O39. elle | vinnie

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Ando um pouco desconfiada da minha própria vida

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Ando um pouco desconfiada da minha própria vida. Por mais que não esteja tudo cem por cento dando certo, eu me sinto completamente feliz pelas poucas coisas que estão acontecendo.

Minha mãe saiu antes do previsto, ela está bem e feliz em casa, consegui um bom dinheiro para pagar pelo menos metade da dívida do hospital fazendo faxina não só pelo meu prédio, mas também em outros bairros. Vinnie e eu estamos bem; London e eu também. E estou indo bem na faculdade e prestes a concluí-la.

Termino de arrumar o meu apartamento e de me arrumar. Pego os dois saquinhos de lixo e me direciono para fora da minha casa, parando em frente a do Vinnie e dando batidas na porta.

— Oi, Vinnie! — digo, sorridente e ele responde de volta. — Você pode ficar dando uma olhada na Hera enquanto estou fora? Vou passar o dia todo pelos outros bairros. — aviso.

— Posso sim. — sorrio agradecida. — Vai fazer o que por esses lados?

— Dinheiro. — ele semicerrou os olhos. — Não vou me prostituir. — explico e ele riu.

— Ah, bom!

Dou mais informações sobre o trabalho.

— Não é pra isso que você está estudando, Elle. — ele suspirou. Eu sei. — Você deveria estar cuidando dos bichinhos e não da casa dos outros.

— Tenho convicção disso, Vinnie. Não era isso que eu planejava para a minha vida, mas é dessa forma que eu irei pagar a minha formação.

— Entendo. — suspirou novamente e passou as mãos em seus cabelos. — Quando você voltar, pode passar aqui em casa?

Eu assenti. E antes de descer as escadas, Hacker me deu um beijo rápido de despedida, que me fez sair com um sorriso bobo em meus lábios.

Coloquei os sacos na lixeira e segui andando até a casa mais próxima, que ainda é nesse mesmo bairro.

Elle? Oi. — paralisei no meio do caminho quando dou de cara com o Jordan. Eu sorri, gentilmente, e nos cumprimentamos com um abraço e ele não hesitou em deixar um beijo em minha bochecha.

— Oi, como você está?

— Muito bem e você? E a sua mãe? Não tivemos contato desde aquela vez... — ele enfiou as mãos nos bolsos e eu apenas balancei a cabeça.

— Estamos bem, ela recebeu alta. — cruzei os meus braços e semicerrei os olhos por conta do vento batendo em meu rosto. — Tenho que ir. — aviso, após minutos em silêncio e olhando um para o outro. — Foi bom te encontrar! E novamente, obrigada pelo suporte!

Nos abraçamos novamente e eu segui o meu caminho, observando a rua e notando que a loja em que trabalhei está fechada. Que milagre!

Cheguei ao meu destino, e logo me apressei em trabalhar após as instruções da dona da casa. Além de limpá-la, ainda tenho que passear com os seus dois cachorros.

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