𝘁𝘄𝗲𝗻𝘁𝘆.𖦹

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꒰🧦꒱ 𝘀/𝗻 𝗺𝗮𝗴𝗮𝗹𝗵𝗮𝗲𝘀 ˎˊ-   ⇄﹕as she ⪩ ?

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꒰🧦꒱ 𝘀/𝗻 𝗺𝗮𝗴𝗮𝗹𝗵𝗮𝗲𝘀 ˎˊ-
  ⇄﹕as she ⪩ ?

tuesday, 2026.

Hoje era terça e desde domingo Arthur não me responde, uma grande parte de mim está insegura no momento e preocupada. Os dias em que eu vou a sua casa para cuidar de seu irmão está faltando algo e assim como eu, o garotinho também sabe. Meu celular vibra algumas vezes enquanto eu e Lucca estamos assistindo desenho animado. O pequeno rapidamente se empertiga, achando ser o irmão. Mas quando eu lhe digo que não é, sua carinha de choro surge e meu coração se parte. Ninguém aqui está sabendo sobre o paradeiro do mais velho, a não ser sua mãe. Que jurou não nos contar. Bufo irritada ao ver que são mensagens de Pedro e antes que eu o bloqueie, uma mensagem surge, chamando a minha atenção.

pedro

↳ei s/n como vai a vida de puta?
mandando seu namoradinho
e o cachorrinho dele para me baterem,
hum?
📸foto.
📸foto.
se ele fez isso cmg, pode muito bem
fazer com vc
ou se acha intocável e especial?

Abro as fotos e observo toda a extensão do rosto de Pedro machucado, lábios sangrentos e olhos roxos. Um pavor sobe pela minha garganta e eu engulo o choro. Lucca se mantém intertido na tv enquanto eu corro para o banheiro, apavorada e amedrontada. Arthur fez isso mesmo? E se ele fez, ele é capaz de fazer em mim? Outras milhares de perguntas me assombram e eu sinto minhas pernas bambearem, fracas. Preciso urgentemente ver ele.

Saiu ainda bamba do banheiro, correndo desajeitada pelo corredor até estar no escritorio de Valéria, hoje seu trabalho era home office, por esse motivo estava aqui. Bato duas vezes na porta com a mão trêmula e qunado a ouço me chamar para entrar, não espero duas vezes. Ao ver meu rosto coberto por lagrimas  sua feição se torna preocuoada. Com um gesto a impeço de se aproximar ou tentar levantar, alegando não precisar.

── Apenas me diga onde Arthur está.

── S/n...

── Por favor valéria, eu precido vê-lo. ── A mulher compreende a urgência em minha voz, assentindo e me enviando uma mensagem com o endereço.

── Deixe Lucca comigo, pode ir, querida.  Apenas não tome decicões preciptadas, huh? ── Assenti e deixei seu escritório ainda mais nervosa.

Medo e adrenalina serpenteando cada célula do meu corpo, me trazendo uma sensação de angústia. Respirei fundo ao pedir um uber até o endereco em meu telefone, eram apenas alguns minutos daqui.

Bati na porta sentindo os nós dos meus dedos latejarem com a força que eu estava usando. Já havia parado de chorar, mas ainda sentia meus olhos úmidos e minha garganta doer. Inspirei e segurei o ar assim que a porta fora aberta por um garoto moreno e pouco musculoso. Seu tosto também estava machucado.

𝗜 𝗪𝗔𝗡𝗧 𝗬𝗢𝗨 ︱ 𝗹𝗼𝘂𝗱 𝘁𝗵𝘂𝗿 + 𝘆𝗼𝘂Onde histórias criam vida. Descubra agora