20. As desilusões

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As pálpebras estão abaixadas
e por conseguinte,
os olhos estão fechados.

Surge uma ardência
inconfundível a esta pessoa.

A vontade de chorar vem
sem precedentes,
sem autorização,
sem controlo ou domínio.

Ah, as desilusões...

A dor desta não é confundível,
sua presença magoa
tal como um forte arranhão.

E nos casos
em que a pessoa sente-se culpada?
A grande vilã?
Ou a grande estúpida?

Esta auto-culpabilização
é destrutiva e tóxica.

Esta ação faz-nos recuar,
faz-nos regredir
ao invés de reerguer,
ao invés de prosseguir.

O que fazer com as desilusões?

Vamos ressignificá-las!
Vamos mudar o seu sentido,
o seu trajeto da qual
esta encaminha-nos.

Encaminha-nos para onde?
Para a desistência,
para a descrença,
para o isolamento,
para nossa completa decadência.

Busquemos o melhor caminho,
o caminho da superação
intitulado de maturidade.

Cogito ergo Scribo

Penso, logo Escrevo (Cogito ergo Scribo)Where stories live. Discover now