Capítulo 54

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Trabalhei horrores o dia inteiro, auxiliei as meninas no atendimento. Júnior já preparou a agenda do dia seguinte que estava lotada das onze em diante. Fui direto pra casa, porque hoje o Fernando ela levar ela pra mim.

...

Entrei em casa, eu tinha deixado a chave pra ele entrar com ela. Ele estava deitado no sofá com ela por cima dele apagada.

Ele me olhou, tirei o saltinho, coloquei a bolsa em cima da mesa e fui até eles devagarzinho.

Viviane: Oiii.-Me aproximei.

Pará: Ela dormiu quase agora, esse pião.

Ri

Viviane: Vou colocar ela na cama.-Falei baixo.

Peguei ela devagar, ela se aconchegou no meu colo. Levei ela pro quarto dela, liguei o ar, coloquei ela na caminha, cobri ela e dei o urso pra ela abraçar. Apaguei a luz e sai devagar.

Pará: Nossa, tirei o dia pra ficar com ela, me deu uma coça.- Colocou a mão na coluna que logo estalou.

Viviane: Ela não é mole, a energia é de sobra o tempo todo.

Fui pra cozinha

Viviane: Já jantou ?

Pará: Não, vai fazer ?

Olhei na geladeira e não tinha nada pronto.

Viviane: Eu ia pedir pizza, quer ?

Pará: Porra, agora. Pede logo duas grandes, porque o pai brinca.

Ri

Viviane: Vai dividir comigo o valor hein.

Pará: Manda pro pai que o pai paga tudo.

Ri negando.

Sentei no sofá, fui escolhendo o pedido no ifood junto com ele e ficamos esperando.

Viviane: Vou tomar um banho, quando chegar você recebe.

Pará: Ta.-Falou mexendo no celular.

Levantei do sofá.

Viviane: Humm, já pegou o celular novo dele.

Pará: Chefe é chefe, bebê.

Ri, fui pro quarto. Fechei a porta, tirei minha blusa, calça jeans, tirar o sutiã é libertador, tirei a calcinha, coloquei a roupa suja no cesto do banheiro.

Entrei no box, abri o registro e agua morna começou a cair na minha cabeça, soltei um gemido de satisfação.

Passei a mão no rosto, peguei o sabonete líquido e comecei a passar pelo corpo esfregando. Olhei pra porta, Fernando de cueca me encarando e vindo na minha direção.

Viviane: Quem te convidou, maluco ? Nem vem.

Pará: Eu!.-Entrou no box me puxando.

Viviane: Olha só...-Sorri sem graça.

Ele deu um sorrisinho, puxou minha nuca devagar, me encarando e me beijou. Foi me empurrando devagarinho pra debaixo do chuveiro, cessamos o beijo com selinhos, ele beijou meu queixo, desceu beijando meu pescoço e chupou um dos meus seios. A onda de prazer começou a tomar conta do meu corpo, ele me encarou enquanto ia pro outro.

...

Comemos em silêncio, eu não sabia o que falar e muito menos como reagir naquele momento.

Pará: Virou muda ?

Respirei fundo.

Viviane: O que foi ?

Pará: Ta mudo po, não fala comigo direito.

Viviane: Nada haver, eu só estava pensando nos problemas que eu tenho pra resolver no studio. Fala.

Pará: Vou pra casa, ir de berço e vou deixar você pensar nas suas coisas ai.

Viviane: Tudo bem!

Pará: Fica bem po, quero forçar você à nada não.

Viviane: Deixa as coisas fluírem, quero ter certeza se é isso tudo mesmo.

Pará: Tô te falando, aqui é Pará pra caralho, malucona.-Levantou zoando.

Viviane: Vai nessa!.-Dei língua.

Pará: Quem dá língua pede beijo.

Ele veio sorrindo, neguei rindo, ele me deu um beijo e foi saindo. Levantei, dei tchau e fui trancar a porta com o coração apertado.

Viviane: Ô papai do céu, o que tá acontecendo ?

Fui levando as coisas pra cozinha, apaguei as luzes, fui para o quarto, terminei de fazer as minhas higienes, deitei e fui direto mexer no celular.

[...]

Livre - Repostagem Where stories live. Discover now