25.

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— Acharam ele. — Louis informou naquela manhã de sábado.

Havia se passado uma semana e quatro dias desde o desaparecimento de Desmond. A policia ficou na casa de campo por todo esse tempo, sempre de olhos abertos, atentos a qualquer coisa que fosse suspeita. O homem é doente, e disso todos eles sabem, por isso ninguém achou estranho quando o delegado ordenou que ficassem de vigia, para garantir a segurança das pessoas naquela casa.

As buscas aconteceram todos os dias, peritos foram chamados e tudo foi minimamente investigado. Desde o inicio da rota da van, até o local onde ela foi abandonada. Os outros policias que levavam Desmond Styles para Londres, foram encontrados machucados, ferimentos fundos, mas felizmente vivos.

O único morto foi o motorista, os outros foram lesionados, tratados e se recuperam bem. Com isso a policia entendeu que eles não tinham envolvimento com o que aconteceu, e prosseguiram com a possibilidade de ter sido algum dos muitos amigos que Desmond tem.

Agora, o homem não só responderá por todos os crimes contra a esposa e filho, mas também aos ataques a autoridade policial, homicídio também estará na lista, considerando as digitais que foram encontradas na arma do crime, uma faca que estava aos pés do cadáver.

Considerando todas as provas que existem contra ele, só restam apenas duas opções, Desmond passará o resto da vida preso, ou será condenado á morte pelo júri de Londres.

— Onde? — Harry questionou tenso.

— Em uma vila chamada Long Bennington, ele estava se escondendo lá. Não é tão longe do lugar onde a van foi deixada. — explicou calmamente — Lucian espalhou a imagem dele para todas as cidades e vilas ao redor de Doncaster, informou delegacias, passou a informação de que ele era um homem procurado pela justiça, e que se alguém o visse e denunciasse, poderia receber algum tipo de recompensa.

— Levaram ele para Londres? — ele piscava rápido, tentando assimilar o que estava acontecendo.

Os últimos dias haviam sido um inferno para ele. Não conseguia dormir, não conseguia comer, sua mente girava em torno de onde seu pai poderia estar e de como ele o machucaria quando o encontrasse. Desde que entrou naquele quarto, não saiu para absolutamente nada.

Seu café da manhã, almoço, lanches e jantas eram todos levados por Louis. O mais velho fazia questão de lhe entregar a bandeja, não se importou em momento algum de ter que separar sua comida e levar no quarto, se isso o acalmava, então ele fazia.

Anne não ficou muito feliz com a reclusão do filho, queria falar com ele, mas Harry se negou a falar com qualquer um, até mesmo com Louis ele se limitava. Não falava nada além do necessário.

Agora ele conseguia sentir um pouco mais de paz, ao saber que já o encontraram e que agora ele definitivamente iria ser mantido no presídio em Londres.

— Sim, levaram. Ele vai ser mantido nesse presídio até o julgamento, a notícia boa é que agora ele está longe, e vai continuar assim. São muitas provas, todas conclusivas, com testemunhas, vídeos e as últimas atitudes dele são uma contribuição enorme para o processo. — proferiu, suspirando aliviado.

— E qual a notícia ruim? — questionou franzindo as sobrancelhas.

— A notícia ruim é que provavelmente vão colocar você para depor no julgamento, talvez você ainda o veja. — Louis balançou a cabeça em descontentamento, ele não queria que isso acontecesse.

— Ele vai poder chegar perto de mim? — questionou alarmado.

— Não, claro que não. — respondeu rapidamente — Ele não pode. Os seguranças não vão permitir que isso aconteça.

Frustration || Larry StylinsonOnde as histórias ganham vida. Descobre agora