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Desci as escadas e me juntei a ele na pista de dança, dançamos juntinhos e sem eu me dá conta, notei que Samir não tirava os olhos de nós dois. Poucos minutos se passaram e ele veio para a pista de dança com sua esposa. Parecia ridículo aquele papel que estávamos fazendo na pista de dança, a cada girada minha eu podia ver seu olhar furioso, mas não era só o dele, sua esposa impecável o olhava furiosa. Por fim a música terminou e várias pessoas correram em direção aos noivos, foi o momento perfeito para segurar na mão do Vitor e puxa-lo para fora. Conseguimos sair sem ser vistos, peguei uma garrafa de espumante da bandeja de um garçom que saia da cozinha, corremos para a saída rindo como dois adolescentes fazendo travessuras. O motorista ainda estava lá a nossa espera e voltamos ao nosso quarto no hotel.
- Você precisa de ajuda com esse vestido. - Ele se aproximou tirando seu terno e os sapatos.
Ele pegou na minha mão e me girou, começou a soltar o vestido lentamente. Senti um arrepio quando sua boca tocou delicadamente meu pescoço.
- Você fica bem de vermelho. - Sussurrou ele.
Ele me tirou do vestido, guiou-me para me sentar na beirada da cama e ajoelhou tirando meus sapatos. Começou seus beijos delicados na ponta dos pés e subiu lentamente até a minha barriga, foi incrível a forma como ele fazia e sabia todos os movimentos para acelerar minha respiração. Eu o olhei de cima várias vezes, até me levantar e assumir todo o controle. Ele fazia questão de demostrar o quanto gostava da forma que eu conduzia, mas não por muito tempo. Ele apertou minhas coxas e me levou até o sofá que ficava na beira da janela, me acomodou por baixo e pressionou com vontade. Nossa respiração agora sincronizada e a vontade de continuar, presa entre ele e a parede, totalmente suados, não nos demos conta do sol saindo pela janela.
Era tarde quando o telefone do quarto não parava de tocar, talvez uma pessoa impaciente que estava perturbando meu momento de descanso. Vitor já não estava na cama, me pus de pé e peguei o telefone. Eu não entendia exatamente o que a moça da recepção dizia até ela dizer o nome do Samir, revirei os olhos e respondi grosseiramente desligando o telefone.
- Quem era? - Disse Vitor enrolado na toalha secando o cabelo.
- Adivinha? - Me aproximei e disse bem perto do seu rosto.
Revirei os olhos e levantei, ele ficou me olhando sem entender. Segui para o banheiro, eu só queria relaxar e curtir as últimas horas antes de voltar. Fiquei um bom tempo no banho, voltando as horas passadas e vendo em minha pele o resultado roxo em minha coxa. Enquanto eu cantava no chuveiro, notei que o Vitor havia entrado e saído sem dizer nada. Sai do chuveiro, me sequei e quando estava prestes a sair, notei uma roupa minha pendurada no gancho próximo ao espelho. Me vesti e sai em direção ao telefone com a intensão de pedir algo para comer, meu apetite acabou quando eu ouvi uma risada familiar.
- Por fim ela saiu. - Disse Samir em um tom de ironia.
Eu revirei os olhos e me sentei ao lado do Vitor.
- Você deveria estar na sua lua de mel, lembra? - Respondi grosseiramente.
- Eu estarei hoje à noite.
- Estávamos conversando enquanto você estava no banho, ele veio se desculpar, vou deixar vocês sozinhos. - Vitor se levantou.
- Não precisa sair, quero que você escute o que tenho a dizer. - Samir apontou para o sofá.
- Achei que já tivesse dito tudo, eu não tenho mais nada a dizer. - Revirei os olhos novamente.
- Quero me desculpar pelas minhas palavras de ontem à noite, não foi culpa sua. - Ele deu uma breve pausa. - Pude pensar nas minhas palavras ditas e mesmo que nada tenha dado certo entre a gente, por fim você conseguiu alguém e eu também.
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As Vidas De Liz
Random"Eu já não ouvia o que eles diziam, e nem mesmo o choro... Só conseguia focar nos meus batimentos e na respiração dele... Até que houve um disparo!" Após aceitar uma proposta de emprego no exterior, Liz Martínez se apaixona por um estrangeiro, e...