Ódio e amor - Kei Tsukishima

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A um tempo me foi pedido um capítulo cute do Tsukishima, demorei mais veio. Eu achei o capítulo bem cute para o padrão tsundere dele, espero que gostem.

Kei suspira irritado consigo mesmo enquanto ensaia para tocar a campainha da casa de [Nome].

Tudo começou com uma discussão, uma discussão idiota que o próprio tsukishima começou, o loiro falou muitas coisas feias e desnecessárias para a namorada. A garota não falou nada enquanto ouvia as merdas do namorado, apenas deixou ele terminar de extravasar a raiva e com lágrimas nos olhos o mandou a merda, depois pegou sua bolsa, saiu da casa do garoto e não falou com ele. Ela não dá sinais de vida a mais de um mês.

Claro que o louro havia a visto de longe na escola durante esse tempo, mas o próprio orgulho não o deixou ir e falar com ela. A garota, tão orgulhosa quanto, se não mais que o namorado, também não fez questão de se quer se aproximar do garoto.

Eles já haviam discutido algumas vezes, Kei sabe que não é alguém fácil, mas no máximo durava uma semana e eles logo voltavam a se falar. Mas ele passou do limite e sabe disse, sabe tanto que está tentando engolir seu ego e orgulho, e se desculpar com a amada.

Mesmo sendo difícil ele precisava, não aguentava mais ficar longe da amada. Ele não queria namorar, não queria de quer ficar com ninguém, mas [Nome] se infiltrou na vida dele e praticamente o obrigou a aceita-la. Com seu jeito meio estranho e pateta ela derrubou todas as barreiras que o loiro fez ao seu redor, e se tornou dona de seu coração.

Sua mente sempre acabava voltando a pensar nela, no jeito que ela sorria, ou ria de como ele zoava os outros, eu de como ela também amava dinossauros. O dinossauro de pelúcia que ela lhe deu no aniversário só lembrava mais o quanto ele tinha sido um idiota, o quanto a amava e sentia sua falta.

- Sabe - A porta é aberta de supetão - quando se para na frente de uma porta, pessoas normais batem nelas.

A figura arrumada e bonita de [Nome] apoiada no batente da porta enche os olhos do garoto. Seu cabelo parecia um pouco maior desde a última vez que ele a viu de perto, sua unha se mantinha pintada na sua cor favorita e

- Pessoas normais começam uma conversa com um cumprimento decente.

- Pessoas normais merecem cumprimentos decentes.

- Talvez eu tenha merecido isso - Kei suspira - Posso entrar? Está frio.

- Não sei, não vou te irritar com meus hábitos insuportáveis.

Ela definitivamente guardou as palavras cruéis que ele falou. Doeu um pouco, mas ele sabe que merece.

- Se eu puder entrar podemos conversar com calma, que tal?

- Tanto faz - Ela abre espaço para ele entrar.

O cheiro de bolo encheu as narinas do garoto, [Nome] estava cozinhando o bolo preferido de Kei, só pelo cheiro ele conseguia diferenciar. Então talvez ela estivesse pensando nele também...

- O que você quer Tsukishima? Se puder ser rápido eu tenho coisa para fazer - O chamar pelo nome era um mal sinal, um péssimo sinal, geralmente o loiro era chamado de apelidos, as vezes gentis, as vezes irônicos.

- Eu vim me, hm, desculpar.

- Por? - A expressão da garota se mantém neutra, nada de alívio ou raiva ou qualquer outro sentimento que o garoto havia se preparado para encarar.

- Eu falei coisas horríveis, fui orgulhosos demais e te machuquei.

- Tudo bem, eu te desculpo.

- Sério? Estamos bem agora?

