48. Incrédula de mim mesma

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Preciso de ter cuidado
ao ser incrédula de mim mesma.

Se eu não ressignificar meus erros,
estes acabarão por cegar-me
e fazer-me cair em um poço,
um poço de desilusão próprio sem fim.

Apesar de todos os elogios,
apesar de todas as coisas boas
que há em mim,
todas as minhas virtudes
mesmo assim algo insiste em acusar-me
e desmotivar-me sem piedade.

Seria meu lado pessimista?
Talvez...

Tudo isto prova que existe sim
uma guerra feroz dentro de nós
e agora, teremos de saber lidar com ela
pois caso contrário
seremos destruídos pela mesma.

Não há "mas" ou "meio mas",
ou estás do lado da perseverança e determinação
ou irás aliar-te ao lado da desistência.

E com esta consciência
eu sigo a diante pois
eu sei que tenho muito mais a perder
se eu não lutar pelo meu propósito.

Nunca poderia esquecer
que ser humana
é saber que há o bom e o mau em mim.

Cogito ergo Scribo

Penso, logo Escrevo (Cogito ergo Scribo)Where stories live. Discover now