JOSEPH RIVERA
O som de batidas na porta me acordaram. Abri os olhos e olhei para trás, a porta do dormitório de Domenique estremecia com as batidas impacientes de alguém que eu tinha uma breve ideia. Pude ver a sombra por debaixo da porta.
— Domenique?? — bateram novamente ao falarem. Era exatamente quem eu queria encontrar: Héctor.
Domenique se remexeu com o rosto escondido entre dois travesseiros pequenos, percebi que ela adorava dormir rodeada por travesseiros ou algum corpo, meiados da noite ela buscara conforto no meu corpo e eu adorei a rodear com meus braços. Aquilo foi mais que um sonho para mim. Agora ela usava os travesseiros para se aconchegar. A cobri e desci da cama com cuidado para não desperta-la.
Bateram na porta de novo e eu destranquei e a abri puxando ao meu encontro. Héctor parou no mesmo lugar ao tentar adentrar no cômodo quando se deparou comigo bloqueando a sua passagem. Ele me olhou e mexeu as sobrancelhas, confuso.
— Posso ajudar? — cruzo braços e me encosto na lateral da porta.
— Onde a Domenique está? — perguntou tentando olhar para a escuridão de dentro do quarto. Puxei mais a porta ficando metade do lado de fora.
— Dormindo. E ela não quer falar com você nem acordada. — debocho em um sorriso.
— O que você está fazendo aqui? —
— Dormindo com a minha garota. Até onde sei você não está mais usando ela para se distrair, e ela finalmente se deu conta de que não havia nada bem intencionado vindo de você quanto ela...—
— Fala como se gostasse dela —
Ele sorri recuando um pouco.
— Eu não tenho que provar nada para você. — seguro na maçaneta e sorrio.
— Eu quero falar com a Domenique —
— Mas você é chato, hein? Domenique está dormindo e posso afirmar que ela não quer mais falar com você, qual parte ainda não entendeu? —
— Ela não te falaria isso. Posso apostar que quem está aí dentro é Tatiana. Não é assim que fazem? Compartilham as garotas. — agarrei ele pela camisa, perdendo minha paciência.
— Se continuar falando merda eu mesmo irei limpar essa sua boca como fiz da última vez, e você sabe que não terá a menor chance de revidar — apertei meu braço contra o pescoço dele impossibilando a passagem do ar.
— Joseph? —
A voz sonolenta da Domenique me acalmou. Eu o sufoquei mais e me virei um pouco para trás, ela se mexeu deitando em horizontal para poder me olhar da cama, pude ver os olhos entreabertos e sonolentos, a irritação a rodear as íris castanhas juntando-se a curiosidade.
— Já estou indo, cerejinha... —
— Você pode ir embora, já perdi tempo demais nessa ladadinha. —
Larguei o pescoço de Héctor o permitindo respirar outra vez. Ele tossiu várias vezes e eu sorri me deliciando com a visão da sua quase asfixia. Ele merecia a morte por ter machucado mesmo que um pouco a minha cerejinha. Meu punho coçava querendo acertar ele no rosto de novo e de novo.
— Dá licença Joseph —
A mão de Domenique tocou nas minhas costas. Me virei triste tentando convencer ela de que tudo estava resolvido. Ela olhou para Héctor ao puxar a porta abrindo-a por completo, seu rosto estava amassado e eu percebi que ela lutava ao máximo para não despertar, recusando a luz do lado de fora.
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Bad Boy
RomanceDomenique tem o controle da sua vida perfeita na palma das mãos. Porém tudo isso muda quando ela conhece ele, e ele decide que quer ela. PLÁGIO É CRIME! Não permito adaptações da história!!!! Haverá palavrões, cenas de conteúdo sexual e afins então...