- Um pedido de desculpas mixuruca desse não vai nos fazer ficar bem assim de uma hora para outra - O suspiro dessa vez sai por parte da garota - Eu sabia onde estava me metendo quando decidi que queria você Tsukishima. Não nenhum dos garotos extremamente fofos e gentis que existem na escola, não nenhuma pessoa que fala facilmente dos próprios sentimentos ou que é sincero sobre o que está acontecendo. Você é difícil e eu também não sou a pessoa mais fácil do mundo, eu sei disso. Eu também sei que te amo e quero que isso - A garota aponta para si mesma o para o garoto - de certo, mas se você não me ajudar não tem como. Não posso seguir esse relacionamento sozinha, eu só sinto que você está lá, que você me quer, que você minimamente gosta de mim quando você tem crises de ciúmes e insegurança. Eu vivo falando que te amo, entendo seu bloqueio com palavras, que seu método de demonstrar amor não é falando, mas não falar nunca me machuca. Você me ama? Você se quer gosta de mim? Ou eu sou apenas mais alguém que você suporta na sua vida e...

O Tsukishima puxou a garota para um abraço apertado, o mais apertado que ele conseguiu. A garota ficou chocada por alguns segundos mas retribuiu.

- Eu sou chato, insuportável, uma pessoa horrível, eu sei disso. Eu odeio que você mexa comigo, que eu passe grande parte do meu dia pensando em você, que eu me lembre detalhes pequenos sobre você, odeio ter decorado seu horário para saber quando eu posso ver você durante o dia. Odeio como você me faz sentir bem e me dá motivo para me esforçar mais nos jogos quando você vai. Odeio a forma como você da risada, odeio como você fica me zoando, odeio que você se de tão bem com a minha família. Eu odeio tudo relacionado a você, sabe por que?

- Por que eu sou insuportável também?

- Porque eu te amo, eu odeio todo isso e muito porque eu te amo tanto que dói. Eu tenho medo de te perder, de você acordar um dia e simplesmente esquecer de como ou porque se apaixonou por mim e ir embora. Eu sou um péssimo namorado, distante e chato, mas eu te amo.

- Batata Frita? - A voz da garota é calorosa e junto com primeiro apelido que ela deu para ele, conseguiu deixar o coração do loiro mais quente.

- Hm?

- Pode me largar? Eu queria ver seu rosto.

Tsukishima exitou um pouco, seus olhos tinham algumas lágrimas que ameaçavam cair. Pensar em perder [Nome] para sempre doía demais, a mínima possibilidade cortou em pequenos pedaços o coração do loiro. Mas ele largou e o sorriso no rosto da garota o acalmou.

- ISSO, era isso que eu queria, que você falasse, que pelo menos por um minuto de abrisse. Eu também te amo tanto que dói, eu te amo tanto que as vezes eu te odeio. Mas nosso relacionamento é assim, certo? - [Nome] colocou as mãos nas bochechas do garoto e apertou - Essa conversa me deixou bem satisfeita, obrigada, precisamos de mais delas se quisermos manter nosso namoro.

- Então estamos bem?

- Por enquanto sim, vem, minha mãe fez bolo e pediu para mim cuidar. Essa hora já deve estar frio, podemos comer juntos.

- Sim, claro.

- Ah, Tsukishima, da próxima vez que você tiver uma crise de ciúmes eu vou te bater e nunca mais olhar na sua cara, okay?

- Justo, vou tentar me controlar.

- Tentar o caralho, conseguir sua Barbie Falsificada.

- Certo, certo. O bolo é do meu preferido? Senti o cheiro e reconheci.

- É sim, e minha mãe fez para você, a queria dar uma de cúpido e te convidar para nos resolvermos, para a sua sorte você foi mais rápido.

- Para minha sorte?

- Minha mãe é ainda mais teimosa que eu e ia encher seu saco até você se desculpar. Assim com esse sue discurso de amor e ódio foi mais fofo, não sabia que você conseguia ser algo mais que uma  montanha fria e grossa.

- Eu não sou fofo.

- É sim, um bebê resmungão e chato, mas fofo - Tsukishima aperta a bochecha da namorada forte e beija sua testa logo em seguida.

- É sim, um bebê resmungão e chato, mas fofo - Tsukishima aperta a bochecha da namorada forte e beija sua testa logo em seguida

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