The Teacher | Supercorp (G!P) | AU • ©Huffever

3 - No carro...?

Graças a nossa querida amiga, Alex Umafaexpressiva pela bela contribuição com a vida de autora.

Espero que gostem do novo cap kkk.

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— O que significou aquela cena dentro do shopping?

— Para você eu não sei, para mim eu estava acabando com aquele sorriso idiota na cara do Mon-El e deixando meu recado para a idiota da Imra Ardeen.

Elas chegaram ao prédio dela, Lena dirigiu até um canto longe no estacionamento e subiu os vidros fumê.

— Como assim deixando recado para a Imra Ardeen?

Enquanto ela perguntava, viu Lena travar as portas do carro e soltar ambos os cintos de segurança. A Luthor afastou um pouco o banco do passageiro para trás que Kara estava e a olhou intensamente.

— Deixando claro para ela que você é minha agora.

Kara encarou-a incrédula.

— Como disse?

— Deixei bem claro para você ao iniciarmos isso que durante este tempo que estivéssemos juntas você seria minha assim como eu seria sua. Era este o recado que eu estava passando para ela.

— Lena...

— Cale a boca Kara – ela falou com aquele maldito sotaque irlandês. E inclinou-se para beijá-la com ardor.

O beijo foi furioso, efervescente e intenso.

Kara amoleceu os músculos rígidos em segundos depois que sentiu os lábios dela colando nos seus.

A boca quente dissipou qualquer questionamento que ela tivesse e a ânsia de ser tocada de novo por ela, aflorou dando vazão aos desejos reprimidos.

Kara agarrou-a retribuindo a carícia com a mesma força e a mesma vontade.

Beijavam-se com fúria, tentando cada uma aplacar suas próprias tensões nos lábios da outra.

O ar faltou e elas se separaram, com a distância, a consciência de Kara voltou.

Ofegante ela disse:

— O que pensa que está fazendo? Acha que pode falar comigo desta maneira?

Lena riu anasalado.

— Ouça-me Kara, isto é algo que você deve aprender a respeito das mulheres, é algo muito importante. Toda e qualquer mulher é possessiva. Não importa o quão dócil ela pareça, no fundo há um animal dominador dentro dela. Existem mulheres que controlam isso e mulheres que não controlam. É instintivo.

— Suponho que você seja parte das mulheres que não controlam – ela disse com deboche.

— Errado. Controlo sim e controlo muito bem, porém é muito difícil fazê-lo com uma imbecil babando em cima de sua mulher descaradamente.

Ela engoliu as palavras de Lena junto com um bolo que se formou em sua garganta.

— Não sou um objeto para ter dona.

— Não falo de possuir você como objeto. Falo de possuir sua atenção, seus desejos, seus sentimentos. Estou certa que me entende. Afinal você também é uma mulher.

— Isso pode ser até normal, mas não é bem assim, existem pessoas que não tem vontade de mandar... Apenas não querem... Não sou como você imagina... E não sou sua mulher.