ATRAÇÃO INESPERADA

CAPITULO 26

Jussara

O que deu nele meu Deus, peguei o travesseiro e joguei na sua direção para o acertar mas ele  segurou.

- Ta de TPM Ravi?

- To de TPM sim.

Ele me diz bruto e coloca a calça.

- Vai pra clínica?

-E você o que vai fazer hoje?

Ele não me responde, mas me pergunta, dou um sorriso para ele.

- Vou comprar umas coisinhas com a Consuelo.

- Pro chá de panela?

Ele me olha de um jeito esquisito.

- Sim to tão ansiosa.

- Ah eu não duvido.

O que deu nele, porque me fala desse jeito estranho.

- Vai ter alguma coisa diferente?

Ele me pergunta e dou de ombro.

- Ah o de sempre sabe, brincadeiras essas coisinhas, convidei a safira e ela está ansiosa.

- Ah não duvido.

Ele abotoa os botões da camisa branca e fica me olhando, não posso falar pra ele sobre os homens que vão lá fazer a dança nem Consuelo desconfia, vamos fugir um pouco dos padrões dos chá de panelas vamos dar brindes diferentes para as convidadas elas vão amar .

- Eu vou trabalhar.

Ele se inclinou sobre a cama e eu fiz biquinho esperando pelo meu beijinho, mas o beijinho não veio então abri meus olhos, e vi ele pegando o celular dele ,e depois me dando as costas indo embora, fiquei decepcionada poxa vida .

O que deu nele?

Me levantei da cama e corri a tempo de o alcançar na porta.

- E meu beijinho?

Ele me olhou e jogou um beijinho com muita má vontade aí credo, e depois fechou a porta fiquei triste olhando para a porta e depois me virei para ir para a cama dele, esfreguei meu pé um no outro olhando de pé na cama e sorri lembrando da noite passada.

Ninguém deixa de amar de um dia para outro não é mesmo, mas parei de pensar no Ravi quando senti uma coisa ruim no estomago me joguei na cama de barriga para baixo, abracei o travesseiro e fechei meus olhos e depois de alguns minutos ouvi um barulho de porta se abrindo.

Será que é ladrão, olhei para os lados procurando alguma coisa para acertar no infeliz, mas como não tinha nada peguei meu celular corri para o banheiro.

Deus me livre lutar contra ladrão me amo demais pra perder minha vida.

Me tranquei dentro do banheiro, e ouvi passos dentro do quarto.

Deus por favor não me deixa morrer logo agora que tenho uma naja só pra mim.

Ouço batidas na porta e meu coração dispara.

- Jussara?

Respiro aliviada ouvindo a voz do Ravi, abrindo a porta olhei aliviada para ele.

- O que está acontecendo, você correu para o banheiro?

Ele me olha meio confuso e colocando as mãos na cintura e olhando para dentro do banheiro.

- Nada não.

- Mentirosa.

Ele cruza os braços enquanto me encara saindo de fininho com a maior vergonha.

- Nunca volta depois de sair, achei que fosse ladrão e corri para o banheiro.