O quão profundo é seu amor?

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Conforme a obsessão crescente de Christian para os negócio se aflorava na empresa de importação e exportação dos Lewis, desenvolvia em conjunto sua paixão por auto-controle e domino. A forma a qual lidou com sua relação era um reflexo disto. Catherine em poucos anos estaria incontrolável, entraria em uma universidade e Christian não poderia impedi-la de se apaixonar pelo mundo e estourar a pequena bolha que a mantinha. Manipular sua mãe, Teodora, era, se não, um efeito colateral, que recorreria quando necessário para manter as peças de xadrez organizadas em suas devidas casas e apenas movimenta-las à seu favor.

Seu comportamento estava mundando com o tempo, Christian não era mais o mesmo e Catherine pensara que fosse devido aos negócios que agora estava gerindo. Mas era tão complicado quanto sua própria personalidade; ele, não sabia domar ou expressar o dilúvio de seus pensamentos e sentimentos sufocantes e descobriria que descontar sobre a pele branca até ficar vermelha seria um remédio eficaz, jestos derivados que detiam um significado mais sombrio e profundo, ao qual ninguém ousara saber.

-Não...-ousou pronunciar aquela terrível palavra ao qual Christian odiava que saira por sua boca-Isso não é certo...-argumentou quando as grande mãos repousaram contra seu pescoço reprimindo uma quantidade limitada de ar para seus pulmões-Christian....-clamou quando apenas sua respiração conjunta ao alito tomado por álcool encontraram seu rosto, esparamando mechas que ousavam banhar seu rosto.

-Você pensa que tem controle sobre mim, mulher?-questionou feroz a garota que mantinha os olhos fechados para esconder o mar de lágrimas. Mas, se ousasse encarar o conjunto de esmeraldas mergulhados por perversidade e escuridão, acharia conhecer o rosto da própria morte-Você acha que pode mentir, quebrar as regras e me trair...E ainda sairá impune?-continuou a insinuar e sua voz brandou por todo o apartamento nevoado pela escuridão-Acha que pode usufruir com o que é meu e entregar para outro?-questionou com seu nariz roçando entre o pescoço e a clavícula dela, enquanto esmagava sua cintura e o resto contra o sofá cinza.

E quando abriu os olhos, para sua supresa, os dele estavam marejados coadjuvante de expressões que reproduziam o estado de pura dor. Suas mãos corriam exasperadas pelo vestido curto rasgando-o. E a esquerda ousou subir e retorcer seus fios de cabelo. Uma lágrima solitária repousou, escorrendo por sua pele em direção ao começo da aglomeração ao qual sua barba feita, se encontrava. Única e solitária, como seu remetente.

-Christian! Me solte, por favor!-argumentou relutando contra seus braços fortes, sentindo o álcool e o efeito ao qual as drogras que usara, minimamente sem perceber, triplicaram seu efeito contra sua corrente sanguínea. A adrenalina ainda corria por suas veias e a liberdade momentânea pareceu instiga-la-Eu quero ir para casa...

-Você é minha desde que eu pus meus olhos em ti...-comentou sem pestanejar, seus expressões se endureceram e suas lágrimas secaram. Ergueu o olhar da garota que se perdia entre o carpete no chão e seus pés-E você não vai a lugar algum. Se casará comigo e viverá em minhas sombras até a minha morte...E se possível em outra vida, eu volte para inferniza-la novamente...

Forçou as costas da garota contra o sofá, ao ponto de deita-la e seus quadris ficarem elevados apoiados no encosto. As peças do que uma vez eram um vestido, cairam sob seus saltos apoiado contra a mobília e o chão com seus dedos na ponta dos pés, retorcidos e temerosos.

O homem passou as mãos com os anéis gélidos por sua pele lisa entre os seios até a parte superior da varilha. Arrepiando todos seus pelos com o riso súbito que cortou o ar.

-Você pode pensar que não é minha...-comentou-Mas essa tatuagem diz o contrário...-esfregou o pedaço de pele ao qual daria início ao interior de suas coxas, com seu nome gravado nela. Incrustado.

No limite da Dominação Where stories live. Discover now