OO9. elle

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No momento em que percebi que acordei, levei minha mão esquerda à testa ao sentir uma puta dor de cabeça

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No momento em que percebi que acordei, levei minha mão esquerda à testa ao sentir uma puta dor de cabeça. Abro os meus olhos aos poucos e tento me acostumar com a claridade que está invadindo o quarto.

acho que alguém esqueceu de fechar as cortinas.

Uma mão está em volta do meu corpo, virei o meu rosto pra ver o dono dela e noto que quem está me agarrando é o Vinnie, o porquinho do meu vizinho, logo lembro o que aconteceu ontem. Tiro a sua mão e me levanto, me sento na cama e passo os meus olhos pelo quarto.

Observo o loiro ainda dormindo e não consigo negar o quão lindo ele é.

Percebo que fiquei o encarando demais e mudo a direção para onde eu dormi.

Um grito involuntário escapou da minha garganta no momento em que percebi onde eu havia dormido. E não foi por dormir no seu chiqueiro ou na mesma cama que o Vinnie…

E sim, por eu ter feito isso em cima da porra de uma cueca dele.

— VOCÊ É LOUCA? — é a única coisa que sai da sua boca quando o mesmo levantou do chão (ele havia caído da cama com o susto).

— Não grita, eu estou com dor de cabeça. — resmungo.

— Ah, sério? Você que estava gritando igual uma doida. — o olho, e ele está com as mãos na cintura.

Meus olhos se direcionaram para o seu abdômen. Meu Deus! Meu senhor!

— Por que você gritou? — perguntou e voltei a olhar para o seu rosto.

Apontei para a sua cueca no lugar que eu dormi e ele rolou os olhos, respirando fundo. — É sério isso? — questiona e eu assinto. Ele rolou os olhos mais uma vez e se esticou, subindo na cama e pegando a sua cueca.

Ele cheirou. Ele simplesmente cheirou a cueca como se fosse a coisa mais normal do mundo.

— Está limpa, relaxa. — ele diz, ao notar o meu semblante de nojo. Continuo com a mesma cara, e ele se direciona a sua gaveta e coloca a cueca nela. — Estou curioso pra saber o que você faz para descobrir se a roupa está suja ou limpa.

— Eu não as deixo largadas pela casa. Eu tiro as minhas roupas e as coloco no cesto imediatamente — falo. —, então, automaticamente eu não preciso cheirar pra saber se está ou não limpa. — concluo.

Ele riu, negando com a cabeça e se retirou do quarto, me deixando sozinha. Pego os meus saltos do chão e a bolsa, os segurando e o sigo para a cozinha. No momento em que chegou ao cômodo, ele me entrega um copo d'água e um comprimido.

— Quer comer algo? — pergunta e eu nego, abro a minha bolsa e tiro o meu celular de dentro.

— Tenho uma porta para abrir. — respondo, procurando um número de um chaveiro por perto na internet.

Começo a sentir o aroma forte do café e a minha resposta começa a mudar aos poucos. Enquanto disco o número do telefone que encontrei na internet e clicando para ligar, Vinnie coloca uma xícara na minha frente e eu solto os meus saltos no chão, desocupando a minha mão para tomar o café.

you here.Where stories live. Discover now