Remexendo na cama, vi Nick dormindo ao meu lado.
Lindo!
Sorri, com as lembranças do que fizemos na noite passada.
Flashes de lembranças invadiram minha mente. Nossa conexão é sempre intensa, dentro e fora da cama, e quando o assunto é me satisfazer ele não poupa tempo ou esforços.
Virei-me com cuidado para o outro lado, para não lhe acordar-lo, verifiquei o relógio no criado mudo e faltava pouco mais de 10 minutos para ás 5:00 horas.
Resolvi levantar.
Vestindo o robe, sai do quarto.
A casa ainda estava um completo silêncio.
Fui a cozinha procurar algo para tomar, a sensação de desconforto permanecia causando um embrulho no estômago.
Peguei um copo de água e comecei abri as gavetas da cozinhas atrás de algo, para aliviar o mal estar, como não achei pensei e ir ao armário do banheiro.
Saindo da cozinha com o copo na mão, ouvi o som do telefone de Nick, me recordei de ter deixado sua pasta na biblioteca.
Apressei o passo e fui até a biblioteca, mas o telefone havia parado de tocar. Busquei o aparelho e achei, havia mais de 23 ligações da senhorita Dutra.
Poliana? Será que aconteceu algum problema?
Quando já ia saindo do escritório com o copo de água na mão e o aparelho em outra, o telefone voltou a chamar.
- Alô! Poliana? - atendi.
- Ágata? É você?
- Sim, oque houve? Estão todos atrás de você lá na empresa. Você esta bem?
- Ágata, foi os anjos que fizeram você atender esse telefone. Eu preciso de ajuda, estou com um grave problema.
- Vou chamar o Dominick.
- NÃO! Por favor, ele não entenderia. Preciso da ajuda de uma mulher, tem que ser você Ágata, só posso confiar em você.
- Mas, Poliana, não sei como posso te ajudar, você mesma estava ligando pra Dominick... - tentei apoiar o copo na mesa sem olhar e acabei derrubando.
Virando-me rapidamente acabei pisando no vidro.
- Aí! - exclamei, com a dor - Droga!
- ÁGATA? - ouvi Dominick gritar.
- AQUI NO ESCRITÓRIO! - gritei - Poliana, vou falar com Nick e... - sem deixar que eu concluísse a ligação caiu.
- Ágata? Oque houve? - Dominick chegou correndo, só de cueca, e com um arma na mão.
- Eu não estava me sentindo bem e vim buscar um pouco de água, procurar um remédio, mas seu telefone estava tocando e eu vim atender. Acabei derrubando o copo e me machucando com o vidro.
- Senhor? - chamou um dos seguranças, entrando no local.
- Não foi nada, podem ir. - disse Nick se pondo a minha frente, para me encobrir - Vem, deixa eu te pegar no colo.
- De jeito nenhum, põe essa arma pra lá. - Falei tentando me esquivar e pisei novamente no vidro.
- Aí! - reclamei.
- Fica quieta! - falou andando em direção a mesa, onde abriu uma gaveta e colocou a arma dentro - Pronto! Resolvido.Me pegando no colo ele me levou para o andar de cima.
- Se você está se sentindo mal deveria ter me chamado.
- Não queria lhe acordar, estava dormindo tão bem.
- Mesmo assim, sempre que precisar deve me chamar. Já pensou se te acontecesse algo pior? Sei lá, uma queda, um choque... - falava nervosamente.
- Amor, calma, eu estou bem.
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Recomeçar
RomanceÁgata Andrade, 18 anos, é uma linda jovem com marcas profundas e cruéis para sua pouca idade. Nascida numa pequena cidade do interior, filha única de Mário Andrade e de Dona Marina. Um trágico acidente põe fim na vida dos pais da jovem garota, mas...