Desejo sombrio

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Catherine sentiu um pequeno incômodo se formar na altura de seus ombros e mesmo sonolenta como estava levou a mão para verificar o motivo da dor que irrompia seu descanso. Tateou o local encontrando o cabelos desgrenhados de Christian e mesmo sem abrir os olhos sorriu imaginando o quão desarrumados poderiam estar. Murmurou palavras inadiáveis e ininteligíveis, na esperança de que ele deixasse-a dormir em paz, mas Christian era a teimosia em pessoa e sabia corretamente como persoadi-la.

Catherine abriu os olhos encontrando um par de esmeraldas a encarando com afinco, sua mandíbula mordia com avidamente a carne de seus ombros em repreensão, poderia sentir. Christian tomou o corpo dela com o seu, de forma a ficar em vantagem por cima, encurralando-a. Espalhou beijos por seu pescoço e trilho um caminho tortuoso de mordidas da clavícula até a ponta de seus dedos, descendo para seus seios expostos arrancando um grito agudo da garota ao puxar o bico de seu seio.

-O que você está fazendo?-questionou preocupada, vendo o estrago sob sua pele e demarcações e vergões vermelhos em formação manchando-a-Christian!-urrou-Isso dói!-argumentou sentindo a pele queimar sobre o toque da boca dele.

-Que bom, eu quero te punir...-comentou sorrindo olhando em seus olhos, com os braços curvados segurando seu peso com os cotovelos em relação ao corpo dela.

-Isso não é justo!-atacou protestando contra os lençóis-Desde que eu me lembre não infringi nenhuma regra...-seus cabelos ruivos estavam espalhados pelo tecido branco em contraste. Sua cabeça rotocionou alguns graus para poder ver as horas no relógio digital-Christian, não são nem nove horas da manhã!-reclamou suspirando cansada-Você não deveria estar na empresa?-questionou coçando os olhos com os dedos, na intenção de espantar a sonolência.

-Eu sou o chefe, chego a hora que bem entender!-respondeu passando as fortes mãos pelo tórax e garganta da garota-Eu estou puto com você...-confessou entre dentes.

-O que eu fiz agora?-segurou-se para não revirar os olhos. Qualquer jesto impulsivo o palavras inapropriadas gerariam um onda no mar de caus que era se relacionar com ele. Ainda mais pela manhã, quando parecia ter acordado de mau humor.

-Eu sonhei que você estava me traindo!-comentou e uma explosão de gargalhadas ruiu por parte dela-Porra, Catherine!-exasperou-se sentando contra sua virilha em um impulso e passando as mãos pelos fios loiro-escuro aflito.

-Eu não tenho culpa disto!-contra atacou-Christian, isso foi apenas um sonho! Volte a dormir...-ofereceu um sorriso doce, tentando alcançar seu rosto com as mãos, porém foi irrompido o jesto em agressividade.

-Eu estou puto, Catherine! Eu quero te punir por ousar oferecer o que é meu à outro...-suspirou-Eu não vou conseguir dormir sem isso!

-Christian isso não é problema meu!-respondeu indignada e aflita, o sono que uma vez tivera já tomava forma para o perigo iminete que se aproximava como um tsunami-Eu não fiz nada!

O homem deitou-se sobre ela agarrando os fios de cabelo-Mas parecia com você...-comentou deslizando o nariz por sua bochecha-Tinha seu cheiro e seu corpo! E eu estava impotente, não consegui me mover para toma-la em meus braços...Enquanto você apenas abria suas pernas para outro homem, como uma puta treinada...-seu olhar estava perdido entre pensamentos que vinham como uma torrente e inundavam sua cabeça paranóica-Parecia tão real quanto qualquer coisa que já senti...Porém quando acordei você estava dormindo como um anjo, puro e inocente...-passeou as mãos por seu rosto, decorando cada mínima sarda que pudesse, seus cílios grandes batiam uns contra os outros e sua boca estava milimetricamente aberta em surpresa, sem ar-E eu preciso me certificar que você nunca tenha a chance ou sequer ouse, Catherine...Você é capaz de me entender?-questionou aflito.

No limite da Dominação Where stories live. Discover now