𝗲𝗽𝗶𝗹𝗼𝗴𝗼.𖦹

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꒰📘꒱ 𝗮𝗿𝘁𝗵𝘂𝗿 𝗳𝗲𝗿𝗻𝗮𝗻𝗱𝗲𝘀 ˎˊ-   ⇄﹕as he ⪩ ?

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꒰📘꒱ 𝗮𝗿𝘁𝗵𝘂𝗿 𝗳𝗲𝗿𝗻𝗮𝗻𝗱𝗲𝘀 ˎˊ-
  ⇄﹕as he ⪩ ?

natal, 2026.

Hoje era a tão esperada véspera de natal, encarava a aliança em meus dedos rodeando o simples anel que eu e S/n escolhemos há alguns dias atras, no dia seguinte a sua carta. Sorrio lembrando de suas palavras e observo a ampla vista que se estende de minha janela. Estamos numa chacara com alguns de meus amigos, os quais ela conhecera hoje. Decidimos passar o natal aqui onde ela poderia conhecer um pouco mais de meu ciclo, e eu até tentei lhe dar alguma outra ideia, mas ela parecera ansiosa para entrar mais afundo em meu mundo. E quem seria eu para negar?

A chacara era ampla e havia uma grande piscina, lugar que Bak e eu estiveramos ansiosos para inaugurar, mas que ainda não tivemos oportunidade. Eu, porque S/n decidira não entrar ainda e Bak, apenas por estar sassaricando por ai em busca de alguém novo. Tipico do moreno.

Suspiro ao ver as horas em minha tela, subimos do almoço há uma hora e desde então S/n está trancafiada no banheiro, de repente uma pequena luz iluminar meu cerebro e eu corro para a porta branca no canto da suite, batendo algumas vezes de forma calma até obter alguma resposta vinda de S/n, que não demora a gritar um rapido "já vai" e quando a garota abre a porta, parece normal, apenas um pouco cansada, mas o canto de sua boca suja de creme dental entrega o que ela acabou de fazer. E sinto meu peito doer.

── O que estava fazendo?

── Humm... Coco? ── Perguntou e eu neguei, limpando o canto de sua boca. A garota notou e suspirou. ── Apenas queria estar bonita em meu biquini. Não me sinto confortavel ao usa-lo, me sinto meio blé. ── Confessou e seus olhos lacrimejaram. ── Hoje sera a primeira vez que você me vera... você sabe... ── Suas bochechas coraram e a garota atrapalhou-se em seus gestos, logo desistindo deles e deixando as maos cairem ao lado do corpo. Por fim, sussurou: ── quase nua. ── Inspirei calmamente, analisando seu rosto tristonho, desejando lhe mostrar o quão bela é e retirar toda sua insegurança e falta de confiança. Trouxe-a para perto de mim, agarrando suas bochechas com cuidado com minhas mãos e a fiz mamter seus olhos pregados nos meus.

── Seu corpo é um monumento S/n, idependente do seu percentual de massa. Idependente se for gorda ou magra. Ele é perfeito em cada pedacinho dele. ── Deixei um beijo na ponta de seu nariz antez de prosseguir com cautela. ── Apenas enxergue-se com mais amor, hum? ── Sabia que tudo isso era bem mais profundo, mas não havia outra coisa a lhe dizer, as vezes estamos cegos e não há nada a ser dito que nos fara enxergar novamente, as vezes apenas é preciso prestar apoio e estar ali, e eu faria isso por ela. ── Prometo não olha-lo se isso a fara se sentir melhor. Ou talvez você não precise usar biquini, hum? Podemos comprar um maio? Ou roupas de surfe, eu até usaria junto com você. Hum, o que me diz desse garanhão aqui surfista? ── Fiz uma pose de fisiculturista, a fazendo avaliar-me enquanto sorria, ainda envergonhada. ── Não precisa mais fazer aquilo, lembre-se sempre dos conselhos de sua psicologa. ── Falei calmo e a garota assentiu, fechando a porta atras de si e beijando meus labios.

── Eu posso fazer isso. ── Referiu-se ao biquini e eu assenti. ── Apenas não garanto que sera algo bonito ou surpreendente.

