Uma nova história

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Faltavam dois dias para o aniversário de Henry. Emma e Regina organizavam cada detalhe da festa. Foi decidido pelos três que o jardim da mansão era o lugar ideal para uma festa de aniversário para um menino que completaria 14 anos, que para Regina era uma idade extremamente importante na vida de um garoto, era quando ele deixava de ser criança, que ela logo aprendeu que se tratava da adolescência,Regina não sabia mas iria descobrir em breve, que adolecentes neste ou em qualquer outro mundo,eram criaturas dificeis. 

— Parece que tá em outro mundo, o que se passa por essa cabecinha?— Emma disse, parando ao lado da prefeita, a qual olhou para Emma suspirou fundo, mas este não parecia um suspiro de cansaço e sim de alivio, ela fechou os olhos abaixando a cabeça, com um sorriso de canto de lábio e, disse: — Henry já vai fazer quatorze anos, parece que foi ontem que eu trouxe ele pra casa, e agora já está quase maior do que eu!— disse um pouco melancólica. 

Emma levou a mão até o ombro da prefeita,apertando no intuito de conforta-la. Regina sorriu para ela,não dizendo nada,voltou seus olhos para as pessoas em seu jardim que andavam de um lado para o outro, organizando os detalhes da festa de Henry. Emma a observou com atenção, com sua mão ainda sobre seu ombro,ela sorriu genuinamente ao se dar conta que aquela era primeira vez que ela tocava a Regina, desde que ela recuperou suas memorias, e a prefeita parecia muito a vontade com a mão da xerife sobre seu ombro. Emma a chamou fazendo com que ela olhasse para ela e, perguntou:— Tá tudo bem?—

— Estou sim, obrigada. — disse olhando para Emma.

Ao longe fora do ponto de visão das duas,elas eram observada por Zelena e Ruby.

— O que tá pensando?— Ruby perguntou,olhando para Zelena a qual tinha seus olhos fixos na irmã e na xerife.

— Eu— voltou  toda a sua atenção mulher que estava o seu lado—A Regina é tão orgulhosa ela tá louca pra Emma voltar com ela,mas  nunca vai ter coragem, e a Emma deve estar com medo de ser rejeitada…sabe quando duas pessoas se amam, se querem e só pelo olhar a gente percebe isso, mas elas as vezes são cegas,sonsas,covardes ou orgulhosas demais para admitir qualquer coisa? —

Ruby deu um passo tímido para trás, engoliu em seco e, disse baixo:— Sei…as vezes não é covardia,é só medo mesmo.—

— Não é a mesma coisa?— Zelena perguntou, com a cabeça de lado olhando para a garçonete,como uma criança com duvida.

Ruby ao mesmo tempo que quis sorrir da mulher ela achou muito meigo seu semblante confuso e seu olhar quase infantil, sorriu gentil para a ruiva e disse:— Não! Existe uma diferença entre eles, mas muitas pessoas não entendem—pensou um pouco e, continuou— o medo tá ligado as nossas emoções, é algo que as vezes é quase incontrolável,é aquela vontade de fugir inexplicável,mas o medo ele pode ser superado…agora a covardia é um pouco mais complicado, porque ela faz parte do que a pessoa é, existe varios tipos de covardes diferentes, os que se aproveitam dos mais fracos para parecer forte, seja através de força fisica poder monetario, ou poder mesmo e, tem aqueles covardes que precisam da aprovação alheia para viver, são aqueles que vivem para os outros, au contrario do medo a covardia não pode ser superada facilmente, é necessário muita força de vontade, mudanças de postura, até de caráter mesmo.— 

Zelena alisou a barriga que já era visível para todos, e disse:— Eu entendi,mas tenho uma pergunta.—

— Então pergunta. — disse Ruby.

— O que é monetário?— perguntou sorrindo,mas este se desfez ao ouvir a risada de Ruby— Tá debochando de mim?— perguntou seria.

— Não zelena, é que— respirou fundo,controlando a vontade de rir— não tive a intenção de parecer debochar de você, é que eu pensei que me perguntaria, algo serio— percebendo o semblante de poucos amigos no rosto da ruiva, continuou sem dar mais voltas—Não que essa pergunta não seja seria. Monetário significa dinheiro,o quanto a pessoa tem, usando os moradores daqui, podemos dizer que o Gold e sua irmão são os que tem mais poder monetario…entendeu?— Zelena assentiu com a cabeça, e Ruby notou que a ruiva não parava de alisar a barriga, se abaixou colocando sua boca próxima a barriga da mulher e disse:— Tá tudo bem aí com essa garota?—

Nos Encontramos Novamente (Concluída)Место, где живут истории. Откройте их для себя