Menina ou menino?

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Olá, querida leitora.

Um capítulo fofo. Um Jamie apaixonado e uma Claire excitada.

Faça uma ótima leitura 💗

***




Os enjoos de fato diminuíram com as semanas, e Claire voltou a florescer em seu novo corpo, que foi tomando formas arredondadas novamente. A magreza deu lugar a curvas graciosas e irresistíveis. Ela exibia maçãs do rosto tão saudáveis quanto antes da gravidez, a pele e os cabelos reluzindo em extraordinária satisfação, como se estivesse bem e feliz o tempo todo; muito diferente das semanas anteriores, quando a irritabilidade do constante mal-estar a tirava do eixo.

Seus seios estavam tão sensíveis que eu evitava tocá-los. Eu apreciava de perto, com a boca sempre salivando, mas mantive um cuidado extremo. A barriguinha se tornara uma protuberância visível nas roupas, um inchaço redondinho no baixo ventre, onde minha mão grande se encaixava perfeitamente. Ah, e não menos importante, sua bunda voltara a preencher as calças e minhas mãos famintas.

— O que está olhando? ‒ Claire estava parada em frente ao espelho, nua em pelo. Ela alisava o próprio corpo, espalhando um creme qualquer.

— Você. ‒ Me ajustei na cama onde estava deitado.

— Gravidez é uma insanidade, Jamie, percebeu o quanto meu corpo mudou de uma semana pra cá?

— Uhum. ‒ Suspirei e sorri.

— Por que você está monossilábico?

— Estou sem palavras, Sassenach. ‒ Me levantei de imediato, indo em sua direção.

Peguei um pouco do creme que ela usava, e comecei a espalhá-lo pela barriga, correndo a mão suavemente e depois fazendo movimentos circulares.

— Meus seios estão pesados, tenho medo de como estarão no terceiro trimestre. ‒ Claire segurou os próprios seios, sentindo o peso.

— Estão lindos, tão apetitosos que eu poderia... não, não poderia! ‒ Imaginei coisas que seria capaz de fazer com eles, mas me contive, afastando os pensamentos mais sórdidos.

— Nos últimos dias você foi um completo cavalheiro, mas não precisa de tanto. Não vou quebrar, querido, você sabe que não. ‒ Ela se virou pra mim, segurou minhas mãos e as colocou sobre seus seios. Estavam de fato pesados, a pele macia mais esticada que de costume, exibindo pequenas estrias arroxeadas nas laterais. A auréola havia mudado de cor logo no início, e o mamilo parecia sempre entumescido.

— Não quero te machucar. ‒ Minhas mãos tremeram um pouco em resposta a força que fiz para não apertá-los demais.

— Não vai... ‒ Claire sussurrou e me beijou vagarosamente, colando seu corpo nu no meu, me envolvendo em calor e ternura.

Fizemos amor lentamente, envolvidos por um ritmo diferente, contemplando cada detalhe de seu novo corpo, que mudava a cada dia. Claire segurava minhas mãos em seus seios, me mostrando até onde apertá-los sem doer, depois me observou prová-los com uma devoção inédita, dos muitos dias de desejo reprimido, e beijou minha boca com vontade. Ela me abraçava e me embalava em seu colo, meu rosto oculto nas mamas fartas e férteis, enquanto seu quadril se chocava contra o meu.

— Eu te amo. Eu te amo. Eu te amo. ‒ Eu supliquei no final, quando fui atingido pelo êxtase de me derramar dentro dela. Eu amava Claire, amava seu corpo, e meu filho crescendo em seu ventre.

Um momento depois e nós nos deitamos exaustos, ambos cheirando a creme misturado ao suor do clímax, que brilhava fosco em nossa pele.

— Quando é que vamos saber o sexo do bebê? ‒ Disparei sem pensar. Minha mão estava pousada confortavelmente na barriga despida.

O diário de BreeWhere stories live. Discover now