Não vou deixar nada mal acontecer

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  O povo votou, e as eleições para xerife, não saiu do jeito que Regina imaginava, e para piorar agora iria ver Emma com mais frequência, e isso a deixava com mais raiva e ódio da mulher, que poderia ser a mãe biológica de Henry, mas para Regina isso não significava nada. 

→→

    Após quase um mês de posse de seu cargo como xerife, Emma decidiu conversar com Regina para renunciar ao cargo, disse que a relação das duas não era boa, e isso afetava Henry, nenhuma criança merece crescer com seus pais brigando todos os dias.  Regina com uma alegria a qual Emma pensou que não existia dentro de si, concordou com ela, afinal era tudo que ela queria. Ficou combinado dela se despedir do garoto, e da amiga Mary a qual ela dividia o apartamento, Emma disse que em menos de dois dias iria embora. 

Já no apartamento Emma conversava com Mary, que aconselhava ela a ficar, e tentar conquistar a Regina, mas Emma não sabia porque ela a odiava tanto, mas sabia que não era apenas por Henry. 

— Eu não sei Mary, porque ela me odeia tanto, e sei que não é somente pelo Henry! — 

— E como você sabe? — Mary perguntou sentando-se, colocou uma xícara de chocolate quente com canela bem na sua frente. 

— Eu perguntei, um dia na prefeitura, ela parecia feliz, mas não comigo é claro, levei uns papéis para assinar, ela olhou para mim, com um olhar diferente, mnão era desprezo, então perguntei, e ela disse, que não sabia, não era só pelo Henry, ela sentia algo ruim perto de mim, como se eu sugasse a felicidade dela, eu achei horrível escutar isso, mas não podia fazer nada, até tentei odiar ela também, pra vê se as coisas ficavam mais fáceis, mas muito pelo contrário, esses dias me peguei olhando diferente pra ela. — 

— Como assim Emma ?! — Mary perguntou totalmente interessada na conversa de Emma.  

— Você sabe, meio que me senti atraída por ela. — Disse com vergonha. 

— Meu Deus Emma. Imagina, se ela também sentisse o mesmo por você!  — Mary disse empolgada. 

— Isso é impossível! — 

— Nada é impossível quando a gente acredita! — 

— Mary tá parecendo aqueles panfletos de alto ajuda...bom o papo tá bom,mas eu vou indo,  vou me despedir do garoto, e Regina disse que ia fazer uma torta de maçã para eu levar na viagem. — 

— Viu Emma ela gosta de você, ou não faria uma torta de maçã! — 

— Não se engane, ela só quer se ver livre de mim. — 

→→

    Antes que Emma chegasse na casa de Regina, ela colocou uma maçã envenenada na torta que fez para ela, a mesma maçã que ela usou para tentar matar a Branca de Neve, ela conseguiu com o Chapeleiro maluco, através de seu chapéu, pegar a maçã que rolou da mão de Branca quando ela caiu. Regina tinha essa sensação que a qualquer momento Emma retornaria para levar Henry, principalmente depois da conversa que ela teve com Archie que deixou a entender, que em caso de uma briga por guarda ele ficaria do lado de Emma, e como ele era o psicólogo do menino, sua palavra teria muito peso, e Regina não poderia nem imaginar perder seu filho, para uma mulher, que não quis ele ao nascer. Então ela fez, embalou a torta envenenada para ela. 

   A campainha tocou, Regina sabia quem era, abriu para Emma que entrou perguntando: 

— Onde está o Henry? — 

— Pensei que ele estivesse com você! — Regina disse surpresa. 

— Ele deve está chateado comigo, nem vai querer se despedir. — 

— Emma ele vai aparecer, não se preocupe. — 

— Você tá suja aqui— Emma disse sorrindo, e indicando o queixo de Regina. 

— Obrigada— Disse passando a mão no rosto, mas se sujando mais ainda com a farinha. 

— É! — Sorriu de Regina, — Posso? — Levou sua mão até o rosto da mulher, que involuntariamente se afastou um pouco, mas acabou deixando Emma limpar a farinha que tinha ali. Emma olhou mais de perto o rosto de Regina, e aquela cicatriz a intrigava, e sem perceber ficou tempo demais com a mão no rosto de Regina, e olhando diretamente sua boca. Regina pigarreou, — Desculpa, é que eu tava observando seu rosto, que dizer sua cicatriz, pequena cicatriz... desculpa. — Disse sem jeito 

— Não tem problema Emma—, Regina disse sorrindo, Emma também sorriu, era poucas as vezes que ela via Regina, dar um sorriso genuíno para ela, ou para qualquer pessoa daquela cidade— Você veio se despedir do Henry mas ele não está, então vou pegar sua torta, e a gente... —, ela não sabia o que falar — então é isso. — 

Emma foi embora para seu apartamento, no caminho ela encontrou Henry que acompanhou até seu destino, ao chegar lá ele fez de tudo para que ela desistisse de ir embora, mas Emma não iria desistir, ele então pegou um pedaço de torta, e disse para ela que estava envenenada, que sua mãe a mataria, Emma não acreditou no garota. Ele comeu um pedaço da torta indo ao chão logo em seguida, Emma o levou para o Hospital, o médico disse que tudo ali estava errado, o menino não apresentava nenhum sinal de envenenamento, mas seus sinais estavam caindo, ele estava morrendo. Emma disse em voz baixa: — É como se fosse mágica! —

 Assim que Regina apareceu chorando no hospital, ela queria ver o filho, Emma a arrastou até uma dispensa, e a fez confessar que tudo era verdade, elas não sabiam o que fazer pediram ajuda do Gold, ele se dispôs a ajudar, mas mais uma vez enganou as duas, levando um ovo o qual estava escondido dentro de Malévola, transformada em dragão, que Emma teve que lutar para conseguir. O telefone das mulheres tocou ao mesmo tempo, era do hospital. Elas foram o mais depressa possível, ao chegar infelizmente já era tarde. Henry estava morto,  Regina pôs se a chorar, buscando consolo no médico, e Emma beijou o filho na testa, o qual acordou quase que imediatamente. A maldição tinha sido quebrada, Regina chorando, sentou ao lado da cama de Henry e disse: — Henry, não importa o que você pensa, ou o que lhe digam, eu de verdade te amo. — Disse e saiu rapidamente do hospital, direto para sua casa, e lá abraçou o travesseiro do filho e chorou. 

No hospital, Henry estava feliz, sua mãe biológica tinha quebrado a maldição. Mas tinha uma coisa que incomodava o garoto, ele olhou para Emma e pediu: — Emma, não deixem eles machucarem a minha mãe, por favor proteja ela. — 

— Não se preocupe com isso garoto, não vou deixar nada acontecer a sua mãe eu prometo! —

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