Pé cortado

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-Teodora, querida...-comprimentou pegando o chaturo do cinzeiro e soltando mais uma rodada de fumaça pelo nariz, enquanto com a outra  segurava o celular-Estou ligando a essa hora, pois acabei de saber por Catherine que seu falecido marido administrava um fundo fiduciário para ela...Gostaria que você me mandasse os dados da conta e o banco para que eu assuma esta responsabilidade, já que, logo seremos casados...-comentou depositando o charuto em seu lugar de repouso, passeando a mão pela coxa exposta ds garota, subindo até seus seios rijidos, brincando com as auréolas.

Catherine fincou ainda mais as mãos na poltrona e mordeu os lábios em repreensão. Conseguia sentir a enorme mão de Christian surra-la novamente pela mentira contada.

A mulher mais velha, pigarreou sobre a ligação e Catherine já conseguia imaginar o sorriso sem graça que dava, apenas para o homem que intimidava até em uma mera ligação de madrugada.

-Bom, sim é claro. Eu pensei em deixar para ela adminitrar, já que, tem acesso liberado por conta de sua idade, mas se você preferir eu passo tudo para o seu nome. Posso fazer isso amanhã mesmo...-comentou fazendo Christian bufar contra o aparelho e revirar os olhos em um conjunto de expressões exaustas.

A ruiva sentiu um peso enorme ruir de seu peito e pode suspirar sem dificuldade e soltar os braços da mobília, deixando a marca de sua unha cravada no estofado.

-Você não é paga para pensar, Teodora, lembre-se disto!-anúncio enfurecido-Quero todos os dados bancários passados para o meu nome até as 12 horas deste dia...-anunciou imperativo, desliganso sem qualquer despedidas ou formalidades, repousando o celular ao lado do cinzeiro.

-Possa me vestir agora?-questionou levantando-se antes mesmo que Christian pronunciasse qualquer palavra, mas as mãos fortes do homem puxaram-na contra si novamente.

-Por quê pergunta se não espera por uma resposta?-questionou em seu ouvido, enquanto retira o emaranhado de cabelos ruivos que caiam sobre seu rosto e impediam que ele apreciasse-a devidamente.

-Desculpe, foi apenas reflexo...-clamou com o fôlego entre cortado-Você disse que eu poderia me vestir assim que ligasse para minha mãe, Christian, não é como se eu quissesse desobedece-lo...-argumentou, arrancando um riso sôfrego e uma lufada de ar por parte dele que esparramara alguns fios secos de cabelo ruivo-Você precisa dormir, irá trabalhar cedo e já está quase amanhecendo...-comunicou, olhando para o céu crepuscular, à beira do alvorocer, o céu negro passando para tons de azul e rosa ao horizonte-Seu pé!-relembrou-se-Precisamos tirar os cacos, Christian...-preocupou-se, mas o homem a agarrou firmimente, mantendo-a no lugar.

Um mordida foi deposita em seus ombros esguios deixando a marca da aracada dentária dele-Não ouse me dizer o que devo ou não fazer...-sua língua estalou ao céu da boca-Além do mais quando ficar acordado parece mais atraente...-sussurou empurando a garota para frente na intenção de observar melhor suas costas, espalhando beijos por toda a pele irritadiça-Está com dor?-questionou.

-N-não...-respondeu enfraquecida por mãos grandes passeando com livre arbítrio por toda a sua pele-Seu corte pode infeccionar...-comentou em um suspiro, após o chupão que Christian fizera, marcara suas costas em declinio.

-Isso pode esperar...-contra-atacou-Eu quero que leia para mim...-ordenou.

-Agora?-suspirou. Christian era uma pessoa irrevogável de se adivinhar ou sequer presumir-O que você gostaria que eu lesse?-questionou arqueando pelos beijos incessantes que lhe dava.

-Qualquer coisa, Catherine. Quando você lê sua voz me acalma e me encanta...-confessou com as pupilas dilatas.

A garota levantou-se, mesmo com os protestos dele e caminhou para seu lado do criado mudo ao qual deixara um livro para ler quando o sono lhe faltasse. Era novo, no entanto.

No limite da Dominação Where stories live. Discover now