7. África-minha/África-mãe

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Ah, África
África-minha...

Quanto orgulho,
quanto amor,
quanta paixão
eu sinto por ser
a tua filha,
a tua herdeira.

Tanto a nível material
como a nível espiritual.

África-mãe,
eu não sofri
naqueles tempos sombrios,
naqueles tempos obscuros
que era a escravidão.

No entanto, meu coração aperta,
ela inflama de dor,
de penúria,
ao lembrar das lágrimas
desumanamente derramadas.

Lágrimas de sangue escorreram
no semblante dos meus irmãos.
E com isso, as minhas lágrimas,
elas descem de forma involuntária.

O que fizeste, oh África, para receber
tamanho sofrimento?
Tamanha dor?

Mas agora, o que resta-nos
são as lembranças penosas
de um tempo negro.

Ah, negro...
O que há de errado
nesta simples palavra?

África-mãe, eu não entendo
tamanho rancor
por esta palavra.
Tamanho desprezo por isto.

Doravante, África-minha
eu nunca mais negar-la-ei,
por onde eu andar
todos saberão que eu
que eu sou tua menina.

Que Deus abençoe-a
África-minha!

Cogito ergo Scribo

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