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Onde Talia vê Lennon pela primeira vez e dai em diante parecia que tudo contribuía...
ᴇ ᴛᴏᴅᴀ ᴠᴇᴢ ǫᴜᴇ ᴇᴜ ᴏ ᴏʟʜᴀᴠᴀ ᴇᴜ sᴇɴᴛɪᴀ ǫᴜᴇ 𝓹𝓸𝓭𝓲𝓪 𝓯𝓲𝓬𝓪𝓻, ᴍᴀɪs ᴇᴜ ɪᴀ ᴇᴍʙᴏʀᴀ ᴘᴏʀǫᴜᴇ ǫᴜᴀɴᴅᴏ ᴇʟᴇ ᴍᴇ ᴘᴇᴅɪᴀ ᴘᴀʀᴀ ᴠᴏʟᴛᴀʀ, ᴇʀᴀ ɴᴀ ʜᴏʀᴀ.
#1NEWADULT 17/04/2022
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Havia se passado três dias desde que estive na casa de Lennon, depois que Martins abriu a porta e viu a gente eu nem sabia onde enfiar a minha cara. Porém fiz a egípcia, comi pizza e fui embora para casa.
Eu estava na ambulância bombeiro, indo para uma ocorrência. Acidente de carro, Maria estava do meu lado e eu conversava com ela, porém ela parecia achar graça de tudo.
— Então o Martins pegou vocês no meio da coisa toda? — ela perguntou.
— A gente nem tinha iniciado, a gente estava se pegando. — falei prestando atenção na estrada.
— Talia, tenho certeza que o Martins já transou, por que disso? — eu olhei para minha amiga.
— Vergonha talvez, Lennon nem me mandou mensagem também.. por que eu teria que mandar? Que saco! — falei frustrada com a situação — Ele viajou a trabalho e eu to aqui.
— Ele sabe o que você faz? — ela perguntou.
— Não, nem tive tempo... Porra Maria, você queria que na primeira oportunidade eu virasse pro cara e falasse "Ei eu sou do corpo de bombeiro", sabe que eles fogem, ainda mais por eu estar sempre me arriscando.
— Lennon não é o Mauricio, você tem que tirar esse embuste da cabeça. — Maria disse.
— Conselho do amigo aqui, se o cara correr no primeiro momento de dificuldade é porque não serve para você. — Pablo que até então estava calado dirigindo falou — A gente aguenta coisa pra caralho.
— Sim eu sei, mais porra...
— Você ta afim dele! — minha amiga disse surpresa.
— Sério!? E você percebeu agora ou quando eu falei que fui para casa dele mesmo com os amigos estando lá? — fui sarcástica.
Ela não respondeu, ficamos em silêncio quando chegamos no local do acidente, meu coração acelerou, um carro Volvo, do mesmo estilo de Lennon tinha colidido com outro carro.
— Merda! — falei — Pablo afasta os curiosos.
Descemos do carro e eu fui observando toda a área, a parte da frente do volvo estava toda amassada, mais não estava com risco de explosão e nem havia gasolina vazando. Não tinha ninguém no carro o que me deixou um pouco nervosa, Maria prestava atendimento as pessoas da frente.
Havia umas pessoas juntas falando, cheguei perto e senti um aperto no coração, Lennon estava sentado no chão com a cabeça para trás. Ao seu lado estava Leozin, e Martins.
— Afasta pessoal! — gritei — Dante, pega a maca e vamos retirar.
Olhei pros meninos que olhavam curiosos.
— Talia? — Lennon perguntou.
— Qual o seu nome todo? — perguntei ignorando o sentimento que me corroía por dentro.
— Você sabe gata...
— Responde, por favor.
— Lennon dos Santos Barbosa Frassetti. — assenti, coloquei uma luz próxima de seus olhos e o vi seguindo.
— Sente dor em algum lugar? — perguntei.
— Estava de cinto de segurança. — assenti — Está tudo bem com eles? — olhei para Dante.
— Sim, sinais vitais normais. — falei para mim mesma — Consegue levantar? — olhei para Lennon, que me encarava um tanto curioso.
— Por que não ligou? — ele perguntou.
— Você também não ligou. — respondi.
— Você comeu uma pizza e saiu fora gata. — levantei e olhei para o lado.
— Vamos levar eles pro hospital, fazer uns exames. — falei — Rapaz t com um corte na testa, tem que limpar. — me referi a Lennon.
Ajudei Lennon a entrar na ambulância e os meninos iriam de Uber até o local depois de ligarem pro reboque, no carro da frente ninguém se feriu, mas foram encaminhados para o hospital também. O hospital era próximo, só ligamos a sirene quando estávamos chegando. Estacionamos na parte de trás que era da emergência e levamos para dentro. Um técnico de enfermagem veio até nós.
— Situação?
— Acidente de carro, bateu na traseira do outro. Trouxe porque abriu um corte acima do supercilio, e para fazer exame. — falei entregando a prancheta para ele — Sinais vitais normais.
— Rosinha, você fez o que no cabelo? — perguntei para uma enfermeira, colega minha.
— Um corte, tem aquele encontro hoje. — sorri e dei uma piscadela para ela.
— Vai arrasar. — respondi.
Lennon ficava quieto, até que o reconheceram.
— Cara você é o L7? — o maqueiro veio — Você é brabo.
— Valeu cara. — respondeu fazendo um toque com o cara.
O médico chegou e perguntou o que aconteceu. O examinou e anotou.
— Vou pedir para que limpem esse corte e vou passar medicamento para dor apenas hoje e depois você pode ir embora. — Lennon concordou.
Cheguei perto e olhei bem para ele.
— Eu preciso ir. — falei olhando para ele — Você já ligou para seus pais?
— Já. — eu ia me virando para sair só que ele me chamou, me aproximei dele e ele falou baixinho — Você ta gostosa pra caralho de uniforme.
Dei um sorriso de canto. E sai fora.
Nossa clima é igual deserto do Atacama...
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Buenoooooos!!! Mais um capitulo no ar, to sem palavras para vocês!
E esse clina que esquentou e esfriou assim?? kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk" rindo de nervoso com esses dois!
Comentem ai o que esperam dos próximos capítulos!!