estão sobrecarregados.”  Enquanto os três se divertiam, Emma estava aflita na loja ado Gold, tentando resolver o problema que tanto afligia seu ser.

— Se eu trazer as memórias dela de volta? — Emma perguntava ao Senhor das Trevas.

Gold, balançou a cabeça em negação, e disse: — Ela odeia e ama você com a mesma intensidade,não sabemos qual lado vai sobressair. —Gold entregou um pequeno envelope para Emma— muitas coisas se perdem, e vem parar na minha loja! Quando eu vi você a primeira vez,confesso que achei muita graça, e ao mesmo tempo trágico…mas hoje só quero um pouco de paz pra essa cidade, e vocês duas juntas pode trazer isso. — 

Emma abriu o envelope, e nele tinha o pequeno bilhete rasgado, da sua nota fiscal do cartão de crédito, o qual estava escrito. “ Majestade da próxima, eu vou lembrar” 

— Como? — Perguntou ao notar, que o papel parecia muito velho. 

— Deixou cair na Floresta, alguém achou, e veio parar aqui,mas é seu.— 

Emma baixou a cabeça, engolindo em seco, disse: — Acha que ela vai me perdoar?—

Gold sorri da mulher, e tentando parecer o mais sério possível disse:— Ela nem sabe o que aconteceu, talvez quando você contar?—

— Eu quero que ela se lembre, pode fazer uma poção pra mim?— 

— Posso, mas com uma condição!—

— Qual?— Perguntou aflita. 

— Quando as memórias da Regina voltar, não voltará apenas lembranças, mas sentimentos, dos mais lindos ao piores, ela pode te matar, não por que ela queira,mas porque suas memórias e sentimentos estão confusos, e ela irá enxergar apenas alguém que partiu seu coração, então não podera ter privacidade com sua majestade, de preferência tenha seu filho junto, para se caso for necessário acalmar a rainha, leve sua mãe ou mais quem quiser, e alguém de confiança da Regina, por que ela vai precisar. —

Emma pensou que o que iria fazer era algo muito sério,mas tinha que ser feito, ela concordou com todas as exigências de Gold, ele disse que em alguns dias teria sua poção. 

Na manhã seguinte, Emma queria muito falar com a prefeita,mas parecia que ela simplesmente desapareceu, após procurar em vários lugares, Emma se xingou mentalemente ao se lembrar da cripta, indo o mais rápido para lá. 

— Swan… o que eu tenho que fazer pra você me deixar em paz?— Regina disse virando se ao perceber a presença da xerife atrás dela. 

Emma se aproximou e disse: — Me desculpe Regina, eu não aguento isso, estávamos nos aproximando nos  tornando amigas!— 

— Achou que fossemos amigas?—  Perguntou com um sorriso tímido no rosto, encostando na mesinha, dando atenção para a loira. 

Emma com um ruber já recorrente em seu rosto, que sempre aparecia quando estava perto da prefeita, disse: — Acho que ninguém dessa cidade vai poder enteder, meus pais, o Henry, ou qualquer outro…essa sensação de solidão, de abandono, eles nunca estiveram sozinhos de verdade, igual a gente…e acho que isso nos torna únicas, especial até. — Regina não respondeu, apenas ficou em silencio observando a loira, procurar as palavras certas para falar com ela— tudo bem, me odeie…e se quiser me matar pode matar. — disse vencida, virando as costas e saindo. 

— Eu não quero matar você.— disse fazendo, Emma retornar e olhar para Regina, com um sorriso esperançoso. 

— Viu— Apontou para Regina— já é um começo.— 

Nos Encontramos Novamente (Concluída)Where stories live. Discover now