Vôo 73.

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Oii amores, como eu já disse anteriormente, essa história já está concluída e eu resolvi posta-la aqui, ela foi criada em 2018, espero que gostem, me digam o que acharam! 💖

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Sexta-feira, 12h.

- NÃO ADIANTA FUGIR, VOCÊ NÃO VAI ESCAPAR DESSA, SEU FILHO DA PUTA.

Merda.

Continuava a correr sem parar. Minha camisa já estava encharcada por conta do suor. Sabia que aquela parada no posto ia me ferrar.

Quinta-feira
Flashback on.

- Já fiz o que o senhor mandou! Os bebês já estão nas mãos dos caras.

- Ótimo. Cadê a minha grana?

- Eles irão depositar amanhã de manhã, chefe.

- Quero essa porra na minha conta logo, você sabe muito bem que eu não confio nesses caras.

- Ele me garantiu meu patrão! Eu o conheço a tempos, a grana é boa, pode confiar.

- Assim espero.

- Mais alguma coisa, senhor?

- Tem uma tal de Joana Duller que quer comprar um bebê de no mínino cinco meses, ache esse bebê até sábado e me avise.

- Pode deixar senhor.

Peguei meu celular em cima da mesa de centro e coloquei dentro do bolso da minha calça jeans. Já estava na hora da minha ida ao encontro de Julian. Ela é uma das pessoas que também trabalham pra mim.

Entrei em minha Lamborghini Veneno, na qual liguei, cantando pneu em seguida. Liguei o som, deixando na primeira música que começou a tocar. Batia os dedos no volante no mesmo ritmo da música.

Já tinha visto de longe a Julian, aqueles cabelos loiros chamavam uma atenção do caralho. Ela segurava uma caixa e quando viu que era meu carro, começou a sorrir descaradamente.

Eu causo esse efeito sob as mulheres.

Acelerei o carro, mencionando atropelar a Julian, ela sempre caía nessa brincadeira. Comecei a rir pela sua expressão de desespero.

- JUSTIN!

Freei no mesmo instante, sem parar de rir por um segundo.

- VOCÊ É UM IDIOTA, QUE BRINCADEIRA BESTA.

- Besta é você que sempre cai na mesma brincadeira. – Falei entre risos, saindo do carro.

- Claro, vindo de você eu não duvido de nada.

A única pessoa que trabalhava pra mim e que eu tinha mais intimidade era a Julian. Deve ser pelo fato da gente ter se pegado várias e várias vezes. O bom é que entre a gente só rola um sexo quando estamos com vontade. Um satisfaz o outro sem envolver sentimento.

- Toma aqui, essa porra não parava de chorar, só saciou o choro agora.

Ela me entregou a caixa de papelão média, e quando abri pude ver o bebê. Era um menino, ele dormia tranquilamente.

- Os bebês nunca gostam de você.

- Eles que são seres petulantes, leva isso logo daqui.

Coloquei o bebê ainda dentro da caixa no porta-malas, e voltei pro meu posto no banco do motorista.

O meu novo vizinho Onde histórias criam vida. Descubra agora