Capítulo 50

12.6K 978 111
                                    

Atenção: capítulo chegando mais cedo, quarta-feira, mas na madrugada 😉
Em forma de agradecimento, e também para aplacar a ansiedade de ansiosas, como eu.
P.s: Tem recadinho lá no final, não esqueçam de ler, please 🙏


Dominick Torres

Sabe quando você acorda com uma sensação estranha, é como se houvesse alguma coisa no ar que deixa o dia denso, pesado? Pois é, estou com essa sensação desde a hora que acordei, ouvindo o grito de Ágata, talvez seja só reflexo do susto e do medo momentânea que senti.

Meus seguranças conseguiram localizar a Poliana.

Depois que ela ligou para meu celular, retornei a ligação, mas ela não atendeu novamente.

Mas quando desci, informei a equipe de segurança sobre a tal ligação.

O Cris havia acabado de receber a notícia que Poliana acabará de entrar no edifício que morava, e estava sozinha.

Sem dúvidas eu iria atrás dela, saber oque porra estava acontecendo.

Então, precisei mentir para Ágata, não queria preocupa-la e dizer que a Poliana não me atendeu e continua se escondendo como um cão quando faz coisa errada.

Eu iria a seu apartamento, lhe pressionaria a falar oque diabos estava acontecendo e para o azar dela, eu sou bem insistente e tenho um sensor de mentiras que funciona só de olhar.

Chegando de frente do prédio observei a movimentação, do outro lado da rua havia apenas o segurança, na moto, ele era o responsável por vigiar a movimentação e nos informar, como fez.

- Cris, libera o rapaz. Peça que ele vá a este endereço, - escrevi em um pedaço de papel, ainda dentro do carro - ajude o Ryan a buscar minha mãe, junto a minha sobrinha e leve-as para casa em segurança.
- Claro, senhor.
- Vou até o apartamento da Poliana, aproveitar para lhe surpreender. Você, fica aqui em baixo, olhando a movimentação e me encobrindo. Ao menor sinal de algo errado, você intercede, ok?
- Sim, senhor!
- Ótimo, agora vá e mande o rapaz ir ao endereço.

O Cris desceu do carro, olhei a nossa volta para avaliar se havia algo suspeito, se alguém perceberia a movimentação dos dois seguranças do outro lado da rua, mas nada. Estava tudo muito tranquilo.

Isso poderia ser bom, pois Poliana talvez não tivesse relação alguma com o Enrico.

Coloquei a mão na parte inferior do banco do carro e não achei a maleta.

Droga! A arma ficou no carro que está com o Ryan.

Peguei o celular e tentei fazer uma última ligação para a Poliana, mas como esperando, desligado.

Desci do veículo e segui para o interior do prédio, na portaria estava um senhor debruçado sobre o balcão da recepção, dormindo.

Olhei para toda a recepção, estava a procura de alguma informação de qual seria o apartamento de Poliana.

Vi uma pilha de correspondência. Folheei algumas até achar o nome de Poliana, junto a correspondência havia uma etiqueta.

7° andar, apto 1001.

Indo em direção aos elevadores, apertei o andar e esperei.

Assim que o elevador desceu, saiu do elevador um homem com uma criança no colo, vestida de uniforme escolar.

Cumprimentei-os e entrei. Subindo, sem paradas, cheguei diante de sua porta.

Bati, por duas vezes, até que a porta foi aberta e Poliana apareceu, vestida com uma camisola de cetim, vermelha.

RecomeçarWhere stories live. Discover now