"Evolução: em poucas palavras, como o processo de variação e adaptação de populações ao longo do tempo, podendo inclusive provocar o surgimento de novas espécies a partir de uma preexistente"
Foi isso que aconteceu, evolução. Depois bombas nucleares...
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Rowena se segurou em Bellamy e com a ajuda, ela se sentou sobre a cama dele. O ferimento ainda doía, principalmente depois do esforço que ela fez para ir lá para fora. –Você pode ficar aqui. Quando amanhecer eu te ajudo a voltar pra sua casa. –Bellamy diz dando espaço a ela. –Obrigada. –Rowena agradece. –Descanse um pouco, eu vou procurar Octavia. –Rowena concorda e se deita na cama improvisada. Ignorando a dor, Rowena consegue finalmente adormecer.
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Rowena acorda algumas horas depois com a entrada abrupta de Bellamy na barraca, ele aparecia afoito e nervoso. Rowena o observou confusa. Bellamy se virou na direção da cama, vendo que Rowena estava acordada. –Octavia sumiu. Estou indo procurá-la. No momento seguinte Rowena já estava sentada pronta para se levantar se Bellamy não a tivesse segurado. –Você não vai. –Bellamy negou, Rowena olhou para ele confusa.– Sua perna, não pode se mexer. –Bellamy, sua irmã está perdida na floresta. Vocês podem estar indo pro território deles. –Rowena contestou– Você não conhece a floresta melhor do que eu. –Você não consegue andar! –Bellamy ralhou irritado. –Eu consigo sim! –Os dois se encararam numa disputa. Bellamy negou. –Você não vai! É uma ordem. –Ele negou decido. –Você não manda em mim. Não é meu líder. –Rowena reclamou. –Então tá! –Bellamy esbravejou.– Mas se em algum momento você precisar de ajuda. Não espere a minha. –Certo. –Rowena concordou sem pestanejar. Bellamy virou as costas e saiu marchando, nada feliz por ser contrariado e desobedecido.
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Bellamy reuniu o grupo no meio do acampamento. Rowena andava tentando se manter de pé, e bem demonstrar qualquer tipo de dor. Bellamy vez ou outra lançava a ela olhares atentos, mas Rowena não daria a ele o gostinho de estar certo. Bellamy coloca uma lona no chão, ele destampa mostrando as armas que o grupo tinha feito com as coisas da nave. –Peguem uma arma. Minha irmã está por aí sozinha a doze horas. –Bellamy explica– Podem pegar, não vamos voltar sem ela. Algumas tochas foram acesas, e as pessoas começaram a se equipar. Uns murmúrios entre o grupo começaram, todos se viraram para olhar para o céu. Rowena olhou para cima, vários meteoros riscaram o céu. Rowena até se surpreendeu pela quantidade. –Não funcionou. –Raven lamentou– Não viram os sinais. –Uma chuva de meteoros de dia? –Bellamy pergunta. –Não é uma chuva de meteoros, é um funeral. –Clarke diz surpreendendo a todos– Centenas de corpos da Arca vindo para Terra. Seria isso visto de lá. Rowena franziu o cenho, seu rosto se abaixou até suas botas. Desde que ela era mais nova, gostava de ver os meteoros com seus irmãos. Só para agora descobrir que eram corpos em chamas. –Não receberam nossa mensagem. –Clarke diz a Raven. –Isso foi por sua causa! –Raven vai para cima de Bellamy acusatória. –Eu ajudei a achar o rádio. –É, depois de arrancá–lo da cápsula e esmagá–lo. –Raven ralha irritada, ela estava sendo segurada por Finn. –É, ele sabe. E vai ter que viver com isso. –Clarke diz segurando o braço dela. –Eu só sei que minha irmã tá perdida, e eu vou encontrá-la. Vocês vêm, ou não? O que estão esperando? Bellamy se afasta de Raven, entrando no meio do grupo de busca.
