Conhecendo O Amor 2 - O reencontro.

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Semanas depois...

-Estou à caminho! - Falo assim que recebo a notícia de que Brian estava passando mal na escola.

Saio do escritório correndo e aviso a minha equipe que estou de saída. Pego meu carro e vou voada para escola do meu pequeno, assim que chego ele aguardava em frente a sala da diretora.

-Oi meu amor! - Vou correndo para abraça-lo, ele estava bem abatido.

-Quero ir pra casa mãe...-Choramingou.

-Vai ficar tudo bem, mamãe vai cuidar de você. - O pego no colo e saio com ele da escola.

Vou direto para o hospital, é óbvio que fiz presença pra ele ser atendido rapidamente.

A doutora examina ele, enquanto eu observo tudo com o coração na mão.

-Bem, pelos que vejo aqui e pelos sintomas. Ele está com uma reação alimentar, comeu algo que não fez bem para o estômago dele. - Explicou ela super atenciosa. Brian estava super fraco, e mais pálido do que o normal. - Como ele vomitou bastante, está sem nada no estômago e bem fraquinho. Ele vai ficar um pouco no soro, e vou passar alguns remédios para esse mal estar, amanhã ele vai estar melhor.

Assinto e pego ele em meu colo, ele deita sua cabeça em meu ombro e me abraça.

-Vou preparar as coisas, já volto. - A doutora se retira, e eu suspiro aliviada por não ter sido nada mais sério.

-O que você comeu no seu pai hoje de manhã?

-Sanduíche com pasta de amendoim. - Fala com sua voz fraca.

-Você sabe que não se dá tão bem com pasta de amendoim, Brian.

-Eu sei mamãe, mas achei que só um pouquinho não ia me fazer mal. - Diz cabisbaixo e eu me arrependo de ter falado isso.

-Tudo bem, deixa pra lá, você vai ficar melhor. - Acaricio seu cabelo.

Quando menos espero seu pai entra no quarto, sinto vontade de revirar os olhos e mandar ele ir a merda. Eu estava evitando 100% contato com ele desde aquela noite, quando Brian vai pra sua casa, eu deixo o Brian no meu avô e ele busca o pequeno lá, pois eu realmente não estou afim de ver ele. Já fazia alguns dias que ele estava no apartamento novo dele, que inclusive fiquei sabendo que foi LEXY que ajudou ele a achar. Sim, eles estão bem próximos. Mas ele disse pro meu irmão que era só amizade.

Nem eu e nem Tyler acreditamos nisso, mas Tyler finge não dar a mínima pra possibilidade do seu melhor amiga estar se envolvendo com sua ex. Mas no fundo sei muito bem que Tyler se importa e muito!

-Ei, garotão, o que aconteceu? - Se aproxima e alisa o rosto do filho, Brian me olha meio que pedindo permissão para ir pro colo do pai. Eu solto ele, e assim ele faz. Brad o abraça forte e fecha os olhos. - Papai ficou tão preocupado com você.

Ele estava no trabalho pelo visto, não sei como ele fez pra sair de lá.

-Eu vou ficar bem papai, a médica disse. - Tenta tranquilizar o pai.

-Bom, podemos começar? - A doutora chega e eu fico inquieta quando vejo a agulha. É claro que eu não iria aguentar ver ela enfiando uma agulha no meu bebê, então dou um beijinho na testa do Brian e digo que vou buscar algo para beber.

Andando pelo corredor, dou de cara com minha mãe. Eu tinha mandado mensagem pra ela contando onde eu estava, pois ela estava preocupada.

-Meu amor, o que aconteceu? ele está bem? - Pergunta tensa e eu a abraço.

-Sim mamãe, não é nada grave, só uma reação estomacal. - Asseguro ela.

-Ai graças a Deus, em que sala ele está? vou ver meu pitchuco. - Rio pela forma que ela o chama. É assim desde pequeno.

Explico onde é a sala e ela vai correndo. Continuo procurando a máquina de bebidas e pego uma água, quando estou voltando para sala de Brian, Brad estava saindo da mesma.

-Só pode ficar um. - Avisa e eu o ignoro e me sento o mais longe possível. - Pelo visto não estou lidando com uma criança só hoje. - Me alfineta, dando a entender que estou agindo como uma infantil.

-Escuta aqui, acho melhor você não se dirigir a mim. Sua voz se tornou algo insuportável pra mim. - Rebato sem um pingo de paciência e sem nem mesmo olhar pra sua cara.

Ouço sua risada debochada.

-O que seria isso? até um tempinho atrás me tratava super bem...bem até demais. - Sinto malicia em seu tom e tenho vontade de atacar ele ali. - E agora que seu namoradinho voltou, quer fingir que me odeia? ai Alyssa, não seja patética a esse nível.

Olha, se ele queria me tirar do sério conseguiu. Me levanto enraivecida e olho pra ele.

-Patética? vai se foder! você que é um grande babaca, e se você não fosse o pai do meu filho eu juro que nem contato com você eu iria querer. Porque não vai atrás da sua top model e me esquece! - Explodo, cuspindo tudo isso em sua cara.

Ele ri, me deixando ainda com mais raiva.

-Ah então é isso? você está com ciúmes da Lexy! - Fez questão de falar isso na minha cara, se divertindo com a situação. O olho incrédula com tamanha audácia. - Que foi? é só você que pode? ou acha que eu gostei também de ver você com o idiota do Jack?!

Agora ele sua pose debochada tinha sumido e ele estava indignado.

-Eu não entendo como ele teve a cara de pau de roubar você de mim, ele era meu amigo!

Fico sem acreditar no que ele disse.

-Vai se tratar seu doente, eu não sou a droga de um objeto pra ser roubada de você. E o Jack é adulto o suficiente para enxergar que o que eu e você tivemos ficou no passado. - Digo com indiferença e ele parece ficar sentido.

-Sendo assim, que ótimo que a sua amizade e da Lexy ficaram no passado também. Tenho certeza que você é adulta para compreender isso. - Diz com frieza, e antes que eu diga algo minha mãe sai, nos encarando confusa.

-Bom...o Brian acabou dormindo, preciso ir. - Me abraça e depois abraça Brad. - Me mandem notícias, tchau. - Acenou e sumiu pelos corredores do hospital.

Entro na sala e ele vem logo atrás, a doutora diz que vai abrir excessão e deixa nos dois ficarmos. Brian dormia que nem um anjo.

-Acho que independente de tudo temos que nos esforçar para manter uma relação estável, pelo menos por ele. - Bradley quebra o silêncio, enquanto olha seu filho dormir. - Não quero estragar tudo. A última coisa que quero é que ele tenha uma infância conturbada por causa de nós e nossa relação conturbada.

Eu concordo com a cabeça sem dizer nada. Bradley estava completamente certo, eu estava sendo irracional e agindo como uma adolescente do ensino médio de novo, agora eu não podia só pensar em mim e nos meus sentimentos. Eu tenho alguém que é minha maior prioridade na minha vida, e tinha que pensar nele em primeiro lugar de tudo. Não vou conseguir ficar tão por perto do Brad como antes, mas vou tentar me manter com a cabeça no lugar para que nada disso afete meu bebê.