Uma missão de Hermione Granger

Capítulo 29: O Diadema (Parte II)

Oh yes, i'm back! Sorry :)

O barulho do metal que compunha a armadura ainda ecoava contra as paredes de pedra da Sala Precisa, Hermione sentiu o arrepio irradiar por seu corpo enquanto se virava, olhando fixamente para a caixa que abrigava o diadema até então escondido do mundo bruxo. A pedra azul reluzindo em consequência da luz incidente.

- Sirius! Regulus! Eu o encontrei, se apressem! – ela gritou sem desviar os olhos da jóia que parecia chama-la, a gravitando em sua direção. Nos poucos segundos em que aguardou, não houve a menor indicação de que um dos irmãos estava se aproximando dela, era como se Hermione estivesse sozinha naquela sala. Apenas ela e uma parte da alma de Lorde Voldemort.

A Granger deu passos lentos em direção ao Diadema de Rowena, temendo, estupidamente, que iria ser denunciada pelo barulho da sola de suas botas batendo no chão. Quando estava a poucos centímetros da jóia, ela estendeu o braço para fazer o movimento que abriria a pequena caixa que continha o diadema de pedra azulada, mas então ela se deteve. Não poderia ser tão simples, poderia? Voldemort era mais inteligente que isso.

Concomitante ao seu pensamento, o ranger de metal sendo arrastado pelo chão avisou Hermione de que seus problemas estavam apenas começando. Em uma questão de segundos a espada enorme e pesada passava zunindo diante de seus olhos, rasgando o tecido de suas vestes e abrindo um feixe superficial em sua carne, fazendo as gotas de sangue se acumularem e começarem a pingar no chão de pedra. Murmurando rapidamente um feitiço cicatrizante simples, a castanha só teve tempo de se jogar na direção oposta ao diadema, uma vez que a armadura investiu novamente contra ela, um golpe assertivo e fatal, que foi feito diretamente contra uma enorme pilha de pequenos vidros vazios, os quais se espatifaram para todos os lados, e isso incluía banhar o pequeno corpo de Hermione em fragmentos de vidros, estes que rasgaram sua pele em cortes pequenos, que perfuraram sua mão quando ela se de conta que caiu sobre eles.

A grifinória fitou a armadura que brandia a espada mais uma vez em sua direção, pura magia das trevas, ela pensou se levantando em um movimento rápido e evitando mais um golpe que acertou o chão e ali abriu um talho. A melhor alternativa naquele momento era se afastar do diadema e buscar ajuda, Hermione não conseguiria enfrentar a armadura e destruir o diadema sem perder o pescoço ou ser atravessada pela lâmina cortante.

Enquanto corria, sendo seguida de perto pelo metal ambulante, ela podia ouvir o riso de Voldemort se infiltrando no fundo mais obscuro de seu cérebro, era um riso sádico e satisfeito. Sinta Hermione, sinta medo, sinta medo de mim. A castanha revirou sua bolsa extensível enquanto diminuía sua corrida para passos apressados, soltando lufadas pesadas de ar, seu pulmão ardendo pelo esforço repentino, a adrenalina fazendo seu coração retumbar, puxou a mão rapidamente quando encontrou o dente de basilisco. Ela precisava retornar lá e destruir de uma vez por todos o diadema, estava ficando cada vez mais incerta dos segredos e obscuridades que aquela sala de Hogwarts guardava. Ao virar uma esquina, o silêncio se tornou ensurdecedor, o corredor estava escuro, nenhum candelabro aceso, nenhum barulho, a armadura se calou, seus passos estavam ainda mais silenciosos, temendo indicar sua localização. Hermione segurou firmemente sua varinha, os dedos apertando o cabo até ficarem brancos, ela sentia o suor escorrendo por seu pescoço, grudando os cabelos da nuca em seu pescoço. Sinta medo... sinta medo...

Não. Ela quis gritar com a voz de Voldemort. Eu não tenho medo de você.

Você realmente acredita nisso? Tolinha.

Por um milissegundo ela quase foi pega, o que o denunciou foi o movimento de brandir a espada, aquilo originou um ruido, muito, muito próximo aos seus ouvidos e Hermione só teve tempo de se abaixar. A espada destruiu o armário obscuro ao lado, uma multidão de pequenos insetos negros saiu voando, tapando momentaneamente sua visão. Isso não pareceu incomodar o objeto das trevas que levantou a espada novamente, pronta dessa vez para crava-la no peito de Hermione.