OO4. elle

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━━━ Alguém pode me explicar como eu vim parar em casa? ━━━ pergunto às minhas amigas, que estão do outro lado da linha

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━━━ Alguém pode me explicar como eu vim parar em casa? ━━━ pergunto às minhas amigas, que estão do outro lado da linha. Me reviro na cama e tampo o meu rosto com travesseiro por conta do claro da janela que reflete em meu quarto. ━━━ Minha cabeça está explodindo, nunca mais bebo.

━━━ O porquinho, vulgo o seu vizinho, se ofereceu pra te levar e nos levar em casa… só sei sobre você até aí. ━━━  diz Cindy e tirei o travesseiro da frente, arregalando os meus olhos. ━━━ Ele nos deixou em casa e depois seguiu com você.

━━━ VOCÊS TRANSARAM? ━━━ London, pergunta empolgada enquanto devora o seu cereal.

━━━ DEUS ME LIVRE. EU TENHO CERTEZA QUE NÃO. ━━━ me levantei. ━━━ Depois a gente se fala, a casa está uma bagunça, preciso de um banho e um bom café, junto com uma aspirina. ━━━ falo.

━━━ A CASA TÁ UMA BAGUNÇA, É???? ━━━ London, diz em um tom malicioso. Mostrei o meu dedo do meio pra ela.

━━━ TCHAU PRA VOCÊS. ━━━ digo alto. ━━━ vão caçar o que fazer, estão precisando. Mandei beijos para as duas e desliguei, coloco o celular na cômoda e arrumo a minha cama, seguindo até a cozinha a procura de uma aspirina. Não encontrei nenhuma.

Coloco um café rápido pra passar enquanto dou um jeito na sala e na cozinha, quando terminei coloco um pouco de café numa xícara e o ingiro, indo até o meu quarto colocar uma roupa decente pegando a minha carteira e celular. Deixo a xícara vazia em cima do balcão e pego as chaves do apartamento, abrindo a porta e a fechando logo em seguida quando estou do lado de fora.

━━━ Você não pára em casa não? ━━━ questiono o vizinho quando dou de cara com ele tentando fechar a sua pobre porta.

━━━ Falou a pessoa que vive saindo também. ━━━ me olhou. ━━━ Aliás, o que aconteceu com você? ━━━ indaga, me olhando seriamente.

━━━ Não te interessa, toma conta da sua vida. ━━━ rolei os olhos e conferi a hora.

━━━ Então siga o seu próprio conselho, gata. ━━━ piscou e desceu as escadas. Aí que menino idiota. Rolei os olhos e me aproximei da escada, porém notei que a sua porta destrancou, respiro fundo e me forcei a continuar seguindo o meu caminho, entretanto a minha curiosidade fala mais alto.

Dou uma leve empurrada na porta e a mesma revela o seu apartamento, resmungo quando vejo novamente bagunça.

━━━ Tá de sacanagem? Eu arrumei essa merda ontem. ━━━ coloco as mãos na cintura. Adentrei um pouco mais, porém a bagunça não é igual, comparado ao outro dia até que está bem arrumadinha. Há roupas pelo chão, junto com seus sapatos, o controle está jogado em seu sofá próximo a pacote de biscoito com alguns vestígios pelo estofado. ━━━ Uma vez porco, sempre porco, né!?

Respiro meu fundo e saio do seu apartamento, puxo a sua porta na tentativa de fechar e desço as escadas para comprar o meu remédio de dor de cabeça. Enquanto caminho para a farmácia, relembro alguns momentos de ontem a noite e a resposta é não: o vizinho e eu não transamos. Suspiro extremamente aliviada.

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