DOMENIQUE
— Isso tá ardendo porra —
Torno a dizer, desvencilhando-me de Joseph. Ele agarra o meu rosto me obrigando ficar parada e me encara, os olhos verdes furiosos brilham em raiva e impaciência por eu estar reclamando sem parar desde que ele iniciou os cuidados com meus machucados, eu critiquei tudo me enlouquecia o fato dele ainda não ter ido embora porque era essa a porra da minha intenção com todas as críticas. Ele parecia prestes a me amarrar apenas para que eu parasse de dificultar as suas tentivas de cuidar dos meus machucados, mas não aparentava propenso a ir embora em momento algum.
— Cerejinha isso pode ser do jeito difícil ou do jeito fácil, é você quem decide. — o babaca murmura entre dentes, pressiona o remédio na minha bochecha e suaviza a mão logo depois.
Engulo minha raiva e reviro os olhos.
— Não preciso da sua ajuda, por que não vai embora? —
— Porque se eu não cuidar de você, você não o fará. —
— E quem é você para saber o que eu irei ou não irei fazer babaca?? — cruzo os braços.
O babaca apenas sorri de lado, cortando a faixa para o curativo na minha bochecha. Crispo os olhos tentada a soca-lo. Desvio minha atenção e recosto na cabeceira frustada ao perder mais uma discussão.
Lamento os arranhões na capa do meu livro no colchão. Foi guardado com tanto carinho e agora, marcado para sempre.
Um celular sooa no quarto, procuro o meu no pequeno criado mudo mas o som não está vindo dele. Joseph se mexe tirando o seu aparelho do bolso, toda a sua postura e a sua expressão facial mudam no momento em que lê o nome escrito na tela. Estou longe demais para poder ler, estico um pouco o meu pescoço, ele bloqueia o aparelho me incapacitando de descobrir quem se tratava.
— Pronto. —
Ele se inclina e firma o curativo na minha bochecha para proteger os arranhões fundos e ardidos, a unha daquela vadia me marcou feio, ao menos eu a deixei pior.
— Por que não atendeu? —
— Não é importante. —
Nitidamente força um sorriso. O telefone torna a tocar. Ele abaixa o olhar, o corpo tensiona e a respiração fica mais pesada. O seu desconforto era colossal.
— Pode atender. Não tem problema. —
— Não é importante —
Repete, dessa vez desliga o telefone. O percebo apertar o celular, me preparo para o momento que irá quebra-lo mas quando ele tem certeza de que o desligou o guarda novamente dentro do bolso.
— Interessada na minha vida cerejinha? — diz quando me flagra olhando-o descaradamente com minha curiosidade a mil. Ele sorri de lado dizendo com a expressão te peguei.
— Eu? Interessada na sua vida? Eu teria de estar muito cansada da minha. — dou uma risada falsa e reviro os olhos.
— Parar brigar por causa de um livro eu aposto que está sim. —
Fecho a cara e o babaca ri vangloriando-se de mais um ponto à seu favor entre nossos retruques e provocações.
— Ela arranhou o meu livro. Eu a teria matado mas você me impediu. —
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Bad Boy
RomanceDomenique tem o controle da sua vida perfeita na palma das mãos. Porém tudo isso muda quando ela conhece ele, e ele decide que quer ela. PLÁGIO É CRIME! Não permito adaptações da história!!!! Haverá palavrões, cenas de conteúdo sexual e afins então...