"Evolução: em poucas palavras, como o processo de variação e adaptação de populações ao longo do tempo, podendo inclusive provocar o surgimento de novas espécies a partir de uma preexistente"
Foi isso que aconteceu, evolução. Depois bombas nucleares...
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Rowena e Octavia foram arrastadas pelos terrestres até Polis, Rowena se debatia pelos corredores da torre e quando era levada por dois terrestres. No meio do caminho o grupo é interceptado por Titus. – Chit's going ona hir! (O que é que está acontecendo aqui!) – Viemos ver a comandante. Trouxemos uma prisioneira de guerra. – Semet explicou apontando para Octavia. – E quem é essa? – Titus apontou para Rowena. Um dos terrestres que estava a segurando puxou os cabelos agora soltos e desarrumados da garota para cima. A expressão de surpresa tomou o rosto do fogueiro. – Está viva…– Titus murmurou para si mesmo. Rowena encarou o homem sem esboçar uma única reação. – Por favor, premida que vejamos a Comandante. – pediu Semet. As feições do fogueiro mudaram como se algo tivesse passado pela mente, Titus acenou para Semet. Ele guiou o grupo até a sala da comandante. – Mantenham ela por perto. – mandou apontando para Rowena. – E esperam na porta. Serão chamados logo.* Rowena se debateu quando arrastaram Octavia com eles em direção a câmara do trono. – Tirem suas mãos dela! – vociferou Rowena se debatendo. Ela foi mantida num corredor paralelo à câmara do trono.
Minutos se passaram quando as portas da sala do trono abriram e Semet entrou primeiro, liderando o grupo. – O fofoqueiro prometeu que seríamos ouvidos! *– ele anunciou a alguém um que pudesse ouvir. Rowena conseguia ouvi-los de onde estava mesmo que as vozes fossem um pouco abafadas. – Titus, que é isso? – Lexa questionou. Octavia é arrastada para dentro. – Octavia! – Rowena ouviu a cor de Clarke dentro da sala. – Forgive me gon the intrusion ona disha holy day, heda. Ai'm semet gon the trikrus. En ai come in search gon justice. (Perdoe-me pela intrusão neste dia sagrado, comandante. Sou Semet dos Trikrus. E venho em busca de justiça.) – Expl yousel (Explique-se.) – ordenou Lexa. – Why ste Okteivia gon the skaikrus your honon? (Porque Octavia dos Skaikrus é sua prisioneira?) – Em ste a honon gon wor, Heda…brought hir kom prove the crimes gon her kru! (Ela é uma prisioneira de guerra, Comandante…Trazida aqui para comprovar os crimes de seu povo!) – Que crimes? O que aconteceu? – Clarke perguntou. – Os Skaikrus atacaram a aldeia deles. – explicou Titus. – Como os guerreiros morreram quando o seu povo massacrou o exército que enviamos para protegê-los. A vila deles ficou indefesa. – Por favor, Comandante. Eu lhe imploro, vingue-nos. – pediu Semet. – Sangue se paga com sangue! – alguém exclamou na sala, e logo foi seguida por outros. – Morte aos Skaikrus! – Demonstrem respeito aqui na câmara! – ordenou Titus. Segundos se passaram quando as portas foram abertas novamente e Lexa passou por ela marchando com Titus e Clarke atrás dela. Eles sumiram pelo corredor que levava aos aposentos.
Não levou muito tempo até que Lexa retornou com Clarke e Titus. Antes que o fogueiro entrasse por último na câmara do trono, ele acenou para os terrestres que mantinham Rowena, ela foi arrastada até ficar atrás das portas fechadas. – Hoje eu convoco uma reunião dos exércitos dos 12 clãs para marchar em direção a Arkadia…Não para atacar, mas para conter. – o anúncio de Lexa não fora muito bem recebido. – Nós cercamos o 13° clã. Os manteremos longe das terras que eles querem conquistar. Eles teriam tempo de eliminar os seus líderes com as próprias mãos. Haverá uma revolta e os receberemos de volta, como se fossem uns de nós. – Lexa decreta. – Ouviram a Comandante. Mandem cavaleiros, digam a seus exércitos montarem uma zona de segurança ao redor de Arkadia. Oito quilômetros deve ser o bastante para mantê-los longe de nossas aldeias. – estipula Titus. – Qualquer Skaikru que atravessar a barreira será sujeito a pena de morte. – Lexa decreta no final. – Heda, eu não entendo. Como isso é vingança? – Semet pergunta. – Isso não é vingança, meu irmão. É justiça. – explica. – Os Skaikrus matam meus filhos! E meu irmão! E minha esposa! Se o espírito da Comandante não nos protegerá. O que faremos? – Semet questionou. – Cuidado com a voz. – advertiu Titus. – Se a Comandante não nos protege, ela deve ser substituída. – as portas se abrem e Rowena é arrastada para dentro até parar no meio da sala. Exclamações de surpresa e espanto se espalham pela sala. – MORTE À COMANDANTE! – Semet olha para Rowena antes de berrar e puxando a sua faca. O homem investe em direção a Lexa. Titus é rápido em intervir, o fogueiro avança sobre Semet o desarmando e o esfaqueia logo em seguida. As pessoas exclamam em espanto. Titus se vira para Lexa. – Porque sangue exige sangue.
