Capítulo 10 - Lilian e James Potter

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Capítulo 10 – Lilian e James Potter

"A atual Lady Potter estava de visita,

mas antes disso, era Lilian Rose Evans, nascida entre trouxas".

PASSADO. Ano de 1980. Fevereiro.

Lilian parou em frente ao enorme prédio que formava a prisão de Nurmengard e respirou fundo esperando que com isso conseguisse a coragem necessária

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Lilian parou em frente ao enorme prédio que formava a prisão de Nurmengard e respirou fundo esperando que com isso conseguisse a coragem necessária. Ela tinha que fazer aquilo, James podia pensar o que quisesse sobre, mas se existia um homem capaz de saber a fraqueza de um lorde das trevas, seria outro.

Ela veria Gellert Grindelwald.

Calmamente entrou e se apresentou ao primeiro dos guardas que viu. Ela já tinha lhes falado antes então estavam-na esperando, lhe deram várias indicações, tiraram sua varinha até a partida e acompanharam sua trajetória até a única cela ocupada.

Haviam muitos guardas, runas de proteção anti-magia e armadilhas por todos os lados, era escuro, frio, silencioso e muito vigiado.

Tudo por um único homem.

Por alguns instantes ela questionou se aquilo seria mesmo necessário, mas lembrou de ter lido algumas vezes sobre Grindelwald e como ele era um mestre em fugas, até se deixando ser preso uma vez para conseguir algo que queria. Todo cuidado era pouco com aquele homem.

Quando finalmente pararam diante de uma imensa porta de ferro ela sentiu que poderia estar cometendo um erro.

Queria mesmo conhece-lo?

Mas Lilian era uma Grifinória, não seria covarde agora.

Gellert estava velho, mal cuidado e, sem dúvidas, fraco. Os cabelos estavam longos, bagunçados e cheios de nós, a barba imensa, era magro e as roupas eram sujas, rasgadas e velhas. Não havia nada na cela além dele e o que vestia, nem mesmo um colchão ou um pinico, o que a perturbou um pouco.

- Não deixe nada cair, ele pode usar depois – avisou o guarda.

Ela quase respondeu que não tinha mais nada além das próprias roupas para derrubar, eles a haviam tirado até a aliança! Mas ficou quieta e esperou o homem sair, não sem antes um último aviso:

- Sem gracinhas, psicopata! - resmungou fechando a porta.

Gellert continuou quieto, a cabeça abaixada como estava quando chegaram, o corpo encostado a uma parede, mas Lilian pode vê-lo sorrir, um som estranho saindo pelos lábios, parecido com uma risada, mas de alguém que mal tinha voz para tanto.

Ela esperou, o coração acelerado, batendo tão alto que naquela cela vazia devia estar sendo ouvido até pelo homem.

- Qual dos seus motivos te trouxe aqui? – ele perguntou após alguns segundos e isso a assustou.

De repente sua voz estava firme.

- Eu... preciso... – começou muito inserta.

Inferno ela precisava de tanta coisa! E como começar? Ele nem devia saber sobre Voldemort! Como faria aquilo?

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