9| ǫᴜᴀʟ ᴏ sᴇᴜ ɴᴏᴍᴇ ᴛᴏᴅᴏ?

1.5K 91 62
                                    


Havia se passado três dias desde que estive na casa de Lennon, depois que Martins abriu a porta e viu a gente eu nem sabia onde enfiar a minha cara. Porém fiz a egípcia, comi pizza e fui embora para casa.

Eu estava na ambulância bombeiro, indo para uma ocorrência. Acidente de carro, Maria estava do meu lado e eu conversava com ela, porém ela parecia achar graça de tudo.

— Então o Martins pegou vocês no meio da coisa toda? — ela perguntou.

— A gente nem tinha iniciado, a gente estava se pegando. — falei prestando atenção na estrada.

— Talia, tenho certeza que o Martins já transou, por que disso? — eu olhei para minha amiga.

— Vergonha talvez, Lennon nem me mandou mensagem também.. por que eu teria que mandar? Que saco! — falei frustrada com a situação — Ele viajou a trabalho e eu to aqui.

— Ele sabe o que você faz? — ela perguntou.

— Não, nem tive tempo... Porra Maria, você queria que na primeira oportunidade eu virasse pro cara e falasse "Ei eu sou do corpo de bombeiro", sabe que eles fogem, ainda mais por eu estar sempre me arriscando.

— Lennon não é o Mauricio, você tem que tirar esse embuste da cabeça. — Maria disse.

— Conselho do amigo aqui, se o cara correr no primeiro momento de dificuldade é porque não serve para você. — Pablo que até então estava calado dirigindo falou — A gente aguenta coisa pra caralho.

— Sim eu sei, mais porra...

— Você ta afim dele! — minha amiga disse surpresa.

— Sério!? E você percebeu agora ou quando eu falei que fui para casa dele mesmo com os amigos estando lá? — fui sarcástica.

Ela não respondeu, ficamos em silêncio quando chegamos no local do acidente, meu coração acelerou, um carro Volvo, do mesmo estilo de Lennon tinha colidido com outro carro.

— Merda! — falei — Pablo afasta os curiosos.

Descemos do carro e eu fui observando toda a área, a parte da frente do volvo estava toda amassada, mais não estava com risco de explosão e nem havia gasolina vazando. Não tinha ninguém no carro o que me deixou um pouco nervosa, Maria prestava atendimento as pessoas da frente.

Havia umas pessoas juntas falando, cheguei perto e senti um aperto no coração, Lennon estava sentado no chão com a cabeça para trás. Ao seu lado estava Leozin, e Martins.

— Afasta pessoal! — gritei — Dante, pega a maca e vamos retirar.

Olhei pros meninos que olhavam curiosos.

— Talia? — Lennon perguntou.

— Qual o seu nome todo? — perguntei ignorando o sentimento que me corroía por dentro.

— Você sabe gata...

— Responde, por favor.

— Lennon dos Santos Barbosa Frassetti. — assenti, coloquei uma luz próxima de seus olhos e o vi seguindo.

— Sente dor em algum lugar? — perguntei.

— Estava de cinto de segurança. — assenti — Está tudo bem com eles? — olhei para Dante.

 —  Sim, sinais vitais normais. — falei para mim mesma — Consegue levantar? — olhei para Lennon, que me encarava um tanto curioso.

— Por que não ligou? — ele perguntou.

— Você também não ligou. — respondi.

— Você comeu uma pizza e saiu fora gata. — levantei e olhei para o lado.

— Vamos levar eles pro hospital, fazer uns exames. — falei — Rapaz t com um corte na testa, tem que limpar. — me referi a Lennon.

Ajudei Lennon a entrar na ambulância e os meninos iriam de Uber até o local depois de ligarem pro reboque, no carro da frente ninguém se feriu, mas foram encaminhados para o hospital também. O hospital era próximo, só ligamos a sirene quando estávamos chegando. Estacionamos na parte de trás que era da emergência e levamos para dentro. Um técnico de enfermagem veio até nós.

— Situação?

— Acidente de carro, bateu na traseira do outro. Trouxe porque abriu um corte acima do supercilio, e para fazer exame. — falei entregando a prancheta para ele — Sinais vitais normais.

— Rosinha, você fez o que no cabelo? — perguntei para uma enfermeira, colega minha.

— Um corte, tem aquele encontro hoje. — sorri e dei uma piscadela para ela.

— Vai arrasar. — respondi.

Lennon ficava quieto, até que o reconheceram.

— Cara você é o L7? — o maqueiro veio — Você é brabo.

— Valeu cara. — respondeu fazendo um toque com o cara.

O médico chegou e perguntou o que aconteceu. O examinou e anotou.

— Vou pedir para que limpem esse corte e vou passar medicamento para dor apenas hoje e depois você pode ir embora. — Lennon concordou.

Cheguei perto e olhei bem para ele.

— Eu preciso ir. — falei olhando para ele — Você já ligou para seus pais?

 — Já. — eu ia me virando para sair só que ele me chamou, me aproximei dele e ele falou baixinho — Você ta gostosa pra caralho de uniforme.  

Dei um sorriso de canto. E sai fora. 

Nossa clima é igual deserto do Atacama...

Buenoooooos!!! Mais um capitulo no ar, to sem palavras para vocês! 

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

Buenoooooos!!! Mais um capitulo no ar, to sem palavras para vocês! 

E esse clina que esquentou e esfriou assim?? kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk" rindo de nervoso com esses dois! 

Comentem ai o que esperam dos próximos capítulos!! 


𝓟𝓸𝓭𝓮 𝓕𝓲𝓬𝓪𝓻  ||  L7nnonWhere stories live. Discover now