"Evolução: em poucas palavras, como o processo de variação e adaptação de populações ao longo do tempo, podendo inclusive provocar o surgimento de novas espécies a partir de uma preexistente"
Foi isso que aconteceu, evolução. Depois bombas nucleares...
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– Ele já contatou a gente? – Clarke pergunta a Raven voltando para a sala da mecânica, junto a Rowena e Ryder. – Não. Você parece mais preocupada que alguém te dê um tiro. – Raven alfineta olhando para o terrestre atrás de Clarke. – Ryder, espera lá fora. – Clarke manda. O terrestre só acena e sai da sala. – Ordens da Lexa. – Clarke explica. – Tanto faz, Clarke. – Raven da de ombro. Mas era visível que ela estava incomodada com a presença dos terrestres. Rowena percebe claramente o clima tenso entre as duas. – Ele tá atrasado. – Rowena reclama trazendo a atenção para ela. – E se aconteceu alguma coisa? – Ele vai ficar bem Row. – Raven diz menos ranzinza para a garota. – Você anda ocupada. – Clarke diz olhando a lousa transparente cheia de informações de Raven, e o mapa da represa. – Porque tá focada na represa? Eu te disse, a névoa ácida é nossa prioridade. – Diz pro Bellamy olhar o sistema de dispersão deles, tem tanta coisa que eu posso fazer. Clarke suspira antes de concordar. – Tá, me fala sobre a represa. Tá pra cortar a energia deles? – Talvez, tô estudando umas coisas. – diz Raven. Clarke anda até uma das mesas pegando o aparelho usado para afastar os ceifadores. – Quantos desses a gente tem? – Clarke pergunta. – Só dois até agora, mas… – Só dois! Não é suficiente. Vão ter ceifadores por todo lado. – Clarke reclama. – Geradores de tom de alta frequência não crescem em árvores. Temos que montar tudo parte por parte. – Raven explica. – Raven, eu tô prestes a ir pra Tondc, onde a Lexa e os outros representantes de todos os doze clãs estão esperando que eu diga pra onde ir. Só que eles não vão porque ainda existe a névoa ácida e só temos dois geradores de tom. – Clarke desabafa num leve surto. – Ei, estaremos prontos. Nós vamos. – Raven tenta acalmá-la. – Clarke, ta ai? Tem alguém aí? – A voz de Bellamy soa pelo rádio. – Bellamy tá atrasado. A cada três horas que dizer a cada três horas. – Você conseguiu? – Bellamy pergunta se referindo se Clarke tinha conseguido mais tempo para ele. As três garotas se entreolharam, era claro que não. – Conseguiu encontrar a fonte da névoa ácida? – Clarke pergunta, não tendo o que responder a Bellamy. – Não, isso vai ter que esperar. – O quê? Não. Nada é mais importante que isso. – Clarke protesta. – Nossos amigos são. Eles começaram a pegá-los, um por vez, de tempo em tempo. – Estão levando eles pra onde? – Raven pergunta. – Eu não sei. Eu tentei segui-los, mas foram pra um andar muito alto. – Bellamy explica. – A Mayra está tentando passar nos arquivos, tentando achar um jeito de entrar. Conseguiu alguma coisa? – Acho que tem um caminho, mas vai ser apertado. – A voz de Mayra soa logo em seguida. – Usa o rádio que você pediu e o ponto. – Vamos conseguir um portátil, então vamos conseguir falar de qualquer lugar. – Raven conta. – Bellamy, você tem que achá– los. – Clarke pede – Esse é o plano. – Se não conseguir, tudo isso não serviu de nada. – Clarke diz pesarosa. Um silêncio ruim fica entre eles. – Eu volto já. – Clarke diz entregando o rádio a Rowena. – Como assim? Achei que você ia pra Tondc. – Raven pergunta mas Clarke sai voada da sala. Rowena e Reyes se entreolharam confusas. – Bellamy tá me ouvindo? – Rowena pergunta no rádio, ainda meio confusa de como usar o aparelho. – Eu tô ouvindo Row. – Rowena respira fundo prendendo a respiração, tentando acalmar o nervosismo. – Eu sei que já te disse isso antes, mas por favor tome cuidado. – Rowena pede. As coisas não estavam indo muito bem, e ela já não sabia mais se conseguia ver a esperança no fim daquele túnel. – Eu te fiz uma promessa Row, vou ficar bem. – Bellamy garante e Rowena tenta se iludir com aquilo.
