𝘀𝗶𝘅𝘁𝗲𝗲𝗻.𖦹

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꒰📘꒱ 𝗮𝗿𝘁𝗵𝘂𝗿 𝗳𝗲𝗿𝗻𝗮𝗻𝗱𝗲𝘀 ˎˊ-   ⇄﹕as he ⪩ ?

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꒰📘꒱ 𝗮𝗿𝘁𝗵𝘂𝗿 𝗳𝗲𝗿𝗻𝗮𝗻𝗱𝗲𝘀 ˎˊ-
  ⇄﹕as he ⪩ ?

wednesday, 2026.

Estavamos próximos do natal, S/n e eu ainda seguiamos de forma calma e lenta, eu apenas respeitando e seguindo seu tempo e espaço, entretanto nas últimas semanas ela tem estado distante talvez pela chegada do solo que tanto sonhara dançar, por isso agora ela tem de treinar dez vezes mais e também sua nova jornada ao psicólogo que eu incentivei a começar pela bulimia. Porem isso me deu tempo de preparar a ela um calendário de livros natalinos. Tenho feito listas de livros que ela possa gostar e que possamos ler juntos ── coisa que virou um pequemo habito nosso, eu deitar sob seu peito enquanto ela lê algum livro qualquer, sua voz baixa e calma de certo me deixa confortável e seguro ── e os comprando, embalando-os cada um em papeis de presente variados, uns com renas, pequenos desenhos de papai noel, entre outros. Pondo as datas de 1 a 25 sob o embrulho. Por fim, pus tudo em uma grande caixa, amontoados lado a lado sob sua mesa de cabeceira, aquela que tem uma pilha de livros que vem crescendo a cada semana e a que eu estou apreciando neste momento.

Suspiro satisfeito com meu trabalho, quando recebo uma mensagem de S/n, avisano-me que já está chegando em sua casa, onde estou agora, seus pais foram viajar alguns dias atrás e eu tenho dormido aqui, fazendo companhia a ela, como na primeira vez, mas agora eu a tenho junto comigo, podendo fazer tudo aquilo que muito imaginei na época.

Mando-lhe uma confirmação e deito em sua cama, afundando-me em seu perfume sob a colcha, me permitindo sonhar por alguns minutos até senti-la sobre mim. Seu corpo sob minhas costas e seu rosto afundando em meu pescoço. Ela sorri, soltando uma pequena lufada em minha pele sensivel, causando aparições de borboletas na região e uma pequena queimação em meu estomago. Sorrio contra o travesseiro, sentindo seus labios salpicarem minha pele.

── Oi. ── Ela diz feliz. Faço menção de virar-me e ela levanta pouco, o suficiente para que eu possa virar meu corpo e poder observa-la sobre ele. Acarico suas bochechas ao lhe dar um selinho e retribuo o sorriso.

── Oi princesa, como foi seu dia?

── Cansativo e um pouco triste, mas eu vi o que fez. ── Ela acena em direção a caixa decorada toscamente com imensas caras do grinch, desenho esse que ela temia quando pequena.

── Gostou? ── Indago enquanto cheiro seu pescoço, afundando-me em seus cabelos soltos e volumosos. Sorrio contra sua pele ao ouvir o gritinho de excitação que que lhe escapa. Ela levanta-se abruptamente, animada e senta sob meu estômago. Acaricio sua perna coberta pela legging de cor escura.

── Eu amei! Mal posso esperar para abrir todos, não consigo imaginar os livros que estão ali. ── Por um momento ela parece chateada consigo, mas logo sorri. ── Muito obrigada, thur!  ── Ela se abaixa e me beija. Sinto gotas cairem sob minha pele e a afasto, seus olhos estão cheios de lágrimas e suas bochechas úmidas e salgadas.

── Ei princesa, não chore por isso. ── Suspiro e a abraço, sentando-me com ela ainda em meu colo. Ela soluça baixinho e eu acaricio suas costas, enfiando minha mão por dentro de seu moletom felpudo, sentindo sua pele quente derreter sob meu toque.

