Capítulo 6

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Capítulo 6

Sensações e sonhos

Isabely para no portal que separa a sala dos quartos, logo após se despedir das meninas. Ela olha o homem que está sentado no sofá fazendo carinho na gata que tentou atacá-la.
A fera dentro dela se agita, sentindo inveja do outro animal, desejando receber a atenção.

Os braços fortes de Heitor ficam evidentes na camisa social à medida que ele os movimenta, assim como as pernas, marcadas de forma tentadora na calça também social

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Os braços fortes de Heitor ficam evidentes na camisa social à medida que ele os movimenta, assim como as pernas, marcadas de forma tentadora na calça também social.
Como se sentisse que está sendo observado, Heitor eleva o olhar, se deparando com olhos famintos direcionados ao seu corpo.

Isabely não tenta disfarçar o quanto estava cobiçando o moreno. Ela dá alguns passos, na intenção de chegar mais perto do responsável por suas mais novas e deliciosas sensações, mas Cleópatra ruge baixo, avisando para a moça ficar onde está.

- Vim apenas me despedir, não queria atrapalhar.

- Não atrapalhou. - Heitor diz, se levantandodo sofá. A lince, rapidamente, toma seu lugar no mesmo.

- Me desculpe sobre o quarto e a cama, eu não pensei que mais alguém viesse, além da Misty.

- Não tem problema, eu me ajeito por aqui.

- É um sofá cama, você viu? - Isabely explica, meio sem jeito e com vontade de se aproximar, mas Heitor parece estar usufruindo da implicância da gata por ela para se manter distante.

- Não havia notado. Obrigado por me falar.

O clima constrangedor incomoda os dois, mas Isabely é insistente e não vai embora sem antes arrancar alguma reação do diácono/padre.

- Como pretende ir embora? É perigoso sair sozinha, está escuro e chovendo. - ele demonstra sua preocupação com a moça.

- Bem, meu irmão está viajando e eu vim com vocês, então, me restou voltar só.

Heitor se mexe sem sair do lugar, uma inquietação irritante que não quer deixá-lo. É como se seu corpo estivesse se impulsionando na direção da moça, enquanto ele luta contra esse magnetismo incomum.

- Vou levá-la, então. - diz, se movendo em direção à bancada para pegar a chave, e era tudo o que Isabely precisava para se aproximar; que ele saísse da zona de segurança criada pela gata que agora dorme no sofá.

- Faria isso por mim? - para na frente do moreno bem mais alto que ela, erguendo o rosto para olhá-lo nos olhos.

Olhos acinzentados, como um céu carregado de nuvens tempestuosa.
Isabely observa, desejando muito se molhar na tempestade que ali se esconde.

- Faria por qualquer um que precisasse de ajuda, já te disse isso. É meu papel de diácono e futuro padre. - diz, sendo incisivo.

- Foi só uma pergunta inocente - repete a frase que ele usou mais cedo com ela, dando ênfase na mesma palavra.

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