19 - Não ria de mim, isso não é engraçado.

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Havia urgência, muita urgência em chegar lá.

No caminho, os mesmos dedos que eriçaram sua pele na nuca, desceram deslizando pelo corpo, roçando a lateral dos seios, fazendo-a arquear e seus mamilos enrijecerem sob o toque. As mesmas mãos buscaram a barra da camiseta, enquanto as dela foram ao foco principal, o zíper.

Na adrenalina e ansiedade que precede o ato do amor, acabam esquecendo que andavam e acabaram tombando na cama, Kara por baixo de Lena.

A queda apenas favoreceu a intimidade, com um gesto preciso Lena insinuou o joelho por entre suas coxas, separando as pernas dela, forçando um contato mais íntimo, tão mais íntimo que a fez sibilar seu nome.

Aquilo só serviu para aumentar seu frenesi, com impaciência, deixou de tentar tirar sua camiseta amigavelmente e a rasgou, Kara gemeu mais alto com o susto mas aquilo excitou-a ainda mais.

Estavam tão perdidas uma na outra que mal puderam acreditar quando ouviram um celular tocar.

— Lena...

Ela alertou entre o beijo.

— Hum.

Luthor respondeu sem parar de beijar.

— Lena... O celular – ela disse apesar de não querer desgrudar da morena.

— Deixa tocar – Lena disse com urgência.

Deixaram, por algum tempo tentaram esquecer que aquele aparelhinho irritante estava tocando desesperadamente, mas não dava, a insistência era grande demais.

— Lena, deve ser importante...

— Nada, olhos lindos, nada é mais importante que estar com você, nada é mais importante do que ser seu e te fazer minha, esqueça o resto.

Era quase impossível não esquecer, principalmente quando a morena pedia daquele jeito, com aquele olhar, com a boca tão próxima a dela, com as mãos sobre ela.

Mas o telefone continua tocando, repetidamente até que a Luthor não aguentou mais.

— Droga! Vou quebrar essa porcaria.

Kara se assustou a princípio. Desde que começaram a sair, só vira Lena nervosa uma vez e foi quando falou sobre as ofensas de Imra, mas agora ela estava irada. Porém o susto foi inicial apenas, pois rapidamente tornou-se diversão ao vê-la em plena excitação, com uma face de menina abandonada e desesperada.

— Não ria de mim, isso não é engraçado.

Ela tentou soar séria mas a careta que ela fez apenas a incentivou a gargalhar.

Lena pegou o telefone contrariada e atendeu sem nem mesmo ver quem estava ligando.

— Alô.

Ela ficou em silêncio por alguns minutos, com um semblante sério, que se fechava cada vez mais.

— Tem certeza, Lexie?

Kara franziu o cenho olhando-a e estranhando o fato de Lex ter ligado, afinal tinham se falado a menos de meia hora.

— Você tem certeza que não podemos deixar isto para amanhã?

Kara viu Lena fazer uma careta de desagrado e concordar com raiva com alguma coisa que seu irmão lhe dizia no telefone.

Lena desligou o aparelho com um pouco de violência e jogou em cima da bancada.

Virou-se para Kara e ela percebeu que Lena tentava se controlar.

— O que houve, Lena?

Ela a olhou, havia algo de sofrimento em seu olhar.

— Lex está com problemas. Clark Kent, o cara que o está acusando de plágio, conseguiu um mandado para impedir que ele abra o King Luthor até o fim do julgamento.

Que coisa terrível.

— Ele precisa que viajemos até Lisboa para tentar reverter isto.

— Sim, precisaremos recorrer.

— O problema é que ele quer que viajemos hoje, na verdade ele nos espera em meia hora no aeroporto.

Kara arregalou os olhos.

— Hoje? Agora?

— Sim, amanhã à noite tinha algo especial, um tipo de evento que fazem todos os anos aqui em King Luthor, e a maioria das reservas foi feita para este dia em especial. Se não conseguir autorização para abrir o complexo amanhã ele perderá muito dinheiro.

— Isso é horrível Lena... Mas tudo bem, creio que o jato possa nos levar até Lisboa em pouco tempo.

— Este é outro problema Kara, Lexie precisou do Jato, teremos de ir em voo comercial.

Kara suspirou derrotada. Parecia que a super noite acabara.

— Temos que ir Lena, não podemos deixar seu irmão perder tanto dinheiro.

Lena deu um muxoxo engraçado e ela quase gargalhou com a atitude infantil da morena, teria gargalhado se ela mesma não estivesse tão frustrada e excitada quanto ela.

— Vamos nos trocar, precisamos ir logo. – ela disse quando Lena chutou o pé da cama.

Quando Kara passou por ela em direção ao banheiro, a irlandesa a agarrou pela cintura e beijou seu pescoço, fazendo menção de ir com ela para o banheiro, mas ela a parou.

— Nem pensar, se você entrar nesse banheiro, seu irmão vai à falência.

Lena deu outro muxoxo, mas mesmo a contra gosto deixou-a ir sozinha.

Chegaram ao aeroporto a tempo e o avião decolaria em poucos minutos, Lex parecia nervoso, andava de um lado para o outro com o semblante fechado, Lena nunca o tinha visto assim. Era realmente sério.

Aproximaram-se do balcão de embarque e encontraram a equipe de defesa reunida. O humor de Lena piorou quando viu o sorriso satisfeito de Imra, que parecia estar adivinhando o quanto aquela viagem abalou seus planos.

— Kara... – ela disse com um sorriso triunfante – Vejo que veio nos ajudar. Será que agora poderíamos nos reunir e...

— Não, ela não pode. Kara está aqui para supervisionar, portanto no momento ela não está trabalhando – disse Lena com toda grosseria que podia – O caso é seu, trate de honrar seu nome como advogado em vez de se apoiar no talento dela.

— Opa, calma ai Luthor... EU nem estou falando com você – Imra disse de queixo erguido, mas Lena sabia que toda essa marra era pelo fato de se sentir protegida no meio de tanta gente.

— Mas eu estou falando com você, e estou dizendo que ela não está aqui para te servir de suporte, se não se garante sozinho, se retire do cargo.

CONTINUA...

Sim, está pequeno.

Andei tendo um pouco de bloqueio pra essa minha fic.

Mas ta ok.

Quem quiser comprar caps adiantados, entra em contato comigo no wpp.

(81)99319-5465

Essa tb é minha chave pix, caso queira mandar uns mimos e um estímulo pra autora, agradeço muito.

~Duda

The Teacher | Supercorp (G!P) | AU • ©HuffeverOnde histórias criam vida. Descubra agora