── Me desculpe. Isto é apenas tão... doce. ── Inspira com dificuldade. Sorrio e beijo o topo de sua cabeça.

── Pelo resto de nossas vida eu prometo que você tera coisas doces pelas quais chorar. ── Afago suas costas e a sinto sorrir contra minha pele, apertando-me em seu abraço.

── Sinto que não te mereço. ── A garota de repente diz, estamos jantando quando ela solta, engulo o bolo de comida que se formou em minha traqueia. A observando enquanto ela fica em silêncio.

── Ei, não diga isso. hum? Você merece ainda mais do que eu posso oferecer. Você merece o mundo, meu bem. ── Ela nega e eu suspiro, chateado por vê-la sempre se desvalorizar. Seus olhos não encontram o meu quando solto meu garfo sob o prato, o tilintar do talher a assustando. Ela continua a brincar com sua comida, pelo seu gesto consigo saber que está se policiando pela quantidade que está ingerindo, apenas espalhando migalhas pelo seu prato.

Quando será que ela vai parar de se enxergar pelas lentes de Pedro?

── Você está bravo? ── Ela indaga e eu nego. Não estou bravo, apenas triste por vê-la assim. Tão insegura de si. ── Hum... Podemos ir deitar? ── Assinto ao levantar-me e recolher os pratos, pondo-os na lava louças e seguindo-a até seu quarto.

Ela ainda está quieta quando nos deitamos, eu me aproximo de si, sentindo seu calor chocar-se com o meu. Acaricio sua cintura e dedilho sua pele, sussurrando em seu ouvido:

── Eu te amo, S/n. ── Seu corpo enrijece e eu espero até que ela diga algo, mas o silêncio permanece e eu temo ter feito algo errado. Talvez temha ido rápido demais? Entretanto faz alguns meses que estamos juntos e esse senttimento está aqui desde que nos apoximamos. ── Fui rapido demais? ── Indago inseguro e ela nega rapidamente. ── Então, o que há princesa?

── Nâo sei o por quê, muito menos o que lhe dizer. ── Sua voz soa baixa e quebradiça em meio ao silêncio do quarto.

── Não precisa dizer que me ama também, diga no seu tempo, ok? Apenas queria declarar meu amor por você. Pela pessoa incrivel que voce é. Deixe de se enxergar pelos outros e passe a se conhecer, princesa. Saberia entao o porque de eu te amar tanto. ── Seu corpo relaxa e ela funga baixinho. Ela assente, ainda em silêncio, virando-se para mim e selando seus lábios no meu num beijo lento e calmo.

Ela não precisa me dizer que me ama, pois seu beijo lento declarou isso. Seu silêncio as vezes diz tanto e este é um desses. S/n geralmente é alguém barulhento, de um jeito bom, e quando se está em silêncio, ele significa algo. No de hoje, ele significa seu amor e toda sua insegurança. E eu a compreendo. Envolvo seu corpo frágil em meus braços e a aperto contra meu peito, sua orelha colada em meu coração, ouvindo cada batida que é perfeitamente dedicada a si. E ela sabe disso, pois se aconchega e deixa um beijo cálido sob a área antes de fechar seus olhos, me abracando e perimitindo-se dormir.

Estar num relacionamento com S/n é turbulento e as vezes tão calmo; sinto-me naufragando, mas aos poucos estou aprendendo a nadar junto a correnteza e apoveitar os momentos calmos e as vezes, turbulentos dela. S/n ainda será minha loucura total, ou completa sanidade.

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notas:

peco que tenham paciencia comigo pois faz muito tempo que nao escrevo e talvez minha escrita esteja diferenre do inicio dessa historia, mas tentarei deixa-la ao menos parecida.

𝗜 𝗪𝗔𝗡𝗧 𝗬𝗢𝗨 ︱ 𝗹𝗼𝘂𝗱 𝘁𝗵𝘂𝗿 + 𝘆𝗼𝘂Onde histórias criam vida. Descubra agora