── Não precisa me garantir, eu já tenho certeza princesa. ── Passei ao seu lado lhe deixando um beijo no topo da cabeça antes de caminhar até a porta. ── Pronta para melhor conhece-los? ── Mudei de assunto, sabendo que a mesma não queria mais falar sobre, conhecendo-a, soube que foi mais um passo se abrir em relação a isso, aos poucos ela vinha se mostrando mais aberta e eu estava aqui, para ajudar-lhe em suas pequenas caminhadas.

Todos haviam a amado, encantados pelo seu jeito meigo e timido, alguns até lhe convidaram para passeios futuros e a garota aceitou prontamente, animada para novas aventuras e novos amigos. Agora a morena (ruiva,loira) estava ao meu lado, descansando sua cabeca em meu ombro após uma acirrada partida de baralho, seus dedos brincavam com meu colar de prata enquanto mantinhamos um silencio confortavel, observando a vista do céu quase poente e da água cristalina da piscina.

── Vamos entrar? ── Perguntou baixo, soltando a corrente que segurava e a ajeitando sobre minha clavicula nua. Sorri ao sentir seu toque queimar minha pele gelada e assenti, lhe ajudando a levantar do puff que estavamos.

── Passou protetor? ── A garota assentiu, segurando a ponta de minha camisa, ainda incerta.

── E você? Não quero ter que dormir com você coberto por maizena. ── Resmungou, retirando a minha camiseta que lhe cobria com determinação. Esforcei-me para manter meus olhos distantes de seu corpo. ── Podemos? ── Eu assenti e seguimos até a borda, meus olhos fixos em seu rosto dourado pela luz solar. Toquei sua mão e a puxei junto a mim assim que me joguei contra a agua cristalina, nossos corpos arremessados feito bolas de canhões contra a superficie gelada.

Quando emergimos a superficie a garota parecia assustada em seus olhos arregalados e labios tremulos. Gargalhei ao som de sua voz me repreendendo e citando mil e uma formas das quais poderiamos ter nos machucado, entretanto não ocorreu. Rapidamente a calei com um beijo em seus labios, que pararam de se mover e apenas ergueram-se num sorriso timido. Agarrei seu quadril, a trazendo para mim e salpicando beijos na extensao de seus ombros, notando sua pele derreter sob meus lábios e a região arrepiar-se. Dedilhei parte de sua cintura, sussurando para a garota o quao bela ela parecia estar e a mesma enrubesceu, encondendo-se na curva de meu pescoço. Sorri, aprpveitando o acalento de seus braços ao meu redor e a luz morna do sol junto a água. Ficamos na piscina sozinhos por mais algum tempo, até que meus amigos se aglomerassem na mesma, trazendo consigo bebidas e alguns petiscos, fazendo-nos juntar a eles e devorar a comida assada em instantes, apenas esperando pelo anuncio da meia noite.

Ansiosos pela queima de fogos que ocorreria dali algumas horas. Todos absortos em conversas esquisitas e risadas estranguladas, S/n facilmente acostumou-se a eles, emoldurando-se em seus jeitos extrovertidos e um tanto maluco. A garota de fato estava encaixando-se cada vez mais em meu mundo, reconstruindo meu barquinho e fazendo questão de conhecer cada pequena rachadura e entalhe feito nele.

Ao som da explosão de fogos, S/n pulou em meu corpo, encaixando-se em minha cintura e salpicando beijos animados em meu rosto enquanto dizia um entusiasmado "Feliz natal amor". Apertei sua cintura, temendo derreter sob suas palavras e a beijei com intensidade e ferocidade, deslizando minhas mãos para lhe dar apoio em meu corpo flutuante na água e lhe desejando também um feliz natal. Sabia que aquele não seria, nem de longe, o nosso último natal juntos, apenas seria o primeiro de muitos.

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um feliz natal atrasado!!

𝗜 𝗪𝗔𝗡𝗧 𝗬𝗢𝗨 ︱ 𝗹𝗼𝘂𝗱 𝘁𝗵𝘂𝗿 + 𝘆𝗼𝘂Donde viven las historias. Descúbrelo ahora